Um grupo com alguns dos melhores jogadores do país, comissão técnica idem,
com salários em dia e toda a estrutura necessária para fazer um ótimo trabalho não pode ficar na zona do rebaixamento impunemente.
Os próprios jogadores do Atlético criaram esta situação de intranquilidade para eles, dentro e agora fora de campo, com a fiscalização da torcida que vai denunciar os farristas.
Bom senso
Na atual situação qualquer jogador do Galo, por mais sério e profissional correto que seja, não deve se expor em bares e restaurantes. Se estiver tomando um guaraná vão dizer que é cerveja, se for um café dirão que é um “traçado”, se for refri amarelo falarão que é “Hi-fi”, se for branco a acusação será que trata-se de vodka misturada.
Big-Brother
Festas em sítios sempre têm alguém para denunciar: um vizinho, um porteiro, um segurança, enfim, não há ambiente alheio ao assunto futebol no Brasil. Ainda mais quando se fala de clube grande e jogadores famosos.
O negócio é evitar e correr o dobro em campo. Quando o time sair da zona do rebaixamento a vida volta ao normal.
Exagero nenhum
Não vi exagero nenhum na entrevista do presidente Alexandre Kalil à Rádio Bandeirantes de São Paulo. Nada a ver com incitamento à violência como um Promotor de BH chegou a aventar.
Numa próxima entrevista sobre o assunto seria bom que o presidente atleticano frisasse que “porrada não”, pois isso é inadmissível em qualquer situação.
Mudou, mas…
Até os anos 1980 jogador de futebol aprontava mais fora de campo. Hoje eles são mais profissionais, mas ainda há incontáveis casos de quem abusa e prejudica o time por isso. Quem paga a conta é realmente o torcedor, que além de proporcionar o dinheiro que o jogador ganha todo mês, ainda tem de aguentar a zoação dos adversários.
O baladeiro simplesmente muda de clube e inventa desculpas para justificar o mau desempenho no patrão anterior.
Ninguém escapa
Todos os clubes correm riscos com profissionais irresponsáveis. O Cruzeiro andou passando por isso em determinados momentos, mas a diretoria sempre age rápido e dá um jeito de botar essa turma para correr. Quando o sujeito tem valor de mercado ela inventa um motivo para afastá-lo e não desvalorizá-lo, até que apareça um clube interessado.
Pente fino
Mas a vida desses enganadores da bola está ficando cada dia mais difícil. Os clubes estão adotando critérios mais rígidos antes de contratar determinados jogadores manjados e com fama de beberrões.
O pente está ficando cada vez mais fino antes de se bater o martelo na aquisição de alguém, mas ainda assim alguns conseguem bons contratos e matam dirigentes e torcedores de raiva.
Aí, para mandar o sujeito embora é uma novela danada, normalmente com o clube pagando multas milionárias.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia.