Blog do Chico Maia

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Convocação americana

Do twitter da Avacoelhada   “Caravana da Avacoelhada América x Coritiba, R$ 20,00 Contatos com o Saraiva: 8857-5576”


Brasil Afora: Bela Vista, de Sete Lagoas, lotou Bernabéu contra o Real

Quem é de Sete Lagoas conhece bem o Bela Vista.

Neste feriadão algumas empresas da Rede Globo mostraram ao Brasil e boa parte do mundo um pouco da história desse tradicional e querido clube.

Está em destaque também na seção de esportes do site G1.

Vale a pena conferir:

http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2010/09/brasil-afora-bela-vista-de-sete-lagoas-lotou-bernabeu-contra-o-real.html


Seminário Esporte e Justiça

O especialista em Direito Desportivo mineiro, Dr. Gustavo Lopes Pires de Souza recomenda o

o Seminário Esporte e Justiça, que começa dia 14, organizado pelo Instituto de Direito Desportivo da Bahia, cuja programação está no site: 

http://www.futebolejustica.com.br/inscricoes.html


Nem tanto ao bar, nem à porrada

Um grupo com alguns dos melhores jogadores do país, comissão técnica idem,

com salários em dia e toda a estrutura necessária para fazer um ótimo trabalho não pode ficar na zona do rebaixamento impunemente.

Os próprios jogadores do Atlético criaram esta situação de intranquilidade para eles, dentro e agora fora de campo, com a fiscalização da torcida que vai denunciar os farristas.

 

Bom senso

 

Na atual situação qualquer jogador do Galo, por mais sério e profissional correto que seja, não deve se expor em bares e restaurantes. Se estiver tomando um guaraná vão dizer que é cerveja, se for um café dirão que é um “traçado”, se for refri amarelo falarão que é “Hi-fi”, se for branco a acusação será que trata-se de vodka misturada.

 

Big-Brother

 

Festas em sítios sempre têm alguém para denunciar: um vizinho, um porteiro, um segurança, enfim, não há ambiente alheio ao assunto futebol no Brasil. Ainda mais quando se fala de clube grande e jogadores famosos.

O negócio é evitar e correr o dobro em campo. Quando o time sair da zona do rebaixamento a vida volta ao normal.

 

Exagero nenhum

 

Não vi exagero nenhum na entrevista do presidente Alexandre Kalil à Rádio Bandeirantes de São Paulo. Nada a ver com incitamento à violência como um Promotor de BH chegou a aventar.

Numa próxima entrevista sobre o assunto seria bom que o presidente atleticano frisasse que “porrada não”, pois isso é inadmissível em qualquer situação.

 

Mudou, mas…

 

Até os anos 1980 jogador de futebol aprontava mais fora de campo. Hoje eles são mais profissionais, mas ainda há incontáveis casos de quem abusa e prejudica o time por isso. Quem paga a conta é realmente o torcedor, que além de proporcionar o dinheiro que o jogador ganha todo mês, ainda tem de aguentar a zoação dos adversários.

O baladeiro simplesmente muda de clube e inventa desculpas para justificar o mau desempenho no patrão anterior.

 

Ninguém escapa

 

Todos os clubes correm riscos com profissionais irresponsáveis. O Cruzeiro andou passando por isso em determinados momentos, mas a diretoria sempre age rápido e dá um jeito de botar essa turma para correr. Quando o sujeito tem valor de mercado ela inventa um motivo para afastá-lo e não desvalorizá-lo, até que apareça um clube interessado.

 

Pente fino

 

Mas a vida desses enganadores da bola está ficando cada dia mais difícil. Os clubes estão adotando critérios mais rígidos antes de contratar determinados jogadores manjados e com fama de beberrões.

O pente está ficando cada vez mais fino antes de se bater o martelo na aquisição de alguém, mas ainda assim alguns conseguem bons contratos e matam dirigentes e torcedores de raiva.

Aí, para mandar o sujeito embora é uma novela danada, normalmente com o clube pagando multas milionárias.

 

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia.


O drama de Kerlon e a queda na real de Ramon

Lembra do Kerlon, apelidado como “foquinha”?

Continua vivendo o drama de sucessivas contusões, mas o futebol que mostrou por curto período no Cruzeiro ainda atrai interessados.

É contratado da Inter de Milão.

E o Ramon?

Aquele com quem a torcida do Atlético andou iludida durante um bom tempo e depois foi enganar em outras praças, inclusive no Flamengo recentemente!

Sábado estes e outros jogadores dessa safra, que não explodiram, por um motivo ou por outro, foram alvo de uma boa reportagem da Folha de S. Paulo, com destaque para Kerlon:

 

“focado”

Após passar por 5 cirurgias, Kerlon, 22, se vê mais maduro, prepara a volta ao futebol por baixo e se diz “doido” para aplicar drible que o notabilizou

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Há cinco anos, Kerlon era uma aposta de craque para o futebol brasileiro. Hoje, transformou-se em um jogador atormentado pelas lesões, quase esquecido.
O meia-atacante chamou a atenção no Sul-Americano sub-17 de 2005 graças ao “drible da foca”, jogada em que fazia embaixadinhas com a cabeça. Foi craque e artilheiro do torneio.
O sucesso lhe deu dinheiro e chance no Cruzeiro. Mas seu corpo não estava pronto. Já são cinco cirurgias, “duas de tornozelo e três de joelho”, e um longo período afastado dos gramados.
“Minha última partida foi no começo da temporada passada, pelo Ajax. Daí, machuquei o joelho. Depois, descobri uma lesãozinha no tornozelo e fiz mais uma cirurgia”, declarou o jogador, 22, que está fazendo tratamento em Belo Horizonte.
Desde que virou profissional, Kerlon pouco atuou. Sua última sequência foi no Brasileiro de 2007. No começo do ano seguinte, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Antes de ficar totalmente curado, embarcou para a Europa.
No Chievo, enfrentou mais lesões e só disputou quatro partidas. Mesmo assim, foi para a Inter de Milão no verão seguinte. Mas nunca entrou em campo. Acabou emprestado ao Ajax e voltou a machucar o joelho.
“Nunca me machuquei sozinho. Sempre foi na base da pancada. Só estou inteiro até hoje porque tenho uma cabeça muito forte. Sempre acho que vou me recuperar. Só vou parar mesmo quando não tiver mais jeito”, afirmou Kerlon, que tenta tirar lições positivas do caminho doloroso tomado pela sua carreira.
“Por eu ter saído muito novo de casa, com 13, 14 anos, fiquei ausente da família. Essas lesões fizeram com que eu me aproximasse deles. Passei a ver o mundo de forma diferente. Muitos jogadores da minha idade têm cabeça fraca, acham que podem tudo porque ganham muito dinheiro. A experiência de vida me fez ser homem.”
O que poderia ter acontecido se não fossem as lesões? “Nem tento imaginar onde eu estaria hoje. Poderia estar em um lugar melhor, mas não seria o mesmo. Vou recomeçar minha carreira. Ninguém desaprende a jogar.”
Kerlon falou que estará apto para jogar em dois meses. Aí, terá outro desafio. Além de evitar contusões, terá que reconstruir sua carreira no time que mal o conhece.
O “Foquinha” nunca falou com o técnico da Inter, Rafa Benítez. Seu plano para o futuro passa por novo empréstimo para um time menor. Sua intenção é ganhar ritmo de jogo e se mostrar digno de atuar pela campeã europeia.
“Não fiz nada no futebol para estar em um clube como a Inter. É bom saber que tem gente que ainda confia em mim. Eu recebo meu salário, tenho família para criar. É isso que me consola. Quero voltar logo para retribuir tudo isso. A pressão na Inter é muito grande. Melhor jogar em um time pequeno antes.”
Perguntado se ele pretende voltar a usar o “drible da foca”, considerado uma forma de menosprezo por adversários, ele respondeu: “Estou doido para isso”.

 

Trajetória é comum na safra de 1988

DE SÃO PAULO

Kerlon não é o único de sua geração que brilhou na base, criou expectativa e não cumpriu o prometido.
Os meias Ramon e Celsinho também despontavam como craques na seleção sub-17 de 2005 e decepcionaram posteriormente.
Ramon, cria do Atlético-MG, ganhava R$ 7.000 de salário antes de estrear como profissional. Em 2006, jogou pelo Corinthians graças a um acordo com a MSI. Depois, foi para o CSKA. Voltou da Rússia no começo do ano e teve passagem discreta pelo Flamengo.
O caminho de Celsinho, também passou pelo futebol russo. Após se destacar na Série B de 2005, foi negociado pela Portuguesa com o Lokomotiv. Em baixa, passou pelo Sporting, de Portugal, e retornou ao Canindé nesta temporada. Ficou no banco e deixou o time. Mas o clube português não quer sua volta.
“Existem duas fases de treinamento durante o dia, e uma noite comprida. Isso atrapalha um jovem sem experiência. O Celsinho mesmo disse que fez coisas que não faria hoje”, disse o Vágner Benazzi, que dirigiu o jogador na Portuguesa.
Mesmo o maior astro da safra nascida em 1988 não brilhou como o esperado.
Anderson surgiu no Grêmio como um fenômeno e se consagrou na “Batalha dos Aflitos”. Foi ídolo no Porto, mas se tornou apenas mais um jogador no Manchester United, onde atua como volante -antes, era meia-atacante. (RR)

 

Frase

“Não é possível que vou continuar me machucando até chegar aos 40 anos”
KERLON
meia-atacante da Inter


Americanos em Bragança Paulista

Convocação pelo twitter:

Avacoelhada   Caravana da Avacoelhada para Bragança Paulista. Dia 07/09. R$90,00. Contatos com o Saraiva 8857-5576


Falhas e explicações que se repetem

O primeiro turno do Campeonato acabou e o Atlético parece ter gostado de ficar na zona do rebaixamento.

Na parada da Copa do Mundo já estava lá.

No recomeço deu uma rápida saída, mas voltou e não saiu mais.

Nas explicações para mais uma derrota, ninguém mais conseguiu falar algo convincente.

Tudo filme repetido.

Nem Vanderlei Luxemburgo, nem os jogadores e até nós da imprensa já ficamos repetitivos.

Assim como as falhas a cada jogo que comprometem o time. E de novo, Fábio Costa calculou mal o tempo da bola no cruzamento que originou o primeiro gol do São Paulo.

Goleiro experiente como ele não pode tomar este tipo de gol.

Jogar a culpa em Jataí ou qualquer outro mais jovem é sacanagem.

Os graúdos, cujo futebol está sumido é que têm que se explicar.

Se tantas falhas e conversas se repetem, repito a minha opinião: o Atlético paga o preço de querer mudar um time inteiro durante uma disputa difícil e perigosa como o Brasileiro.

Vanderlei Luxemburgo falhou no planejamento e está com dificuldades para tirar o time das últimas posições.


Montillo x Valdívia: questão de marketing

As escolas de jornalismo põem milhares de novos profissionais no mercado de trabalho anualmente no Brasil, mas os jargões e hábitos se repetem. Por incrível que pareça, oito anos depois, ainda andaram dizendo que Luiz Felipe Scolari conhecia muito bem o time do Cruzeiro pelo fato de ter trabalhado no clube, em 2002.

Com tantas novas mídias e a velocidade da comunicação todo bom treinador conhece todo adversário igual à palma da mão. Qualquer clube grande pesquisa à exaustão a vida pregressa de um possível contratado, dentro e fora de campo.

O resumo de tudo é que quem joga, joga, quem não joga corre, e quem tem mais talento resolve as partidas a favor do seu time. Há jogadores que têm melhores empresários que outros e fazem diferença apenas na imprensa. Questão de marketing. Dois exemplos estavam em campo no Cruzeiro e Palmeiras de hoje: Montillo e Valdívia. O argentino/chileno era um desconhecido no Brasil, porém está dando mais retorno na Toca da Raposa do que o Valdívia no Parque Antártica.

Nessa vitória do Cruzeiro, Montillo mostrou isso.

 

Menos mal

 

Nessas andanças de feriadão em Conceição do Mato Dentro, Dores de Guanhães e adjacências, alguém muito próximo do Gilberto Silva garantiu que ele não foi um dos líderes da radicalização da seleção do Dunga contra a imprensa na Copa da África. Teria sido apenas solidário ao próprio treinador e aos colegas que eram favoráveis a isso: Júlio César, Lúcio e Kaká.

 

Pressão

 

Antes mesmo da derrota para a Ponte Preta sexta-feira, torcedores do América enviaram abaixo assinado à diretoria pedindo a cabeça do técnico Mauro Fernandes. Para mim, um equívoco. Trocas de treinadores durante as competições provocam efeito positivo num primeiro momento, mas depois se mostram frustrantes.

 

Diferente

 

Alguém dirá que o Internacional se deu muito bem trocando Jorge Fossati por Celso Roth que foi campeão da Libertadores. Porém, são competições de regulamentos distintos, onde o mata-mata decide a disputa sul-americana e o brasileiro é por pontos corridos.

Mauro Fernandes trabalha com um grupo barato de jogadores, sem comparação com a Ponte e demais concorrentes ao G-4.


Felicidade e lamentos em Conceição

Estou em Conceição do Mato Dentro, lamentando duas situações da noite de ontem: a derrota do América e uma queimada devastadora no alto da Serra do Cipó.

Não vi o jogo, mas perder em casa, de virada, para um concorrente direto e por placar dilatado é de lascar.

Mas pior ainda foi ver a queimada em toda a extensão do alto da Serra.

Lamentável!

Mas, Conceição continua ótima.

Tem até Shopping!

Uma obra espetacular do Joaquim Costa, na entrada da cidade, com boas lojas, um supermercado ao estilo Mart Plus, VerdeMar e chope da melhor qualidade.

Porém, aqui os bares tradicionais continuam muito especiais e meus preferidos.

Agora, por exemplo, escrevo direto da sacada do “Do Deca Bar”, do Chiquinho, que presta homenagem ao pai, Deca, dando o nome dele ao local.

Deca era uma figura queridíssima em toda a região. Comerciante, primeiro Juiz de Paz de Conceição. Para que tenham uma ideia do prestigio do cidadão, ele teve 106 afilhados, que hoje estão espalhados mundo afora contando os ótimos casos do padrinho.

O bar fica no alto de Conceição, perto do Cruzeiro da Forca, um ponto de referência da cidade, onde os escravos ou condenados pela Coroa Portuguesa por contrabando de diamantes, eram enforcados em fins do Século VXII e XVIII.

Como os senhores sabem, Conceição do Mato Dentro era um importante entreposto da Estrada Real.

Da sacada onde estou, vejo a Igreja de Santana, ao lado à esquerda; em frente, mais distantes, a Matriz, Rosário e o Santuário de Bom Jesus do Matozinhos. Sem falar das montanhas cujas estradas levam ao Serro, Diamantina e tantas outras maravilhas de Minas Gerais.  

A Igreja de Santana foi abençoada pelo Papa que não sei qual, em 1744. Construída no Morro do Vintém, em terreno doado por Gabriel Ponce de Leon.

Vejam só: 1744, reformada em 1888!

E imaginar que o sofrimento de tantos em nossas montanhas e rios por causa de ouro e diamante garantiu a riqueza e o poder de Portugal, Espanha, Inglaterra e França durante tanto tempo.

Tão lamentável como a derrota do América e a queimada na Serra do Cipó é o pouco caso que o Brasil faz da sua história.

Vida que segue!

Para terminar, recomendo o “Do Deca Bar”, assim como os demais da cidade e toda Conceição do Mato Dentro, que fica a 176 Km de Belo Horizonte, via Lagoa Santa, MG-010.

Um lugar bom demais da conta e nem falei das cachoeiras, da música, dos artistas, do Projeto Matriz (que este ano será na Santana), da Festa do Rosário e por aí vai!


Dirigentes dos clubes terão espaço exclusivo no PFC

Antes de pegar estrada, uma última informação, que acabo de receber do gente boa Vitor Daltro, da Textual Corporativo, do Rio.

O PFC vai lançar um novo programa, abrindo espaço para os dirigentes de futebol darem as suas versões do que é falado sobre eles e seus clubes.

Com dois craques do jornalismo na apresentação: o Jorge Luiz Rodrigues, do jornal O Globo, e o José Maria de Aquino.

A lamentar é que o programa será, inicialmente, mensal.

A íntegra da notícia é a seguinte:Jorge_Luiz_Rodrigues_e_Jose_Maria_de_AquinoJorge Luiz (esq.) e José Maria de Aquino – Foto: Sérgio Huoliver

“O PFC estreia no próximo dia 16 de setembro, quinta-feira, o “Camarote PFC” partindo da percepção de que os dirigentes de futebol não possuem um espaço na mídia para divulgar questões além-campo de seus clubes. Apresentado pelos jornalistas Jorge Luiz Rodrigues e José Maria de Aquino, o novo programa do canal especializado em futebol do sistema pay-per-view da Globosat será mensal e terá um representante de clubes a cada edição. O programa “Camarote PFC” também vai ao ar para o exterior pelo PFC Internacional.”