Blog do Chico Maia

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Boca na final! Incrível como os argentinos sabem jogar sob pressão. Palmeiras fora da final

Final dia 4 de novembro no Maracanã – Foto: Conmebol

Minha coluna no BHAZ:

Boca faz valer o peso da camisa e elimina o Palmeiras em São Paulo

O Boca vai à final da Libertadores contra o Fluminense sem ter vencido nenhuma partida nos jogos mata-mata. Eliminou o Palmeiras no Allianz Park com todos os méritos, mas jogando pouco e catimbando muito. Certamente a essa altura o Abel Ferreira, que não sabe perder, deve estar acusando a Conmebol de “esquema” para evitar uma final brasileira. Bobagens ao vento do treinador português a cada mau resultado do time dele.

Sem nenhum craque para fazer diferença como em outros tempos o Boca Juniors usou a velha fórmula argentina de amarrar o jogo, catimbar, provocar e atingir os seus objetivos: primeiro, apostar em uma bola. Conseguiu, aos 22 minutos com Cavani, o experiente uruguaio de 36 anos de idade. Estaria classificado com este placar. Aí começou a catimba, comandada pelo capitão Marcos Rojo. Puxão de camisa aqui, fala no  ouvido ali, chutezinho imperceptível no tornozelo acolá e  os jogadores do  Palmeiras entrando na onda, se enervando e revidando. Jogadas mais duras e violentas não ficam fora do cardápio, e como só os árbitros brasileiros apitam qualquer falta, os jogadores do Boca ficaram mais à vontade para sentar o bambu.

Nos abusos, o árbitro uruguaio Andres Matonte já tinha amarelado o Marcos Rojo e lhe deu o vermelho aos 21 do segundo tempo. O Boca sentiu, a pressão palmeirense continuou e aos 28, Piquerez chutou bem de longe e o goleiro Romero aceitou.

Com 1×1 veio o segundo objetivo dos argentinos: ganhar nas penalidades. Aí o Romero se redimiu. Cavani errou a primeira cobrança, chutando à meia altura, do jeito que o Weverton gosta. Mas Romero pegou as batidas do Raphael Veiga e Gustavo Gomes.

Foto: twitter/Conmebol


Quem não faz, leva! Inter paga caro. Fluminense naa final

Cano (esq.) grande nome do Fluminense e John Kennedy. Dupla fez os gols da virada sobre o Inter – Foto: twitter.com/FluminenseFC

Minha coluna no BHAZ:

Inter desperdiça duas chances incríveis e paga caro. Fluminense na final da Libertadores

O velho e sempre atual ditado funcionou mais uma vez: quem não faz, leva!
Aos nove minutos de jogo o Internacional abriu o placar, com Mercado, de cabeça. se aproveitando de tropeço de Fábio no zagueiro Nino na cobrança de um escanteio.


O Fluminense tentava reagir mas o Inter estava muito bem posicionado e saía em contra ataques perigosíssimos. Parecia estar mais perto do segundo gol do que o tricolor carioca empatar.
No intervalo o técnico Fernando Diniz tirou Felipe Melo e Alexsander, colocando Martinelli e John Kennedy. Mudanças que melhoraram demais o Fluminense, mas nem assim os donos da casa pareciam incomodados.


Aos 25, Enner Valencia cabeceou mal, dentro da área e perdeu uma grande chance de matar o jogo. Aos 32 o mesmo Valencia recebeu bola açucarada de De Pena e chutou para fora, rasteiro.
Aos 35 a lembrança de outra frase que também está ficando surrada, de tão verdadeira, do Muricy Ramalho: “a bola pune”. E o castigo começou, com lançamento primoroso do Cano para o John Kennedy que chegou na cara do ótimo goleiro uruguaio Rochet e empatou.


O Internacional foi com tudo buscar o gol da vitória, mas tomou contra ataque, aos 41 minutos. Kennedy retribuiu o presente para Cano, que virou a partida.
Para a alegria incontida da equipe da Globo (aberta) que transmitia o jogo, dando a impressão de estar torcendo apaixonada e fervorosamente pelo “Flusão”. Só impressão, viu gente!

Foto: twitter.com/FluminenseFC


O arrependimento do Botafogo em contratar um português incompetente

Capa do jornal Extra, do Rio, hoje

Camarada chegou com toda pompa, impondo regras, discurso de superioridade como se o Brasil ainda fosse um país pertencente às cortes portuguesas. No primeiro revés em campo, foi pra entrevista coletiva pedindo demissão, dizendo que precisava “proteger” os jogadores e bla, bla, bla… Ninguém entendeu nada e ele continuou. Depois da derrota para o Atlético em Belo Horizonte, disse que havia um esquema para tornar o campeonato mais atraente até as últimas rodadas.

Pressionado por três derrotas consecutivas, escala mal o time e empata em casa com o Goiás.

Caiu. Já vai tarde. Parece que o Botafogo se arrependeu a tempo de tê-lo contratado e quer corrigir antes que deixe escapar o título.

A nota do Botafogo:

“Bruno Lage não é mais o técnico do Botafogo”

Confira o posicionamento institucional desta terça-feira (3) O Botafogo informa que, por decisão de John Textor e do Departamento de Futebol, Bruno Lage não é mais o técnico da equipe principal. O Botafogo destaca o profissionalismo, o caráter e o comprometimento de Bruno Lage no período em que defendeu a camisa alvinegra e fez parte da família. Apesar do início do treinador, com 10 jogos de invencibilidade, os últimos resultados não foram os esperados. Fica o agradecimento do Clube a Bruno e a toda a sua comissão técnica pelos serviços prestados ao Glorioso ao longo dos últimos meses, desejando muito sucesso em seus futuros desafios. Como família, o Botafogo vai buscar no momento soluções dentro de casa. O Clube segue com confiança inabalável e firme no propósito da temporada com o suporte incansável de uma legião de alvinegros apaixonados. Lucio Flavio e Joel Carli (na função de assistente técnico) assumem interinamente o comando do time a partir desta quarta (4) na preparação para a partida de domingo, contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro.


Fortaleza passa o rodo no Corinthians e vai à final da Copa Sul-americana

Minha coluna no BHAZ:

Foto: @Fortaleza Esporte Clube

cabei assistindo até o fim, o Fortaleza fazer 2 a 0 no Corinthians, para chegar à final da Sul-americana com todos os méritos. João Ricardo, goleiro (ex-América) Zé Welison, ex-Galo, são destaques do time cearense, muito bem comandado pelo argentino Juan Pablo Vojvoda. Mano Menezes estreando no banco dos paulistas, gesticulando e reclamando da arbitragem, como sempre. Castelão lotado, 59.349 pessoas, e o Fortaleza merecendo mais gols.


Além do bom time nordestino o que esperar de um adversário que tem um lateral de 38 anos (Fábio Santos), outro de 34 (Fagner), um zagueiro de 36 (Gil), e uma das estrelas do time, meio campista de 35 (Renato Augusto)? No “conjunto da obra”, não tem jeito. Apesar de bons jogadores, com tantos veteranos jogando ao mesmo tempo, o time não aguenta. Tanto que os gols do Fortaleza saíram no segundo tempo.
Bom demais ver o Nordeste com um time forte e bem administrado como o Fortaleza.

Fábio Santos, ex-Atlético, grande jogador, mas com 38 anos não dá pra jogar como lateral – Foto: Rodrigo Coca/@Corinthians

Mano Menezes estreou no Corinthians, e como sempre, reclamando da arbitragem – Rodrigo Coca/@Corinthians


Um conterrâneo campeão do Enduro da Independência

Lucas Barbosa (esq.) e Luciano Vasconcelos Paiva, campeão elite do Enduro da Independência 2024

Minha coluna no jornal SETE DIAS

Todos os “experts” do assunto apostavam que o campeão seria o principal destaque do Brasil no Enduro na atualidade, o capixaba Bruno Crivilin, da Honda Racing, mas lá estava o Luciano Vasconcelos Paiva  28 anos, que para a nossa satisfação dobrada é filho do Jader Henrique Campolina Teixeira Paiva (Japão), amigo de longa data, e Dardânia; neto do saudoso Sérgio Emilio de Vasconcelos Costa, ex-deputado estadual e um dos grandes prefeitos da história de Sete Lagoas.

Mineiramente, comendo pelas beiradas, Luciano arrebentou no quarto e último dia e papou o título, ficando o Crivillin em segundo; e o também capixaba Tiago Wernersbach, em terceiro. Também da equipe Honda Racing.

No blog MX1 mais detalhes: “… chegou ao fim o 41º Enduro da Independência, prova que reuniu 250 pilotos de 17 estados brasileiros com largada em Paraty (RJ) e chegada em Ouro Branco (MG). Foram quatro dias de disputas por um roteiro que também passou pelas trilhas das cidades mineiras de Baependi e Barbacena.

A disputa pelo principal título da tradicional prova de Enduro de Regularidade, da categoria Elite, três pilotos abriram o último dia do desafio muito próximos na pontuação. O mineiro Luciano Paiva somava 136 pontos, contra 135 do capixaba Bruno Crivilin e 121 de Tiago Wernersbach, também do Espírito Santo.

Depois de mais de mil quilômetros sobre a moto, com o melhor desempenho no quarto e último dia da competição, Luciano Paiva conquistou o título de campeão do Enduro da Independência 2023.

“Nunca imagine estar aqui correndo o Enduro da Independência. Comecei a correr em 2019, fui evoluindo e hoje estou escrevendo meu nome na história. Uma coisa que eu nunca imaginava na vida, correndo com grandes pilotos. Só agradecer à minha equipe e aos patrocinadores”, disse Paiva, piloto da Sherco Brasil. que é um dos pilotos mais promissores da nova geração na modalidade… (MX1 Motocross Brasil – Maurício Arruda – Fotos: Alberto Barbosa, Ney Evangelista e Sanderson Barbarini/Mundo Press – https://www.mx1.com.br/blog/luciano-paiva-e-campeao-do-enduro-da-independencia-2023#

Além do Luciano (direita), mais sete-lagoanos fizeram bonito no 41º Enduro da Independência, como o Lucas Barbosa, filho do Aluisio Barbosa, quarto colocado, categoria intermediária

Dupla Gustavo Figueiredo e Renê, que ficou em quarto lugar, categoria duplas iniciantes

Gustavo Henrique, quinto colocado categoria graduado

Leia mais no:

https://www.mx1.com.br/blog/luciano-paiva-e-campeao-do-enduro-da-independencia-2023#


Futebol feio e retrancado, mas dá bons resultados

Foto: Reprodução/SporTV

Minha coluna no BHAZ:

“Futebol de resultado”, com muita paixão e pouca razão

No início dos anos 1980 o sindicalista amazonense radicado em São Paulo, Luís Antônio de Medeiros criou a expressão “sindicalismo de resultados”, em que defendia mais benefícios à classe trabalhadora e menos discussão política e ideologia nas negociações com os patrões. A imprensa esportiva puxou a frase para o futebol e a adaptou para definir treinadores e times que não se preocupavam em jogar bonito e sim em vencer a qualquer custo. Monta-se um sistema defensivo eficiente e vai atrás de um gol, seja em contra-ataque, corner, falta, pênalti, seja lá o que for. A “bola parada”, como muitos dizem.


Rubens Minelli, tricampeão brasileiro, com o São Paulo e Internacional, foi um dos primeiros a ganhar este carimbo e se defendia dizendo que não era nada disso; e sim praticidade: “Se você não tem craques, tem que treinar gladiadores”, dizia.
É o tal “jogar por uma bola”, aplicado por incontáveis treinadores, que tem no Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes, dois bons exemplos.


Depois de muita raiva na torcida, Felipão finalmente está conseguindo encaixar seu jeito no Atlético e os bons resultados estão acontecendo. No jogo contra o Internacional funcionou bem, porém, até sair o gol do Hulk, imprensa e torcida estavam “p” da vida com o técnico por causa do péssimo jogo do Galo, defensivo, acuado, feio.
Eu mesmo pensei comigo: saí de uma ótima festa e deixei de ir a uma outra para assistir a esta “pelada”.
O escaldado companheiro Kleyton Borges twittou: @KleytonBorges “Lamentável ter que admitir que o Felipão está acabando com o time, retrancado e covarde, um absurdo.”
Aí saiu o gol dos Hulk, aos 27 do segundo tempo e o Kleyton voltou à carga: @KleytonBorges “Boa Galô… Fico feliz demais, Mas não tiro uma palavra dita antes.”


No Canal Bica Galo o Marco Geves sugeriu e parece ter sido ouvido pelo técnico do Atlético. @Geves_Galo “Primeiro tempo ruim. Galo só defende, e Inter não consegue muita coisa também no ataque. Felipão precisa mexer no time, eu sacaria Pavón e Edenilson. Zaracho e Igor Gomes seriam meus escolhidos. Coloca 4 homens no meio, empata numericamente, e aproxima Hulk e Paulinho, como uma dupla. Pedrinho joga melhor com um meia o apoiando.”


O comentarista do Sportv, Sérgio Xavier Filho também estava incomodado.
@sxavierfilho “É preciso ter cuidado pra não deixar de destacar a atuação vibrante do time reserva do Inter. Mas que Galo vergonhoso viajou para Porto Alegre! Parece um time de 8 contra outro de 11”.
O Fael da TV Alterosa também não perdoava.@faelslim: “Mariano pega a bola e tem campo. Ele pede pro Pavón subir, pois o atacante fica no campo de defesa. O time não quer passar da linha do meio-campo.”
Depois dos 2 a 0, dois comentários mais serenos, avaliando com frieza o que aconteceu. Do Célio Batista, a quem agradeço por estar sempre nos prestigiando aqui e do Edu Panzi, um dos melhores comentaristas do país atualmente.


Aliás, o Célio, se não estou enganado, é o mesmo que jogou no Atlético, América e outros clubes nos anos 1980. Era atacante, muito bom. Hoje professor de Educação Física. Disse ele:
“Levou um vareio até os 20 do segundo tempo. Depois mostrou que tem uma defesa segura e um time experiente e um técnico como ele mesmo disse: agora a equipe aprendeu a jogar como eu gosto e eu estou conhecendo como eles jogam melhor. Com o tempo este conhecimento aumenta. Um treinador bom e experiente só precisa de tempo.” (Célio Batista)
O Edu twittou: @edupanzi “1º: Inter dominou boa parte do jogo;
2º: Everson salvou o Galo;
3º: Felipão mexeu/leu bem. Deu mais intensidade por dentro, com Igor Gomes (entrou bem d+) e força pela direita, com Edenilson. Recuperou o meio campo;
4º: Galo aproveitou suas chances, Inter não;
5º: Futebol!!”

É isso aí!


Empate ruim para Cruzeiro e América no Mineirão

Minha coluna no BHAZ

Foto: twitter.com/AmericaFC1912

Jogo abaixo do esperado e empate ruim para Cruzeiro e América Ambos precisavam da vitória para chegar mais perto do que almejam neste Brasileiro. O Cruzeiro para não entrar no bolo contra a zona da degola, além de aspirar vaga naa Sul-americana. O América para ainda continuar respirando na esperança de conseguir escapar do rebaixamento.

Luciano Castán abriu o placar para o Cruzeiro – Foto: twitter.com/Mineirao

O Cruzeiro começou pressionando mais e conseguiu abrir o placar aos 20 minutos, com Luciano Castán, de cabeça. O América foi pra cima e contou mais uma vez com o talento de Benítez, que marcou um belo gol, depois de uma ginga de corpo que deixou dois marcadores perdidos. O primeiro tempo ficou nisso.

No segundo, o Coelho não pode contar com Benítez, cansado. Uma perda e tanto, já que ele é o cérebro do time. Por outro lado a Raposa não estava inspirada e nenhum dos comandados do Zé Ricardo conseguiu fazer diferença. Com 30 pontos o Cruzeiro está em 12º lugar, quatro de distância do Goiás, o primeiro da zona do rebaixamento. O Coelho continua na vice lanterna, com 18 pontos, oito abaixo do Goiás, o 17º.

Foto: twitter.com/AmericaFC1912

Matheus Cavichioli teve um problema estomacal e o uruguaio Aguerre fez a sua estreia no gol americano, com boa atuação. Público presente: 44.279 para uma arrecadação de R$1.903.920,00. O Cruzeiro só volta a jogar dia 14, contra o Cuiabá, lá. O América vai ao Castelão domingo que vem, enfrentar o Fortaleza.


O Galo acordou contra o Inter a partir dos 20 do segundo tempo

Minha coluna no BHAZ

Foto: twitter.com/Atletico

Mais cedo, o Fluminense tomou de 3 a 0 do Cuiabá, lá, sem contestações. Pagou por poupar o time principal para o jogo da volta da Libertadores pela semifinal. Enquanto isso o Galo se virava para suportar o bombardeio dos reservas do Internacional no Beira Rio.
Primeiro tempo da pior qualidade, com os reservas do Colorado gaúcho tomando conta com quase 70% de posse de bola.


Veio o segundo tempo e o panorama começou mudar quando as mexidas do Felipão começaram surtir efeito: Igor Gomes no lugar de Pedrinho que não estava bem e a mudança tática. Segundo o próprio treinador do Galo, ele passou a usar o sistema que o Coudet utilizava com mais frequência no Atlético: o 4-1-3-2: “Vimos que não pararíamos o ímpeto do Internacional com aquele esquema. A bola estava queimando no nosso pé. A equipe deslanchou quando o Edenilson foi para a lateral. Ganhamos no sistema do Coudet (4-1-3-2). Vamos aproveitando os jogadores em alguns sistemas que eles já jogaram. Vou me adaptando aos atletas, e eles à minha forma de trabalhar”


Pode ter sido, porém o Everson fez duas defesas espetaculares e Hulk voltou a marcar em lance de genialidade dele, de bicicleta, aos 27 minutos.
No desespero o Inter nervoso, Dalbert errou uma cobrança de lateral e deu presente para que Igor Gomes fizesse 2 a 0.


Com a vitória o Atlético chegou 40 pontos, oitavo lugar, mesma pontuação do Athletico/PR, que é o sétimo e que tem clássico hoje contra o Coritiba no Couto Pereira.
O Internacional numa situação interessante: tem grandes chances de se tornar finalista da Libertadores, quarta-feira, contra o Fluminense, e luta para não entrar na zona de rebaixamento no Brasileiro: está na 14ª posição, 29 pontos e pode ser ultrapassado por Goiás (26) e Vasco (26) Goiás nessa 25ª rodada.
Seu próximo jogo, o Grêmio, no Beira-Rio. O Galo vai pegar o Coritiba, na Arena, domingo, 18h30.

Igor Gomes fez diferença na substituição a Pedrinho no segundo tempo – Foto: twitter.com/Atletico


Inter x Galo: estilos e situações diferentes esta noite

Foto: twitter.com/Atlético

Minha coluna no BHAZ: Confronto Coudet x Felipão no Beira Rio, hoje, promete

Atlético e Internacional deverão fazer um belo jogo pela 25ª rodada do Brasileiro. Os treinadores com estilos de jogo diferentes e times em situação também muito diferentes esta noite, 21 horas, em Porto Alegre.


O Inter poupará seus principais jogadores, pensando no jogo da volta contra o Fluminense pela semifinal da Libertadores. Mas precisa pontuar, pois está na 14ª posição no campeonato com 29 pontos, apenas quatro acima da zona do rebaixamento.
O Galo vai com o que tem de melhor e está na briga para chegar à faixa de classificação para a Libertadores, com 37 pontos, na nona posição.


As prováveis escalações:
Inter: Keiller, Rômulo, Igor Gomes, Nico Hernández e Dalbert; Gabriel; Campanharo, Bruno Henrique e Gabriel Barros; Lucca e Luiz Adriano.

Atlético: Everson, Mariano, Bruno Fuchs, Lemos e Arana; Battaglia e Edenilson; Pavón, Pedrinho e Paulinho; Hulk.

Arbitragem: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC), auxiliado por Luanderson Lima dos Santos (Fifa-BA) e Alex dos Santos (SC).
VAR: Rodrigo Ferreira do Amaral (Fifa-SP)

Interessante é que o Internacional oferece opção de ingresso até por R$ 10 para a sua torcida (sócio Academia do Povo). Para esta partida o mais caro custa R$ 160, chamado por eles de cadeira locada.

twitter.com/SCInternacional


E a batida do Jemerson, hein!?

Minha coluna no BHAZ

Situação faz lembrar Galo dos anos 1990
Qualquer atleta profissional precisa estar no seu melhor estado de saúde para exercer a profissão e dar o devido retorno à instituição que o contrata. Sua vida particular passa a interessar ao público, quando ele não está rendendo o que se espera dele e se envolve em problemas de ordem pública.


Em grande parte dos anos 1990 o Atlético tinha jogadores famosos, montava bons times “no papel”, mas que matava a torcida de raiva. Jogadores que não se cuidavam no dia a dia, tinham até futebol, mas não tinham condição física para aguentar os adversários quando a bola rolava.


No futebol cada dia mais competitivo como nos tempos atuais, quem estiver melhor preparado fisicamente tende a vencer, principalmente quando o jogo se aproxima do fim. Nos esportes coletivos, se uma peça não fizer a parte dela, o time todo vai penar.


Naqueles terríveis anos 1990 o Galo perdia ou empatava jogos inacreditáveis e muitas vezes a culpa caía nos preparadores físicos ou departamento médico, que não tinham culpa nenhuma, já que o problema era o comportamento nada profissional de vários jogadores.


Me lembrei disso ao ouvir a notícia de que o zagueiro Jemerson bateu o carro numa árvore às 5 da manhã de hoje, chegando em casa no condomínio onde mora em Lagoa Santa.
Ninguém sabe ainda, oficialmente, o que aconteceu. Então, não estamos fazendo nenhum pré-julgamento. Em princípio a assessoria do jogador informou que um amigo dirigia o carro, mas depois admitiu que era o próprio.


Nos anos 1990 a diretoria do Atlético tentava blindar os jogadores, passava a mão na cabeça e costumava acusar a imprensa de estar fazendo “onda”, ou que o repórter A, B ou C, seria cruzeirense e estava a serviço do “outro lado da lagoa”, tentando tumultuar o ambiente do Galo.
Tempos em que o Cruzeiro ganhava tudo.

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/e-o-jemerson-hein-situacao-faz-lembrar-galo-dos-anos-1990/