Blog do Chico Maia

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Jornalista é igual a qualquer trabalhador na hora da maldade dos patrões

Para aqueles que pensam que a classe dos jornalistas não sofre sacanagens dos patrões como a maioria das classes trabalhadoras do país.

Do portal Comunique-se:

* “Istoé é condenada a pagar mais de R$ 10 mil para jornalista que virou PJ”

Anderson Scardoelli

O advogado da profissional que entrou com ação contra a revista, Kiyomori André Galvão Mori (foto), afirma que a decisão judicial acaba sendo favorável a todos os jornalistas que são obrigados a trabalhar como Pessoas Jurídicas.

Durante esta semana, a Justiça definiu que a Editora Três, responsável pela Istoé, terá que pagar mais de R$ 10 mil como indenização a jornalista que trabalhava na revista e se tornou Pessoa Jurídica depois de pedido da empresa. A decisão partiu da juíza Carla Malimpenso de Oliveira El Kutby, da 90ª Vara do Trabalho de São Paulo, que aceitou o pedido da profissional.

Em 11 de agosto de 2008, a então secretária de redação da Istoé enviou e-mail para os jornalistas da redação com a informação de que todos teriam dois meses para se adaptar as normas da revista. “Quem compra nota tem 60 dias para abrir empresa e nos entregar os documentos solicitados. Vamos deixar bem claro que não haverá exceções pois corremos um risco muito grande com essas empresas”, informava a mensagem.

A jornalista, identificada como C. R. S, trabalhou por cerca de três anos na Editora Três, atuando parte desse período como “frila-fixo”. Após receber o e-mail da secretária da revista, ela, de acordo com a defesa, seguiu a ordem da empresa e guardou todos os comprovantes das despesas que teve, como os documentos de impostos pagos como Pessoa Jurídica. A publicação não comentou o caso até o momento.

De acordo com o entendimento da juíza, ficou reconhecido o vínculo de emprego com a Istoé e que a jornalista deve ser ressarcida pelos gastos que teve como PJ durante o tempo em que ficou na redação da revista. O valor indenizatório fixado pela Justiça foi dividido em duas partes. R$ 3.040 para constituir empresa e contador e mais R$ 8.116,72 de tributos comprovados. A Editora Três pode recorrer da decisão.

Para o advogado Kiyomori André Galvão Mori (foto), do escritório Mori e Costa Teixeira Sociedade de Advogados, que representa a jornalista, a decisão judicial é uma vitória para todos profissionais da comunicação. “Na Justiça, qualquer fraude contra as relações de trabalho pode ser anulada. Ao se tornar ‘PJ’, o jornalista pode até ter a impressão que está ganhando em salário, mas as perdas em termos de INSS, aposentadoria e demais direitos sociais são incalculáveis no longo prazo”, afirmou o advogado, que também é jornalista e trabalhou na Folha.

* http://portal.comunique-se.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68420:istoe-e-condenada-a-pagar-mais-de-r-10-mil-para-jornalista-que-virou-pj&catid=3:imprensa-a-comunicacao-&Itemid=20


Vem aí o VI Outuno na Serra do Cipó

Um ótimo evento!

Vale a pena acessar, conhecer e participar:

http://outononaserradocipo.com/

montagem-capa

* “BEM VINDOS AO OUTONO NA SERRA!”

Confira aqui todas as novidades e atrações que recheiam a sexta edição do festival mais charmoso do outono. muita música, cultura e gastronomia formam um cardápio perfeito aos visitantes e já apreciadores das belas Serras do Cipó.

O Festival acontece durante 4  finais de semana, com atrações gratuitas na Praça e diversos eventos enograstronômicos e culturais nos estabelecimentos locais. Artistas regionais dividirão o palco com convidados especiais e músicos de renome nacional. Aos apreciadores de um bom vinho, não vão faltar opções de degustação, de nacionais a importados, do novo e velho mundo, além dos espumantes, todos selecionados por sommeliers e especialistas gabaritados.

Jantares temáticos e Festins com chefs renomados mostram o lado mais requintado da Serra do Cipó, além de resgatar a típica culinária regional. Exposições de arte e mostras culturais de artistas locais e convidados, com entrada franca, completam esse belo evento, levando um pouco da arte contemporânea e tendências sustentáveis ao Festival.

A cada semana, novas atrações e um novo tema. Então, conheça a Programação Completa, escolha seus eventos e garanta presença!


Gilberto pode se tornar o maestro do América

Não falei ainda sobre a aquisição do Gilberto pelo América.

GILBEERTO SILVA, GIVANILDO, CLAUDIO PRATESGivanildo recebe Gilberto

Apresentado na sexta-feira, vem para ser “meia” e que ninguém fale com ele em lateral esquerda novamente, pois foi isso que o desgastou no Cruzeiro.

Sabia que não agüentava mais essa posição, mas aceitava quando o treinador pedia que ele quebrasse o galho.

Certamente será muito útil ao Coelho na disputa da Série B. Experiente, líder e continua sendo um ótimo jogador.

A assessoria de imprensa do América enviou fotos, onde a compositora Sharon Acioly esteve visitando o CT Lanna Drumond, e recebeu uma camisa autografada por todos os jogadores, além de acompanhar a coletiva de apresentação do Gilberto.

GIBERTO COM A COMPOSITORA SHARON ACIOLY

E se você é como eu que não sabia quem era essa senhora Sharon, trata-se da autora do “Ai se eu te pego” e “Cada um no seu quadrado”, e que torce pelo América, segundo a asssessoria de imprensa do clube.

SHARON

Ela recebeu a camisa do Coelho das mãos do integrante do Conselho de Administração do clube, Olímpio Naves.


O deputado Romário

Para quem andava se empolgando com a atuação do deputado federal Romário, é bom colocar as barbas de molho.

A diferença básica de Ricardo Teixeira para José Maria Marin, é que o primeiro era contra viradas de mesa, e o atual chefão da CBF, não!

Do portal Uol:

* “CBF conquista apoio do deputado Romário, que aplaude Marin na câmara”

José Cruz
Do UOL, em Brasília

romario-ao-lado-de-jose-maria-marin-em-brasilia-1334176482449_615x470Romário ao lado de José Maria Marin, em Brasília

O presidente da CBF, Jose Maria Marin, conquistou nesta quarta-feira o apoio do deputado Romário, numa seção de rasgados elogios entre o cartola e o parlamentar carioca. A manifestação ocorreu durante participação do sucessor de Ricardo Teixeira em uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados.

“[Gostaria de contar com o] consagrado ex-jogador para ajudar a conquistar a medalha de ouro olímpica. Náo vamos esperar por 2014, junte-se a nós agora”, afirmou Marin. “Conte com o meu apoio”, respondeu Romário, arrancando aplausos dos presentes.

Apesar do discurso otimista de dirigentes da CBF, entre eles o presidente José Maria Marin, os deputados da Comissão de Turismo e Esporte da Câmara alertaram para a fragilidade  no cronograma das obras de infraestrutura, nos aeroportos e mobilidade urbana, principalmente, para a Copa de 2014.

O presidente da CBF, por sua vez, disse que a “grande obra é a construção de uma seleção, que está se formando. A seleção vai transformar em grande alegria a tristeza que tivemos há 62 anos”. Marin, no entanto, preferiu não comentar sobre a manutenção de Mano Menezes após as Olimpíadas.

Dívidas

Marin também afastou a possibilidade de a CBF socorrer clubes endividados, tema muito reclamado pelos parlamentares, diante do gigantismo dos gastos para a Copa e a fragilidade financeira dos clubes do interior, principalmente. “Não vamos premiar o mau gestor”, disse o presidente da CBF.

Os problemas das dívidas dos clubes, trabalhistas e fiscais, se tornaram, assim, o centro dos debates de uma reunião convocada para discutir sobre a organização da Copa.

O presidente da CBF comunicou que está consultando os clubes filiados para conhecer detalhes sobre suas dívidas, “a fim de encaminhar soluções junto às autoridades competentes”.

Na reunião desta quarta-feira foi aprovada ainda a proposta para que um grupo de trabalho, liderado pelo deputado Deley (PSC-RJ), avalie o fracasso da Timemania e apresente “sugestões de mudanças mais atrativas”, disse o presidente da Comissão de Esporte, deputado José Rocha (PR-BA), ex-integrante da bancada da bola

Elogios

O deputado Romário se disse “feliz” ao ver os rumos da CBF com a nova diretoria, em comparaçao ao legado de Ricardo Teixeira. O deputado também elogiou a “integridade de Marco Paulo Del Nero”, e pediu transparência na CBF, assim como a limitações de mandatos dos dirigentes da entidade.

O deputado Romário também apresentou requerimento para convocar os presidentes das federações das 12 cidades-sede. Segundo o parlamentar, a ideia é conhecer o planejamento para cada estádio no pós-Copa.

* http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/04/11/cbf-conquista-apoio-do-deputado-romario-que-aplaude-marin-na-camara.htm


Futebol é trabalho sério e precisa ser levado como tal; diversão é só para quem torce

O Paulo Costa, um dos responsáveis pelo site Guerreiros dos Gramados, sempre nos envia artigos que considera especiais, e repasso aos senhores do blog.

Este, fala da imprensa e tive a seguinte troca de email com ele, lembrando que o texto sugerido, da Viviane Rodrigues, segue logo abaixo do meu retorno ao Paulo: 

“Grande Chico Maia, tudo bem?

Envio artigo da Viviane Rodrigues, para sua apreciação.

Silêncio na zona mista do Cruzeiro  – http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/guerreiras/4486-silencio-na-zona-mista-do-cruzeiro

Abs,
Paulo”

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Caro Paulo, 

ótimo artigo, porém a questão é mais profunda.

Acho uma bobagem tanta entrevista com jogadores, de todos os clubes, de onde raramente escapa alguma coisa que presta.

A maioria não tem o que dizer, e muitos colegas ficam apenas quicando bolas pros caras chutarem.

Este circo é ridículo, mas parece interminável; lamentavelmente.

Pena que a Viviane resumiu o problema ao Cruzeiro, já que todos os grandes clubes sofrem com isso; o Atlético, inclusive.

Semanas atrás, o Hernan Barcos, do Palmeiras, se recusou a fazer papel de palhaço e retrucou na mesma moeda a insistente pergunta que o comparava fisicamente ao cantor Zé Ramalho. Exigiu respeito e seriedade do sujeito que o entrevistava.

Pena que a maioria dos jogadores não tenha essa personalidade para agir dessa forma, pois assim, setores da imprensa, incluindo patrões e empregados, mudariam a forma de tratar o futebol.

Em busca de audiência, e por consequência, dinheiro, tratam o meio como se fosse apenas uma brincadeira e não a profissão de atletas, muitos dirigentes e milhões de pessoas envolvidas direta e indiretamente mundo afora.

Jogador de futebol é tratado de forma paternalista, como criança e muitos pensam que só têm direitos e não deveres, e parte da imprensa é a grande culpada disso realmente.

Aprendi, quando comecei minha vida de repórter, que o futebol é diversão para quem nos ouve, lê e vê; porém para nós, é profissão, e precisa ser tratado com seriedade.

Certa vez, Carlos, ex-goleiro da seleção brasileira, então no Atlético, terminava o treino na Vila Olímpica e o empresário de uma famosa banda de rock nacional o abordou, todo sorridente, propondo um “desafio” em cobranças de pênalti, entre ele e o vocalista da banda, para promover o show que faria em Belo Horizonte.

Sério, Carlos disse a ele: “Olha, aqui é o meu trabalho e certamente você não ficaria satisfeito se eu quisesse cantar junto com o seu vocalista no palco, não é?. Se for o caso, acerte primeiro com o clube para vermos quanto vamos ganhar pelo uso da nossa imagem. Assinamos um contrato e podemos marcar este desafio para o horário e lugar adequados”.

O sujeito saiu puto da vida, falando mal do Carlos e ainda teve a solidariedade de alguns colegas.

Eu e alguns poucos defendemos publicamente a postura do jogador.

Tenho visto redes de TV baixando o nível das coberturas, em busca de audiência das chamadas faixas C e D da população. Felizmente a estratégia não está dando certo, pelo menos para a Globo, que está obrigando alguns ótimos profissionais a fazer papéis ridículos no ar, mais parecendo atores de humor do que jornalistas.

E os que não se adaptam são transferidos de editorias.

Uma coisa é brincar com o tema futebol, como um todo, e de forma respeitosa, como faz tão bem a turma da 98 FM; outra é banalizar o dia a dia, tratando jogadores e telespectadores como imbecis, sem abordar questões realmente sérias do trabalho dos atletas e clubes.

Pegando a própria Globo como exemplo, dá gosto assistir o Esporte Espetacular, aos domingos. Reportagens da melhor qualidade, bem apuradas e produzidas com excelência; dessas que te prendem diante da TV.

Este é o antigo “Padrão Globo de Qualidade”, implantado por Walter Karlk e Boni nos anos 1970, mas que vem sendo trocado nos últimos anos pela futilidade, na guerra para impedir o crescimento de concorrentes que exploram o mundo cão e a tragédia humana.

Ao invés de lutar para melhorar a sociedade, com jornalismo de qualidade e esclarecimento; opta-se pelo mais fácil, barato e trágico.

Agradeço a você e parabenizo à Viviane e ao GDG por levantar essa discussão, que certamente faz com que todos pensemos mais nestes aspectos do futebol e do esporte como um todo.

Abraço, 

Chico Maia

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* “Silêncio na zona mista do Cruzeiro”

GDG – Por: Viviane Rodrigues

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O futebol nasceu durante o período da Revolução Industrial, em Londres, Inglaterra. Seu surgimento foi uma estratégia de políticos e empresários que o usaram para combater os sindicatos dos trabalhadores, que eram explorados em suas jornadas de trabalho nas fábricas. Ainda no século XIX, com o interesse da população no esporte, vários clubes ingleses, em 1890, instalaram telefones nos estádios para que os jornais pudessem cobrir suas partidas. Com essa ação foi iniciada o processo de criação de ídolos.

Mas o que esse resumo sobre a história do futebol tem a ver com o silêncio dos atletas cruzeirenses na zona mista? Muito. Já naquele período os clubes perceberam que para crescerem precisariam dos jogadores de destaques, os ídolos. São eles, juntamente com a conquista de títulos, que conseguem bons patrocínios para o clube e, consequentemente, mais visibilidade na mídia, que é do interesse dos patrocinadores.

Comercialmente falando a decisão dos jogadores de se calarem após os jogos pode não ser boa, mas analisando a relação da imprensa com eles pode ser justificada. Afinal, não é incomum surgirem polêmicas e situações desnecessárias nesse espaço com perguntas muitas vezes capciosas, direcionadas a determinados atletas, apenas para abastecer os noticiários de alguns veículos de comunicação, que abusam de sensacionalismo e têm pouca ou nenhuma criatividade para oferecer um produto melhor ao seu consumidor.

A decisão de se calarem surgiu em um momento tranquilo do time, que vem de uma sequência boa de vitórias, e disputará a fase decisiva do Campeonato Mineiro. Mesmo navegando nesse mar de tranquilidade é fácil observar o exagero de alguns veículos nas críticas a essa decisão. Fico imaginando se o time estivesse em um momento ruim. “Em crise jogadores fazem greve com a imprensa”, “Para evitar cobrança jogadores se calam”, “Futebol ruim dentro de campo e silêncio fora” poderiam ser algumas manchetes em caso de crise.

Muitos jornalistas se manifestam dizendo que o torcedor fica prejudicado, não tendo acesso à opinião dos atletas sobre determinados fatos. Realmente temos menos informações que gostaríamos de ter, mas hoje existem outras maneiras de conseguir a informação. O site oficial do clube e as redes sociais possibilitam isso. É possível também buscar a informação fora do estado, já que muitas vezes os atletas que jogam aqui têm bons relacionamentos com jornalistas de outras praças.

Não é novidade para a china azul a presença de jornalistas declaradamente torcedores do maior rival no estado fazendo a cobertura do dia a dia do Cruzeiro. Quando não se expõem abertamente é fácil perceber quem é, pela maneira como abordam assuntos similares nos dois times. É o caso da agressão de Roger ao adversário no último clássico. O mesmo destaque não foi dado à cotovelada do jogador Escudero a um jogador do Vila Nova, na verdade nem houve questionamento.

Portanto, pela falta de coerência e transparência dos veículos de comunicação de Minas Gerais e seus jornalistas, (lembrando que não são todos, mas a grande maioria) apoio a decisão dos nossos guerreiros de se calarem naquele espaço. Vale lembrar também que durante a semana na Toca da Raposa II, no intervalo dos jogos e ao fim deles, pelo menos dois jogadores concedem entrevistas.

Compreendemos que essa relação, imprensa/atleta, é uma via de mão dupla, um depende do outro. Mas não adianta subirem no pedestal e fazerem discursos prontos aos jogadores ou à torcida dizendo que “jogadores, vocês dependem da mídia para trabalhar e ganhar dinheiro”, ou “se não fosse a imprensa vocês não seriam nada”, porque a mídia também depende deles para sobreviver. Rádios, jornais, revistas, sites e tevês ganham muito dinheiro explorando jogadores, torcedores e clubes.
Sugiro aos colegas jornalistas que deixem a preguiça de lado e sejam mais criativos para preencherem os espaços em seus respectivos veículos. Muitos atletas atualmente têm seus próprios assessores de imprensa. Não esperem que o clube dê todo o material que vocês precisam numa bandeja de prata. Mais uma coisa, respeito é bom e todo mundo gosta, inclusive o torcedor.”

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/guerreiras/4486-silencio-na-zona-mista-do-cruzeiro


Nosso Campeonato é uma mesmice sem fim!

Estamos chegando ao fim de mais um Campeonato Mineiro sem nada a comemorar. Nada para elogiar como alguma novidade ou algum destaque; nem dentro nem fora de campo. E certamente, ano que vem, estaremos nessa época fazendo as mesmas reclamações e lamentos.

O Villa vai continuar perdendo em casa por falta de um estádio digno; veteranos como Marinho estarão fazendo seus golzinhos inócuos, como ontem, pelo Guarani; árbitros continuarão sendo acusados de beneficiar a Atlético e Cruzeiro, na maioria dos casos, injustamente, diga-se.

Rodadas ficarão incompletas porque estádios ainda não estarão em condições de ser utilizados; jogos serão adiados ou mudados de horário, com partidas às 22 horas nos meios de semana; testemunhas de 154 pagantes continuarão resistindo e prestigiando seus times do coração, e grande parte da imprensa vai continuar jogando pra cima, naquele “oba-oba” de sempre para dar audiência e garantir a verba da publicidade.

A cada ano a média de pagantes diminui, porque o público vai se cansando. Nenhuma revelação do interior, nem da capital, e vamos que vamos porque em 2013 tem mais.

* Entre suspensos, machucados e poupados, Atlético e Cruzeiro não tiveram suas forças máximas; e o América usou o todo o time reserva na última rodada da fase de classificação do Campeonato Mineiro.

Serviu para mostrar que os três precisam ficar atentos às suas peças de reposição, pois o rendimento foi muito abaixo do desejável, com direito a vexame do América, goleado pelo Guarani de Divinópolis.

O Cruzeiro perdia de 2 x 0 para o Uberaba até a entrada do Wallyson, no segundo tempo, que mudou o time. E foi ele quem cruzou para Wellington Paulista marcar o primeiro gol e iniciar a virada sobre o último colocado do Campeonato. Lamentavelmente o Triângulo Mineiro volta a ficar fora da elite do nosso futebol, já que o Uberlândia foi eliminado da disputa da segunda divisão.

Os desfalques do Atlético afetaram o ataque, que foi anulado pelo Tupi, porém, serviu para o técnico Cuca fazer um bom teste do Réver como volante, e observar a dupla de zaga com Rafael Marques e Luiz Eduardo. Todos foram bem, com destaque para Luiz Eduardo, que joga sério, é bom nas bolas cruzadas na própria área e não tem medo de arriscar idas ao ataque. 

As torcidas do Tupi e do Atlético se uniram para vaiar os dois times que passaram a tocar a bola e administrar o resultado a partir dos 25 minutos do segundo tempo. O Atlético garantia as vantagens por ser o primeiro da primeira fase, e o Galo de Juiz de Fora, além da quarta vaga, sagrava-se “campeão” do interior. O regulamento propicia isso, e vão se enfrentar novamente nas semifinais.

* O goleiro Giovani foi mais testado contra o Tupi do que contra o Penarol pela Copa do Brasil. Está passando mais confiança que o Renan Ribeiro, cuja esperança agora é a chegada do novo preparador de goleiros, Chiquinho, da seleção brasileira e que estava no Grêmio.

E que já trabalhou no Atlético, em 2004, quando o técnico era o Mário Sérgio.


FRANCK CALDEIRA CONQUISTA ÍNDICE OLIMPICO NA MARATONA DE MILÃO

César Maciel, ex-Secrtetário de Esportes de Sete Lagoas, nos enviou agora há pouco essa ótima notícia, direto de Milão:

“Franck acaba de fazer o tempo de 2h 12m e 3 segundos, ao completar em 6º lugar geral a Maratona de Milao.

Alem de garantir o índice Olimpico, Franck, que fez a melhor marca de sua vida, está entre os 3 melhores tempos do Brasil, no período válido para alcançar a marca, por determinação da CBAt e COB.

A data limite para que mais atletas consigam o índice, ou superem os resultados já conquistados  é o final deste mês.

A prova contou com a presença de vários outros brasileiros na busca do índice, alem da tradicional esquadra africana, que conquistou os 5 primeiros lugares.

Depois de Franck, o melhor brasileiro foi Anselmo Damião, em 8º lugar com o tempo de 2 h 14m e 14 seg.

Um grande adversário foi o clima, além de muito frio, abaixo do previsto para a época, choveu muito, com vários pontos de alagamento, o que prejudica a performance.

Ao final da prova, Franck estava muito feliz, principalmente pela sua superação, visto que há muito tempo não participava de provas desta qualidade e apesar de sentir que estava preparado para um índice melhor, dosou um pouco nos últimos quilômetros, consciente de que chegar e chegar bem era mais importante do que sacrificar toda uma preparação.

Agora é aguardar estes últimos dias e confirmar a presença em Londres, ele esta consciente que fez o melhor e tem certeza que esta recuperando o melhor de sua forma.”


Angú de um dia não engorda cachorro!

A última rodada dessa fase do Mineiro serve para definir os primeiros e últimos colocados. Quem jogará contra quem na fase final e os dois rebaixados.

Na parte de cima da tabela; tanto faz, já que para ser campeão, quem quiser tem que passar pelos três outros concorrentes.

Embaixo, torço para que Uberaba e Democrata-GV não caiam. Clubes tradicionais, de grandes cidades, de importantes regiões do nosso Estado.

Por essas e outras é que urge mudar a forma de disputa do Campeonato.

Acabar com a terceira divisão, ou fazer como os paulistas, onde só jogam na quarta divisão jogadores até 23 anos, incentivando a renovação.

Volto a defender um Mineiro regionalizado, classificatório para a fase decisiva contra Atlético, Cruzeiro América e quem mais estiver nas séries A ou B do Brasileiro.

Os detalhes de quantidade e critérios, seriam acertados por clubes e FMF. Tomara que estejamos vivos para ver um pouco de luz e bom senso na cabeça de quem manda no nosso futebol, pois essa fórmula do estadual é falida, absolutamente desinteressante e a média de público pagante mostra isso; sem falar da qualidade técnica, da pior qualidade.

Aliás, essa é a realidade de quase todos os estaduais do país, mas os cartolas, principalmente das federações não querem mudar, para não perder poder nem dinheiro.

Vejam essa notícia do O Globo, que mostra situações inacreditáveis do estadual do Rio, envolvendo um dos elencos mais caros do futebol das Américas:

“Estadual, uma competição que não cheira nada bem para o Flu”

Abel conta que tirou dinheiro do bolso para comprar material de limpeza em jogo em Campos

RIO – Uma moça nem tão bonita assim deixou Abel Braga com os pés na lama. Ao tentar caminhar pelo terreno inóspito do estacionamento do estádio do Bangu, o treinador do Fluminense viu que a sujeira está por todos os lados em certos palcos sem estrutura do Carioca. Fez uma revelação de torcer o nariz.

— Em Campos, no Estádio Godofredo Cruz, tirei dinheiro do meu bolso para comprar material de higiene, porque o vestiário que os jogadores do Fluminense ficaram estava imundo, fétido e sem a menor condição de abrigar um time de futebol antes de uma partida. Antes, não queria falar para não parecer desculpa, mas é impossível fechar a boca para a falta de estrutura do nosso campeonato — disse Abel.

Fechar a boca é impossível, mas levar a mão ao nariz na tentativa de amenizar o problema é uma solução tão paliativa quanto a encontrada ontem em Moça Bonita. Para fechar os buracos no gramado, diferentes tipos de grama foram usados, cada um de uma cor e qualidade diferentes.

— Com todo respeito ao Bonsucesso (adversário derrotado pelo Fluminense por 2 a 0 no sábado), como vamos pôr um elenco que custa milhões de euros para jogar em um campo horroroso, com 15 tipos de grama e às vésperas de uma semana importante como a nossa na Libertadores pela frente? É muita falta de estrutura nos estádios pequenos que temos jogado e precisamos dar um basta urgentemente — declarou Abel.”

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Algumas manchetes de jornais cariocas de hoje estão dizendo que o “Flamengo fez a sua parte”, e foi eliminado da Libertadores.

Uai, fez a sua parte onde?

Quem fez a “sua parte” foram os que conseguiram se classificar.

A maioria dos jogadores rubro-negros só levou a sério a profissão no jogo final, ontem, contra o Lanus.

Ronaldinho Gaúcho, principalmente.

Aí foi tarde.

Como diz a minha mãe: “Angú de um dia não engorda cachorro”.

Um companheiro de blog perguntou-me ontem o que acho da possibilidade do Elano no Atlético, e respondo:

__ Ainda bem que não deu certo, pois todos os sintomas dizem que trata-se de mais um, que jogou muita bola, mas está com a data de validade vencida.


Marketing bem feito do Figueirense leva Avacoelhada a equívoco

A Avacoelhada twittou: 

* “Critérios pra contratar: versatilidade, desempenho e o nível dos clubes anteriores, comportamento extra-campo, qualidade técnica, experiência

+ a possibilidade de integração no atual elenco e o custo e prazo de contrato. Critérios usados pelo Figueirense para fazer contratações.”

A teoria é corretíssima, mas não se aplica ao Figueirense, que é muito melhor de marketing do que em gestão de futebol.

O clube está nas mãos do empresário Eduardo Uran, um dos mais fortes do Brasil, que põe lá os seus jogadores e técnicos, mas os vende ou os libera a qualquer hora, de acordo com os seus interesses comerciais, claro.

Ano passado, com a ótima campanha do clube catarinense no Brasileiro, grande parte da imprensa brasileira comeu essa mosca e repassou essa balela de que o Figueirense é um “modelo” de modernidade em gestão do futebol.

O presidente deu várias entrevistas em rede nacional e para os jornalões, porém, ninguém alertou que quem manda no futebol do clube não é ele.

Aí quando o empresário resolve mudar de freguesia, a barriga de aluguel que se dane. Como tem ocorrido com vários clubes de “proveta” no Brasil.

Outra twittada da Avacoelhada, e essa vale muito:

“Ônibus da Avacoelhada: América x Guarani, saída da Praça da Estação, domingo às 13h30. Contatos Saraiva 8857-5576, R$ 20,00”


Árbitro do clássico, Roger e o próprio Atlético poderão ser punidos

O TJD da FMF resolveu agir e vai levar ao banco dos réus o Roger pela agressão ao Danilinho e o árbitro que além de não expulsá-lo, não registrou o teor da agressão na súmula.

E que a imbecilidade de quem jogou uma garrafa no gramado durante os 2 x 2 do clássico, pode fazer o Atlético perder mandos de campo.

O Procurador disse que para agir, viu pela TV, além de receber denúncias de um torcedor e do próprio Atlético.

Já que é assim, aquele soco do Wellington Paulista no jogador do Tupi, no início do Campeonato, passou batido, né?

Do Superesportes:

* “Roger, Pierre, Atlético e árbitro são denunciados por incidentes no clássico”

Julgamento no TJD-MG será realizado na noite da próxima terça-feira

A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais formalizou, nesta quinta-feira, denúncias contra o armador cruzeirense Roger, o volante atleticano Pierre, o árbitro Renato Cardoso Conceição e o Atlético por conta dos incidentes no clássico do último domingo. Todos eles serão julgados na terça-feira, às 19h.

O jogador do Cruzeiro pode ser punido com até 12 jogos de suspensão. Roger foi denunciado por uma cotovelada no meia-atacante Danilinho, no decorrer do segundo tempo. Ele está incurso no artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com pena prevista entre quatro e 12 partidas.

Danilinho, por sua vez, não foi denunciado. Já o Atlético foi incurso em dois artigos, 211 e 213, e pode ser punido pelo arremesso de uma garrafa pet com líquido no gramado, durante o segundo tempo. O clube alvinegro pode ser obrigado a desembolsar até R$ 100 mil de multa.

Expulso nos minutos finais do clássico, o volante atleticano Pierre foi incurso no artigo 250 (jogada desleal), com punição de um a três jogos.

Quem também corre risco de punição é o árbitro Renato Cardoso Conceição. A procuradoria do TJD-MG entendeu que ele foi omisso ao coibir a violência durante o clássico. Incurso nos artigos 259 (deixar de observar regra do jogo), 260 (omitir de proibir violência) e 266 (deixar de relatar ocorrências disciplinares), o juiz do empate entre Atlético e Cruzeiro pode ser suspenso com até 660 dias.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/2012/04/12/noticia_interior,214348/roger-pierre-atletico-e-arbitro-sao-denunciados-por-incidentes-no-classico.shtml