Blog do Chico Maia

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Outra sugestão para jogo de reabertura do Independência: EUA x Inglaterra

O Eduardo Dias é desses que devem seguir o lema: “já que perdeu a tampa; o negócio é chutar o balaio”.

Se dinheiro público não é problema, vamos gastar mais uma pequena fortuna para inaugurar o Independência.

Mas é uma ideia.

Confira:

“Chico,

Prá se pensar um pouco.. elocubrando aqui nesta tarde de segunda andei pensando: já que gastou essa pequena fortuna para refazer o Independência, uma sugestão. Porque não fazer um amistoso entre as seleções dos EUA e da Inglaterra que proporcionaram o jogo mais famoso deste estádio. O que iria trazer de renda na venda de direitos, ingressos, placas, fora a mídia espontânea. Pode parecer maluquice mas não é.. estamos prestes a sediar uma Copa do Mundo e Belo Horizonte sairia na frente das demais sedes. Uma espécie de cartão de visitas..

A viabilidade a curto prazo disto aí não sei deve ser muito difícil mas se for o caso é interessante mesmo depois da inauguração do estádio uma partida destas. Certamente atrairia um bom público e se bem explorado comercialmente daria um bom retorno.

Abraços,

Eduardo Dias


Ao invés de se gastar mais dinheiro público, uma ideia eficaz para reinaugurar o Independência

O jornalista Juliano Paiva deu uma boa sugestão para o jogo de reinauguração do Estádio Independência, em sua coluna no portal Dom Total.

Confira: 

* “Só uma sugestão para a reinauguração”

O Independência já tem data definida para a reabertura: 25 de abril. A reinauguração acontecerá num jogo amistoso do centenário América contra um time sul-americano.  Todos esperam que seja uma equipe top. O Boca Juniors, o Estudiantes, o Vélez ou a Universidad de Chile, por exemplo.

Depois de tantos gols contra com atrasos, seria um grande mico reabrir o Independência trazendo o Godoy Cruz, o Zamora ou o Alianza Lima.

De toda forma, registro aqui minha sugestão. Atlético e América têm boas chances de se encontrarem nas oitavas de final da Copa do Brasil. Seria muito bacana reabrir o Independência com este clássico no dia 25 de abril. Relembrar o tradicional clássico das multidões. O estádio certamente ficaria lotado e seria um jogo “pra valer”.

Já que não é possível reabrir com a Seleção Brasileira, melhor seria ter um “jogo de verdade” como o tradicionalíssimo América x Atlético. 

* http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=2644


O clássico à moda antiga e em paz, como sempre deveria ser!

Vejam que beleza de narração do Elismar Santos, do prazer de se curtir o grande clássico, em paz, mesmo com a tradicional tensão e paixão entre os adversários. Repetindo: adversários, e não inimigos, como tantos idiotas querem enxergar o futebol.

À moda antiga, no interior.

Lá em Coração de Jesus, Norte de Minas, a 650 Km de Belo Horizonte; 72 Km de Montes Claros.

Aliás, todos os textos do Elismar são da melhor qualidade e vale a pena acessar do blog dele:

http://www.elismarsantoss.blogspot.com.br/

* “DIA DE CLÁSSICO”

ELISMAR SANTOS

Ontem foi dia de Clássico na capital. As torcidas em polvorosa, os jogadores em ritmo de concentração, a imprensa correndo para um lado e para outro. No interior também tinha Clássico, mas numa toada diferente, sem alarde, sem pressa, sem exageros, porque tudo isso faz mal ao sertanejo.

Primeiro tinha o almoço com a família, porque, antes de tudo, vêm as coisas de Deus. Um franguinho caipira, com quiabo; arroz de forno, feijão tropeiro e uma cachacinha para abrir o apetite. Depois, uma caminhadinha pela praça da matriz, que é para fazer o quilo e colocar as conversas em dia. Daí sim, vai-se ao grande clássico.

O jogo é pela televisão e a reunião em um dos barezinhos da cidade. Não há torcida única ou demarcação de território. Sentam-se todos juntos pelas mesas espelhadas. Um, mais apressado, levanta a mão e chama o garçom; pede uma cerveja e o papo começa. Os palpites são muitos e os resultados vários. A balbúrdia é intensa, mas se finda com o apito inicial.

Jogo tenso, intenso. Os torcedores com o coração acelerado e garrafa passando de mão em mão. O tira-gosto do lado, que e para não faltarem as forças. Os gols saem rápidos, rasteiros, empolgantes. Não tem brigas, apenas provocações, gozações, gritos de gol. A polícia passa, apenas para garantir a ordem; a ambulância desce a rua, sem correria, sem sirene, numa ronda rotineira. O tempo voa e a vida passa.

Finda-se o clássico. Não há vencedores nem vencidos, apenas a impressão de que aquele foi um jogo bom, como os clássicos de outras épocas. Um pequeno grupo se reúne junto à porta, para fazer a resenha final; conversam alto, alterados pela loirinha, enquanto outros seguem para casa. Ainda tem a missa; o jantar e, depois, dormir, porque não é todo dia que a cidade passa por tanta badalação.

* http://www.elismarsantoss.blogspot.com.br/

Informações sobre Coração de Jesus, enviadas pelo próprio Elismar, a quem agradeço:

CORAJESUS

* “Coração de Jesus é uma cidadezinha no Norte de Minas, distando 72 quilômetros de Montes Claros, cidade polo da região e uns 650 quilômetros, mais ou menos, da capital mineira.

A cidade possui aproximadamente  26 mil habitantes e sobrevive da agricultura familiar e do comércio. Tem como grande atração a vaquejada, que acontece no início de Junho, data do aníversário da cidade (01 – 06- 1912), sendo que a mesma completa neste ano o seu centenário.

Aqui também foi encontrado o maior fóssil de dinossauro da América Latina, que está exposto na UFMG.”

IGREJA_MATRIZ

Igreja Matriz


Wagner Mancini se corrigiu e o Galo pagou pelas próprias falhas

Wagner Mancini foi coerente ao manter o Cruzeiro com três atacantes, mas esbarrou num Atlético impecável no primeiro tempo. Se foi ousado para começar jogando, Cuca também foi, ao escalar como titular o Bernard que voltava de contusão grave e poderia estar sem ritmo de jogo.

O técnico atleticano se deu melhor no primeiro tempo porque além de Bernard, todo o meio campo alvinegro esteve bem, e no ataque Danilinho e André aproveitaram as oportunidades que tiveram.

* Outro jogo 

Na segunda etapa o técnico cruzeirense tirou o lateral Marcos que fez um primeiro tempo muito ruim e Walysson. Apostou na força do Everton e na criatividade do Roger. As mudanças funcionaram e a Raposa passou a dar as cartas. Anselmo Ramon perdeu uma chance inacreditável em uma bola cruzada por Montillo, mas se redimiu momentos depois aproveitando um vacilo do goleiro Renan Ribeiro, que não conseguiu cortar o cruzamento. 

* Equilíbrio

O jogo voltou a ficar equilibrado; Guilherme perdeu grande chance na cara do Fábio, depois da bola bater na trave, e no ataque seguinte, o Cruzeiro não perdeu a sua vez. De novo Montillo encontrou Anselmo Ramon dentro da área, mas dessa vez ele não perdoou.

O empate ficou de bom tamanho pelo que erraram e acertaram os dois times.

* Razoável 

Pressionado antes do jogo pelos dirigentes, e durante, pelos jogadores dos dois times, o árbitro Renato Cardoso Conceição foi razoável. Deveria ter expulsado Roger pela agressão por trás ao Danilinho; acertou na expulsão do Pierre, que já tinha cartão amarelo e fez falta dura no Montillo.

Clubes e até a imprensa deveriam colaborar mais com os árbitros mineiros. Os que vêm de fora não sofrem tanta pressão, e isso influencia no trabalho deles. 

* Os nomes

Anselmo Ramon foi o grande nome do jogo, pelos gols e pelo que jogou. Vem subindo de produção e tem a confiança do treinador que tirou Wellington Paulista para a entrada do Walter.

Danilinho fez um bom jogo e se redimiu da falta de profissionalismo fora de campo. Esperto, mais uma vez fez o seu marketing pessoal com a torcida ao provocar os jogadores do Cruzeiro.

* Corda bamba 

Irritado com as vaias, o goleiro Renan Ribeiro quase machucou a mão ao dar um soco na porta do vestiário depois do jogo. Com atitudes assim demonstra que não está suportando a pressão de ser goleiro do Atlético.

No Cruzeiro o mais criticado foi o lateral Marcos. Joga muito mais do que jogou no clássico, mas estava visivelmente nervoso e foi substituido no momento certo.

* Sorte não! 

Os dois técnicos mantiveram o equilíbrio e respeito mútuo nas entrevistas após a partida, porém, para evitar críticas públicas aos seus jogadores, Cuca exagerou ao dizer que o Cruzeiro empatou na “sorte”.

Ora, ora! O goleiro Renan falhou no primeiro gol, e Fillippe Soutto perdeu bola quando tentava sair para o contra ataque, originando o empate azul.

Isso não é sorte; são falhas, e competência do adversário. 

* Só na última 

A próxima rodada será marcada pela expectativa em torno do primeiro e do último classificado para a fase decisiva, mas principalmente para a luta contra o rebaixamento.

O Democrata Pantera pode repetir a façanha do ano passado quando escapou no apagar das luzes. Lamentável que o Uberaba esteja correndo risco de deixar o Triângulo fora da disputa do ano que vem.

Mas Villa Nova, Boa e América-TO também correm risco.

* Essas e outras notas estarão em minhas coluna de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!


Fundador de torcida organizada não usa mais camisa dela nem do clube

As torcidas organizadas conseguiram chegar a uma imagem tão ruim que qualquer entrevista com alguma liderança de qualquer uma delas provoca sentimento de repulsa.

Porém, o assunto é mais complexo do que parece e vale a pena se inteirar de aspectos que passam batidos na discussão.

Um dos fundadores da Gaviões da Fiel, Chico Malfitani, falou à Folha de S. Paulo coisas importantes.

Mas ele não integra mais a torcida e nem veste a camisa dela ou do Corinthians para ir a um estádio.

Algumas feridas tocadas por ele são reais em qualquer parte do Brasil, como por exemplo, a cumplicidade de muitos dirigentes com o esquema mafioso dessas torcidas. Muitas recebem ingressos para ir aos jogos do time e em troca apoiam incondicionalmente os dirigentes, além de não sofrerem nenhuma represália por usar a marca do clube.

Várias torcidas são verdadeiras empresas e lucram alto com camisas, bonés, chaveiros, excursões para jogos dos time e por aí vai. Usam a marca do clube e não pagam nada para tal.

Um jogador famoso é contratado e já chega ao aeroporto usando o boné ou a camisa de uma determinada torcida, sem que ela pague nada ao clube ou ao jogador, que entra no jogo como cúmplice também.

Claro que o clube facilita este acesso ao atleta.

Na imprensa há companheiros que também entram no jogo, por interesse financeiro ou político.

Todos estes ingredientes, mais a impunidade, viram uma bomba de efeito retardado e dá no que dá: violência, mortes e afastamento de pessoas de bem dos estádios.

Veja a entrevista do Chico Malfitani:

* “Entrevista – Chico Malfitani”

Os cartolas se provocam, e a Gaviões que é violenta?

Fundador da maior torcida do Corinthians fala das brigas, critica clubes, mídia, TV e polícia e se diz contra a extinção das organizadas

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Chico Malfitani, 61, jornalista, sociólogo e publicitário, acomodou-se em uma cadeira de sua sala e avisou. “Não vou falar o que a Folha quer. Vou falar o que eu acho.”

Em 1969, a garagem dos avós dele serviu de primeira sede da Gaviões da Fiel, torcida organizada que ele fundou com outros 15 amigos no bairro do Bom Retiro.
Hoje, segundo o site da torcida, são mais de 90 mil afiliados.

Ex-marqueteiro de Luiza Erundina, Francisco Rossi, William Dib e Eduardo Suplicy, Malfitani falou sobre as origens da torcida e, principalmente, os caminhos que tornaram o futebol paulista violento a ponto de matar, como no último dia 25, em que dois palmeirenses foram mortos por membros da Gaviões.

Condenou as brigas, mas defendeu a Gaviões; reclamou da mídia, que, para ele, tem culpa no cartório. Falou até do papel de Lula naquilo que chama de “crescente onda de ódio ao Corinthians”.

Folha – Quando fundada, qual era o propósito da Gaviões?
Chico Malfitani – Éramos um grupo de garotos, eu tinha 19 anos. Fundamos a Gaviões para derrubar a ditadura do Wadih Helu, que usava o clube fazia 11 anos para suas eleições de deputado. Dentro do clube, o associado não conseguia se organizar. Qualquer movimento era reprimido. Então éramos garotos, uns 15 ou 16, de todas as partes da cidade, que se sentavam sempre no mesmo lugar. Nos unimos para organizar a torcida e derrubar o presidente do Corinthians.

E o que mudou na torcida desde então?
A Gaviões mudou porque a sociedade mudou. Quantas pessoas morriam assassinadas em um fim de semana de 1969? Está se cobrando um comportamento da Gaviões como se estivéssemos em uma sociedade suíça. E os meios de comunicação são os maiores incentivadores. Outro dia, o Sportv estava metendo o pau nas organizadas às 11h30 da manhã. Nisso, entram cenas do MMA, sangue escorrendo. O Galvão [Bueno] gritando ‘direita, esquerda’, o cara socando o outro, e isso é civilizado? Os dirigentes se provocam, dão declarações irresponsáveis. E depois a Gaviões é violenta?

Mas a própria polícia detecta criminalidade dentro das torcidas.
Quem diz que só tem marginal nas torcidas nunca foi a um estádio. Não podemos transformar essas torcidas num Taleban. De 70 mil sócios [da Gaviões], 300 brigaram. Qual o percentual? Há indução à violência, games, banalização da morte. E a gente quer que o torcedor esteja à parte disso como? A sociedade mundial está violenta. E o Brasil, principalmente os meios de comunicação, não faz nada para mudar.

O que houve naquele domingo, quando dois palmeirenses foram mortos?
Neste episódio não tem justificativa, mas há uma explicação. Antigamente, não existia isso de juntar 20 pessoas e chutar a cabeça do cara no chão. Não existia na torcida nem na sociedade. Em 28 de agosto do ano passado, espancaram o Douglas [Karim Silva, corintiano] até a morte. Passaram a moto por cima dele e jogaram o corpo no rio. Requintes de crueldade. Não houve punição até hoje. Você não consegue controlar um grupo de pessoas que não aguenta mais. Aguardou-se de agosto do ano passado até duas semanas atrás para que a polícia tomasse uma providência sobre o garoto que foi massacrado. Não deram bola. Chegou a um ponto em que quiseram se vingar. Deu nessa tragédia. Cabe aos dirigentes das torcidas e dos clubes pacificarem as coisas.
A Gaviões enviou à polícia um relatório de confronto com as vias mais perigosas da cidade. Não teve inocente, e não teve massacre. Se teve algum aspecto não negativo nessa tragédia, foi que ao menos foram dois grupos numerosos que se encontraram. Absurdo. Mas não houve 50 pessoas esmagando
um coitado. Foi horroroso, não concordo, jamais participaria disso.

Concorda com a proibição das torcidas?
Talvez no sentido de baixar a poeira neste momento de crise. Foi útil para que todos reflitam um pouco. O trabalho da polícia tem que ser de mais investigação. O tráfico de drogas entrou pesado em outras torcidas. Tem que investigar. Mas está havendo uma caça às bruxas, não vejo uma intenção real de pacificar as torcidas.

Algumas pessoas defendem a extinção delas.
Vamos acabar com Israel? Com a Palestina? Afeganistão? Não. Amar um clube não quer dizer que você precise aniquilar o adversário. Há uma minoria que convive com violência no dia a dia. Mas pergunte a qualquer dirigente de organizada qual é a torcida menos violenta. É a Gaviões. Não há orientação em relação à violência, nada. Não se acaba com as torcidas porque as pessoas existem. Você pode acabar com as sedes, proibir camisa, mas elas vão continuar indo aos jogos do mesmo jeito. A questão é que o garoto que vai para a torcida organizada só escuta uma pessoa: o dirigente da torcida organizada. É o espaço dele. Por isso tem que haver um trabalho dos dirigentes das torcidas. Veja a nota oficial da Gaviões e a nota da Mancha. Na Mancha, o pessoal mais velho, Paulo Serdan, foi largando [a torcida].

A Gaviões nasceu batendo de frente com a diretoria do Corinthians, mas hoje anda de mãos dadas com ela…
Não. O Andres [Sanchez, ex-presidente do clube], a vida toda foi da Camisa 12, que é uma dissidência da Gaviões. A Gaviões sempre teve uma atitude independente, não há essa subserviência, não existe [ a prática de] dar ingressos. Se você frequenta o estádio, sabe que a organizada é quem apoia o time do começo ao fim. Dirigente não gosta de cobrança. Desde que pintou a história do Itaquerão, a questão política, houve um acirramento do ódio. Tenho amigos palmeirenses, são-paulinos. Virou um ódio. As pessoas têm ódio do Corinthians. A questão política, Lula, Serra, PSDB, a Copa do Mundo, dinheiro público, acirrou os ânimos através da mídia. Nós, torcedores, sentimos isso. Você não torce para o São Paulo, você prefere que o Corinthians se ferre. Era diferente. Não havia aquele ódio. Se vir um cara na rua com outra camisa, um cara quer matar o outro.

Continua indo aos jogos?
Todos. Vou na arquibancada. Mas nunca mais vesti camisa da Gaviões nem do Corinthians no caminho ao estádio. Há anos não faço isso. Há muito ódio, e esse ódio só será resolvido se os dirigentes tomarem providências. Quanto o futebol fatura hoje? A Nike, a Globo, o Ricardo Teixeira? À custa do sangue desses coitados que vão se matar?

Ficaria tranquilo se seus filhos fossem ao estádio com a Gaviões?
De ônibus, hoje, não ficaria. A violência fora do estádio é enorme. Mas houve momentos piores. A polícia não pode encarar o torcedor como bandido. O que precisa ser feito é uma UPP [Unidade de Polícia Pacificadora]. A PM manda 600 homens para desalojar o Pinheirinho, manda 400 da tropa de elite para a USP e, para evitar um confronto que estava agendado pela internet, manda duas viaturas? O que querem, afinal? Que tudo exploda e o futebol fique elitizado?


Opinião de cinco jornalistas sobre o clássico

O jornal O Tempo publicou alguns palpites da imprensa sobre o clássico deste domingo. Tive o prazer de ser ouvido pelo autor da reportagem, Breno Wajtershan:

* “OPINIÕES E PREVISÕES”

Jornalistas esportivos da imprensa mineira analisam o primeiro clássico de 2012 

Junior Brasil, Leonardo Figueiredo, Chico Maia, Thiago Nogueira e Thiago Prata apontam vários fatores que podem ser decisivos no confronto entre Atlético e Cruzeiro 

BRENO WAJTERSHAN

Siga em: twitter.com/super_fc 

O maior clássico de Minas Gerais terá mais um capítulo escrito neste domingo, quando a bola rolar para Atlético e Cruzeiro, a partir das 16h, na Arena do Jacaré.

Além da tradicional rivalidade que envolve os dois clubes, a partida desta décima rodada do Campeonato Mineiro terá um ingrediente a mais: o histórico 6 a 1 aplicado pela Raposa no último clássico. Goleada que ainda está viva e presente na memória dos torcedores, da imprensa e de grande parte dos jogadores.

Por esse motivo e por todos os outros fatores que envolvem um dos maiores clássicos do Brasil, o SUPER FC entrevistou consagrados jornalistas esportivos mineiros, que analisaram este primeiro Atlético e Cruzeiro de 2012.

Entre os quesitos abordados estão pontos fortes e fracos de cada equipe, favoritismo, vantagens e desvantagens de cada time.

Confira abaixo as análises:

Thiago Prata – Jornalista do Jornal OTEMPO

Vejo como pontos positivos do Atlético a dupla de zaga, que se mostra segura e ajuda bastante o ataque. Os dois volantes, Pierre e Leandro Donizete, são excelentes marcadores. A dupla de ataque, formada por André e Guilherme, é de muita qualidade. Guilherme é um jogador muito técnico, podendo ajudar também na armação. O principal nome, no entanto, é Bernard, que pode fazer uma jogada diferenciada e decidir uma partida. Já os pontos negativos passam pelo goleiro Renan Ribeiro, que tem mostrado insegurança nas partidas. A lateral esquerda ainda não tem um titular definido. Acho que o Triguinho é a melhor opção, pois melhora o sistema defensivo.

No Cruzeiro há tempos que o principal nome está debaixo das traves. Como o meia Montillo tanto diz, Fábio é um goleiro que ganha jogos. E ele será importante no clássico novamente. O armador argentino também é um dos maiores destaques. Dos pés dele pode sair uma grande jogada, um cruzamento certeiro ou belos gols. O trio de atacantes vem mostrando também muita disciplina tática e contribuído até na marcação. Já os pontos negativos passam pela linha de defesa do Cruzeiro, que não está à altura do restante do time. Apesar da melhora dos laterais e dos zagueiros, a defesa ainda não demonstra confiança à torcida.

Acredito que nunca haverá favorito em clássicos. A história cansou de mostrar isso. Ainda mais agora, não dá nem para dizer quem vive melhor momento, pois ambos têm desempenhado um bom papel, mesmo tendo enfrentado equipes bem abaixo da média. O interessante é que os dois entram com pressões distintas. O Cruzeiro entra com a necessidade de vitória para ser líder e o Atlético, além de garantir a primeira colocação, precisa vencer bem o rival para tentar apagar a goleada por 6 a 1 no último Brasileiro.

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Leonardo Figueiredo – Comentarista do Sportv

Como pontos fortes do Atlético vejo uma bola parada muito boa, principalmente aérea, com dois zagueiros muito altos. Zaga do Cruzeiro é mais baixa. Velocidade! Este é o grande trunfo do Atlético. Bernard pela esquerda, movimentação constante de André e Guilherme, além de um provável Neto Berola no 2º tempo. Mexida tática do Cuca: segura o Richarlyson como um 3º zagueiro pela esquerda e libera Marcos Rocha. Assim tem 5 homens no meio-campo (um a mais que o rival) e uma chegada com Rocha pela direita, além de Bernard pela esquerda. Tem deficiência no setor de criação. Time ataca muito pelos lados e pouco pelo meio. Muito dependente de Bernard e Rocha pra chegar. A jogada com os dois atacantes, que são muito inteligentes, jogando próximos e tabelando pelo meio, deve ser mais utilizada.

Já o Cruzeiro tem o talento individual de Fábio e Montillo, que são sempre decisivos. Se o Mancini jogar com os 3 atacantes complica a vida do Cuca em fazer 3 zagueiros com Richarlyson. Um volante teria de vir fazer a sobra ou o próprio Marcos Rocha. O que deixaria 4 contra 4 no meio. Anselmo Ramon tem se dado bem, jogando encostado nos zagueiros, fazendo pivô. Zagueiros do Atlético são fortes e altos. Porém, lentos. Não sei se seria o jogo ideal, ficar encostado neles. Wallyson joga aberto na esquerda (se jogar né) pode explorar bem o espaço deixado pelo Marcos Rocha. Se jogar o Roger, terá de correr. Se ficar caminhando e distribuindo jogo na frente da zaga, facilita para o Cuca adiantar um volante na marcação dele, e acaba se complicando. Perde a bola, estoura na zaga ou toma o gol.

Acredito que não existe favorito. Neste clássico não. Já houve em outras ocasiões, mas nesta não. É o primeiro grande teste para os dois.

Imagino que a provável ausência de Leandro Donizete no Atlético, seja muito prejudicial. Em termos de escalação, o Cruzeiro sai na frente, pois não tem desfalques importantes. Em relação à presença da torcida do Atlético, pode ser benéfica, desde que apoiando o time. Ainda tenho receio com relação ao comportamento da torcida, pois sei que ela ainda não esqueceu o 6×1. Isso pode impulsionar os jogadores do Atlético, como também prejudicar se a pressão for muito forte. Isso, só saberemos na hora do jogo.

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Chico Maia – Colunista do Jornal OTEMPO

Este clássico é farto em surpresas e falar em favoritismo de alguém é correr o sério risco de se dar mal; basta lembrar o jogo passado, quando, na teoria o Atlético era favorito e tomou um sonoro 6 x 1. Torcida única também não tem nenhuma influência dentro das quatro linhas, quando se trata de adversários desse nível. Ruim apenas para a beleza do espetáculo nas arquibancadas. Os dois times estão numa sequência de vitórias, há muitos anos não vista, mesmo no Campeonato Mineiro, o que mostra um equilíbrio entre eles; porém, não quer dizer que estejam já montados para o Brasileiro, especialmente em condições de brigar na parte de cima da tabela; pelo contrário.

O nível dos adversários no Mineiro é muito ruim, exceção feita apenas ao América, que foi uma presa mais difícil para os dois. Até nas virtudes e vulnerabilidades entendo que há equilíbrio entre eles, que estão com o meio campo e ataque afiados na marcação de gols, mas o sistema defensivo deixa a desejar. Em todos os jogos do Mineiro e Copa do Brasil que já fizeram este ano, vi falhas absurdas, de buracos na defesa e bolas cruzadas na área sem interceptação. Contra adversários melhor qualificados teriam tomado gols que poderia comprometer seus resultados.

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Junior Brasil – Comentarista da Rádio Itatiaia

No caso do Atlético, penso que o treinador Cuca é um dos pontos positivo, já que ele tem feito um bom trabalho. No setor defensivo, o Réver se encontrou na defesa juntamente com Pierre. A velocidade da equipe e o crescimento do futebol de Guilherme, mais o fato de André ser um artilheiro, são outros pontos de destaque. Em contrapartida, a irregularidade em alguns lances do Renan Ribeiro, a lateral esquerda que não se acertou, a falta de um meia e as chances desperdiçadas por André são os pontos negativos.

Já o Cruzeiro tem como pontos positivos a segurança do Fábio. O time parece ter conseguido encaixe. Montillo, que é um craque, vive um bom momento do ataque. Em contrapartida, a defesa não se acertou. Victorino muito mal, as laterais ainda estão em débito e também falta um substituto para Montillo.

Acredito que não existe favorito, os dois times vivem momentos parecidos. A vantagem é do Atlético, que joga com o apoio do torcedor, contudo, a cobrança do atleticano existe e é forte, com relação a goleada sofrida ano passado. Ou seja, a vantagem pode se transformar em desvantagem.

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Thiago Nogueira – Jornalista OTEMPO

Embora seja pouco considerado pela torcida, o fato do Atlético estar 100% na temporada mostra que o time está se acertando. Os atacantes são os principais pontos positivos do time, afinal, o Galo tem o melhor ataque da competição, com quase três gols por jogo. Guilherme está em ascensão e enfrenta seu ex-clube (no ano passado, não esteve tão bem no clássico do primeiro turno do Brasileiro). O André é o artilheiro do time, não marca a três jogos, mas deve estar “faminto”. Por outro lado, a goleada de 6 a 1 no último jogo é o ponto negativo que os jogadores do Atlético terão que lidar. Haverá muita cobrança da torcida e eles vão entrar pressionados. Qualquer passe errado, qualquer vacilo, as vaias vão cair em cima. É preciso muito sangue frio.

Pelo lado celeste, o poderio ofensivo do Cruzeiro também é muito forte. O Wellington Paulista, Wallyson, Walter e Anselmo Ramon estão brigando para ver que faz mais gols. Fábio é outro fora de série, que pode ser decisivo para o resultado. Por outro lado, a instabilidade de Diego Renan pela esquerda talvez seja o ponto franco do Cruzeiro.

O Atlético tem uma base, mas o Cruzeiro se acertou com os reforços que chegaram. A permanência de Montillo deu confiança ao restante do grupo. Aquela derrota para o Guarani mostra-se justificável hoje porque era uma estreia. Atlético e Cruzeiro venceram praticamente os mesmos times, de mesmo nível. Não vejo favorito. Mas acho que o comportamento da torcida do Galo vai ser o diferencial. No ano passado, o Cruzeiro estava em dificuldades, mas a torcida cruzeirense apoiou o tempo inteiro. Se a torcida do Atlético se limitar a cobranças, pode ser prejudicial à equipe.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=55710,ESP


Informações e comentários dos companheiros do blog

Alguns comentários de quinta e sexta-feiras que destaco para os senhores.

Eu quem agradeço ao Rdoney, do excelente blog “Radioamantes, que nos enviou:

 “Como um dos responsáveis pelo blog Radioamantes, agradeço pela divulgação. Seu blog é um canhão. Abraços.”

Rodney

radioamantes.wordpress.com

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Por falar em Rádio, de vez em quando alguém pergunta por grandes companheiros que deixaram seu nome na história da comunicação mineira e nacional.

Tive o prazer de trabalhar e aprender muito com o José Calazans, na Rádio Capital. Excelente locutor, dono de um vozeirão e que gritava “balançou a roseira”, antes de emendar o gol.

Pois hoje ele enviou informações do seu paradeiro atual, atendendo a tantos que vivem perguntando por ele.

Confira:

“Chico,
Acompanho o seu Blog diariamente.

É uma maneira de relembrar os bons tempos que passei em Minas Gerais entre 1971 e 1986 onde trabalhei nas rádios Guarani (2 vezes), Itatiaia, Inconfidência, Capital, Ouro Preto e Visão de Uberlândia. Embora aposentado oficialmente, na prática continuo no batente. Aqui em Goiânia estou no Rádiojornalismo da Rádio Brasil Central (Agência Goiana de Comunicações).

Em Brasília, trabalho como Locutor Esportivo da Rádio Bandeirantes -DF, afiliada à Rede Bandeirantes de Rádio.
Um abraço e obrigado pela atenção.

José Calazans de Santana Filho. – Goiânia – Goiás

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Do Canadá chegou comentário do Lúcio Mesquita, muito interessante sobre as gangs fantasiadas de torcidas organizadas que infernizam a vida de tanta gente.

Antes do relato dele uma pergunta: tem parentesco com o Dr. Lúcio Mesquita, que foi um ótimo presidente do Tribunal de Justiça da Desportiva da Federação Mineira de Futebol?

“Chico,

Vi no seu blog a matéria sobre a pelada de atleticanos e cruzeirenses. Acredito que a boa convivência seja a regra e o equívoco está em tratar as brigas de gangs com algo realmente ligado ao futebol. Não são. Essas gangs existiriam com ou sem o futebol, do mesmo jeito que existem gangs de jovens em todo o mundo. Elas existem por inúmeras razões, e são casos de polícia, não de esporte. Em muitos locais, como nos EUA, elas estão divididas por raças. No Brasil existem outras, como dos skinheads, mas as que se infiltraram dentro do futebol são as mais complicadas de combater, pois os próprios clubes e torcidas organizadas acabam acobertando os marginais travestidos de torcedores. No resto do mundo, as brigas de gangs são localizadas e tratadas como brigas de gangs. No Brasil, são brigas de torcedores e o marginal morto, não é mais membro de uma gang e sim um torcedor morto defendendo as cores do clube! Quanta bobagem. Uma atitude dura dos clubes e das autoridades é necessária para forçar as torcidas organizadas a expulsar esses elementos, e como qualquer gang que desrespeite a lei, o primeiro remédio é cadeia. E se a imprensa parasse de chamar isso de briga de torcedores e pasasse a chamar de briga de gangs, já ajudaria a separar o que é torcedor do que é marginal vestido com a camisa do clube. Sou Atleticano e há muito já não vou aos jogos, mas algo que sempre me impressionou muito é que nos gritos e refrões da Galoucura, o principal objeto de adoração é a própria Galoucura e não o Galo, o que já mostra que o foco não é o clube e sim a gang.

Lúcio Mesquita – Toronto, ON

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O Sérgio Luiz Leite tem um blog muito legal, voltado ao Cruzeiro, passado e presente, e está informando o endereço:

Chico, boa tarde!
Tenho um blog chamado Baú do Cruzeiro no qual publico vídeos antigos sobre o Cruzeiro. Envio pra você um link com vários clássicos que tinha em meus arquivos e outros que pesquei na internet. Espero que goste. Um abraço!

http://baudocruzeiro.blogspot.com.br/2011/01/jogos-entre-cruzeiro-e-atletico-ja.html

Sérgio Luiz Leite – Belo Horizonte

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E pra finalizar por hoje, essa ótima charge da página dois da Folha de ontem, que retrata muito bem e com justiça a situação de Demóstenes Torres, o Senador que virou lixo.

Mais um entre tantos políticos brasileiros, apanhados com a mão na massa:DEMOSTENES

E mais uma “verdade verdadeira”, do Duke, hoje, no Super Notícia:

DUQUE


Mineiros não começam bem na segunda fase da Copa do Brasil

O Ipatinga perdeu em casa, 1 x 0,  para o Grêmio.

Do portal do O Tempo:

* “Coelho até tentou, mas não saiu de um 0 a 0 com Goiás”

América empata e leva decisão por vaga para Goiânia

AFC

Com o resultado, time mineiro tem a vantagem de igualar marcando gols para se classificar

ANTÔNIO ANDERSON

O América não conseguiu fazer seu dever de casa e apenas empatou sem gols com o Goiás, ontem, na Arena do Jacaré, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil.
Melhor para o clube goiano, que, na próxima quarta-feira (11), no Serra Dourada, em Goiânia, vai precisar de uma vitória simples para garantir vaga nas oitavas de final.

O Coelho só garante a classificação com vitória ou com empate com gols. Um novo empate em 0 a 0 faz com que a vaga seja decidida nos pênaltis.

A partida contra o Goiás era para ser a última do América na Arena do Jacaré. Pela tabela da Federação Mineira de Futebol (FMF), o próximo jogo do clube como mandante, no dia 15, contra o Guarani, seria disputado no novo estádio Independência.

Ontem, antes do jogo, a Secopa-MG adiou, no entanto, para o dia 25 de abril a reinauguração do Independência, que poderá receber um jogo do Coelho contra uma equipe sul-americana.
Segundo Afonso Celso Raso, integrante do Conselho de Administração do América, o clube teria como opções o Nacional e o Peñarol, ambos times do Uruguai, Argentino Juniors e Boca Juniors, os dois da Argentina.

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=200145,OTE&IdCanal=3


A convivência ideal entre atleticanos e cruzeirenses

Reportagem do Bruno Trindade, para o jornal O Tempo mostra como deveria ser sempre a convivência entre atleticanos e cruzeirenses.

A razão de ser do esporte é a integração e interação dos povos, além da promoção da saúde.

Infelizmente está do jeito que está, por culpa da ignorância, intolerância e falta de educação, que não poupam ninguém quando a bola rola.

* “Atlético x Cruzeiro”

O TEMPO visitou pelada e propôs um exercício: destacar as eficiências do adversário

Reconhecendo o poder rival

Atleticanos destacam Montillo e Fábio, já cruzeirenses elogiam a velocidade do ataque alvinegro

Publicado no Jornal OTEMPO em 05/04/2012

CAMCRUZ

BRUNO TRINDADE

A rivalidade entre Atlético e Cruzeiro é grande e histórica. Sempre que aparece uma brecha, o torcedor não perde a chance de tirar um sarro do colega, do amigo ou do parente que torce pela equipe adversária.
Se já é difícil entender como aquela pessoa tão próxima consegue torcer contra o seu time do coração, imagina reconhecer as qualidades de seus maior rival?
A reportagem de O TEMPO  visitou uma pelada em que amigos, atleticanos e cruzeirenses, todos os sábados, simulam o grande clássico. Mais do que mostrar a rivalidade em quadra, o encontro foi utilizado como um momento de relativizar o grande encontro do futebol mineiro. E a pergunta foi lançada: qual a qualidade do rival?
O exercício não é dos mais fáceis. É deixar a emoção um pouquinho de lado para analisar o adversário com a razão. Com essa instrução, o técnico em informática e atleticano Júnio Lima Moreira, 24, se rendeu ao talento de dois jogadores do Cruzeiro e que hoje são os maiores ídolos do clube.
“O Fábio e o Montillo sempre fizeram a diferença (para o Cruzeiro). O Fábio já merecia a seleção (brasileira) há muito tempo, isso a gente tem que reconhecer. E o Montillo, por toda a qualidade que ele tem”, afirmou destacou o Atlético.
Do outro lado, a resposta também demorou um pouco para vir. Houve titubeios, mas, com um exercício, o cruzeirense e técnico em segurança do trabalho Luan Júnio, 22, ressalta a qualidade de alguns jogadores e do técnico atleticano.
“Eles (do Atlético) têm o Réver, que é um bom zagueiro e de seleção (brasileira). Além do Cuca, que é um bom treinador, e do argentino Escudero, que é um bom jogador também”, apontou o cruzeirense, que também citou a velocidade de Neto Berola e a boa fase do centroavante André.
Os dois e mais colegas responderam mais perguntas sobre o rival, estimulados apenas a responderem sobre os pontos positivos. Eles são de Dom Joaquim, cidade do interior de Minas, e, há sete anos, decidiram jogar uma pelada todos os sábados para se aproximarem, mesmo no corre-corre da capital.

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=200143,OTE&IdCanal=3


Passado e presente do rádio, radialistas e imagens emocionantes do futebol

Amigos, o Márcio Martins nos enviou um endereço de site dos mais preciosos que este blog já recebeu.

Mexe com todo mundo porque trata exclusivamente do mundo do rádio, de todo o Brasil, com histórias atuais e muita memória.

Por exemplo, o link que ele enviou:

http://radioamantes.wordpress.com/2010/12/26/bayern-x-cruzeiro/

Mostra simplesmente lances do primeiro jogo da decisão do Mundial interclubes de 1976, entre Cruzeiro x Bayern de Munique, com o gramado cheio de neve e uma constelação de grandes craques da história.

E mais interessante ainda, para quem é do rádio, como eu: narração de trecho do jogo, com os inesquecíveis Vilibaldo Alves, Osvaldo Faria e Paulo Roberto Pinto Coelho, em reportagem da TV alemã sobre a forma de se transmitir futebol no Brasil.

Aí você sai navegando pelo portal e descobre coisas, revê gente famosa e nem tanto assim, do país inteiro.

Sensacional!

Ótima diversão para o feriadão.

Os responsáveis pelo trabalho dizem na apresentação do portal:

* “Este é um espaço para a cobertura, discussão e análise do rádio e todas as suas vertentes: AM, FM, Ondas Médias, ondas Curtas, web-rádio, podcasts… o que tiver som, pinta por aqui.

A equipe deste blog tem seus momentos sérios, com discussões acaloradas sobre os últimos acontecimentos no rádio mundial. Mas também sobra tempo para rir, com as histórias, acontecimentos e gafes que só esse meio de comunicação, tão ágil, pode oferecer.

Somos Radioamantes e isso não podemos negar.”

Muito obrigado ao Márcio e confiram:

* http://radioamantes.wordpress.com/