Blog do Chico Maia

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Em entrevista ao Arthur Moraes, Zezé Perrella fala de candidatura, do Atlético e até do helicóptero cheio de cocaína

Toda entrevista do Zezé Perella é interessante. Por mais que alguém não o admire, tudo que ele fala provoca reações de todas as formas, de amor e ódio. O Arthur Moraes, ex-Itatiaia, bateu um ótimo papo com ele, que está em campanha para retornar à presidência do Cruzeiro.

Foi na página do Arthur no facebook e vale a pena conferir, em três partes.

Parte 1

https://www.youtube.com/watch?v=P63JML0dDsk

Parte 2

https://www.youtube.com/watch?v=MohEBLa0r_A

helicoptero_620

Parte 3

https://www.youtube.com/watch?v=C2t6eOfXdcY

ZZGUST

Zezé e o filho Gustavo, falado para a Secretaria Nacional de Esportes

Aliás, o Zezé fez um desabafo sobre essa questão do helicóptero numa sessão do senado que discutia o impeachment da presidente Dilma. Focou pesado no ex-presidente Lula, que na época também pegou pesado com ele. Está neste link:

lula-serio

https://www.youtube.com/watch?v=y2gouB_F8EI


Barraco na imprensa! Bom também! É o Brasil em discussão. Que haja mais brigas

No frigir dos ovos, audiência para todos os envolvidos.

Sou seguidor da tese do Ricardo Boechat que diz: “quando mais eles brigam, melhor para a sociedade em geral, pois só com essas brigas as verdades e podres de uns e de outros aparecem. O perigo é quando fazem acordos entre eles para acobertar falcatruas; aí quem paga é o cidadão”.

Ele se refere aos políticos, porém, a tese vale para o futebol como um todo, inclusive a imprensa.

Viram este barraco que rolou no ESPN por causa de um humorista do SBT?

 

* Diretor de planejamento artístico do SBT, Fernando Pelegio defendeu o humorista Danilo Gentili –que comanda o “The Noite” na emissora– e criticou os comentários feitos pelo jornalista José Trajano no “Linha de Passe” (ESPN) na última sexta-feira (27).

“Esse José Trajano não merece o microfone que tem. O SBT foi gentil em ceder uma de suas principais estrelas e eles o tratam assim?”, escreveu Pelegio noTwitter. “Naturalmente entende-se por que a Fox Sports vem crescendo”, disse.

“E se a ESPN tem rachas dentro da sua estrutura, sugiro que resolvam tudo antes de pedirem nossos contratados”, acrescentou.

fernando pelegio ‎@fpelegio

Esse José Trajano não merece o microfone que tem. O SBT foi gentil em ceder uma de suas principais estrelas e eles o tratam assim?

fernando pelegio ‎@fpelegio

Trajano e Kfoury falam movidos pelo ódio e naturalmente entende-se o porque FOX Sports vem crescendo.

fernando pelegio ‎@fpelegio

e se a ESPN tem rachas dentro da sua estrutura, sugiro que resolvam tudo antes de pedirem nossos contratados. A polêmica começou na última sexta quando Trajano manifestou solidariedade às mulheres vítimas de abuso no Brasil e criticou a decisão de emissora de convidar “um personagem engraçadinho, que se posta como um sujeito que faz apologia do estupro em nome do humor”.

O comentarista se referia ao humorista Danilo Gentili, apresentador de “talk show” no SBT e que esteve no “Bate-Bola Debate” da terça-feira (24). Ele havia escrito um comentário sobre transar com mulheres bêbadas.

Gentili se defendeu dizendo que o tuíte foi escrito em 2012 se referia ao reality “Big Brother” (Globo), não ao recente caso do estupro coletivo no Rio . O apresentador aproveitou para criticar Trajano por tentar manchar sua reputação.

Diretor de jornalismo da ESPN por 17 anos, Trajano não participou do “Linha de Passe” desta segunda. Estava de folga. Quem abriu o programa foi o comentarista esportivo e colunista da FolhaJuca Kfouri, que se solidarizou com Trajano.

Outro lado

Procurada pelo “F5” após os comentários do diretor do SBT, a ESPN enviou uma nota afirmando que os casos envolvendo os seus profissionais são discutidos internamente.

“A ESPN sempre foi um canal reconhecido por sua credibilidade e independência jornalística, respeitando a pluralidade de opiniões”, disse a emissora.

“Nossos programas seguirão com total autonomia para convidar nomes externos ao canal e todas as questões relacionadas aos nossos profissionais serão discutidas internamente”, acrescentou.

Segundo a assessoria de imprensa da emissora, a folga de Trajano já estava planejada antes da polêmica, e ele retorna à mesa de debates nesta sexta-feira (3).

http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2016/05/10002285-diretor-do-sbt-defende-danilo-gentili-e-critica-comentarios-de-trajano-na-espn.shtml


Quando as coisas vão mal dentro de campo sobra pra todo mundo

Comemoração na conquista da Florida Cup numa “pré-temporada” já dentro da temporada

Vale para todo clube de futebol. Atualmente, Atlético e Cruzeiro é que estão na mira. Quando há um monte de jogadores machucados, mais ainda. Médicos, preparadores físicos e fisioterapeutas são colocados contra a parede. Entre jornalistas e torcedores, muita asneira é dita por quem não tem conhecimento técnico/científico ou não está por dentro do que está acontecendo internamente. Cada caso é específico e são várias as causas de tantas contusões, mas algumas são mais evidentes.

Atletas abusando da ótima noite de Beagá à parte, pouca gente está se lembrando que este ano os nossos clubes tiveram uma competição a mais nos primeiros meses do ano, e o Galo, duas: Florida Cup e Copa Sul/Minas/Rio. Os jogadores mal chegaram das férias, conheceram o então técnico Diego Aguirre e os novos membros da comissão técnica. Daí cinco dias entraram num avião para os Estados Unidos.

No dia 13 de janeiro O Galo entrava em campo para enfrentar o forte Schalke-04 da Alemanha, que estava em plena temporada. Venceu por 3 a 0 e quatro dias depois venceu o Corinthians, 1 a 0, sagrando-se campeão do torneio.

Na época todo mundo bateu palmas, o clube estava “abrindo mercado”, enfrentando clubes de peso e incluindo mais um troféu à galeria de Lourdes.

Mas tudo tem preço e as consequências de se jogar em alto índice de exigência de rendimento antes da hora estão cobrando agora, quatro meses depois. O normal de todo início de temporada brasileira é começar jogar nos últimos dias de janeiro, primeiros de fevereiro.

O time daqueles dois jogos: Victor; Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva (Erazo) e Douglas Santos; Rafael Carioca (Eduardo), Leandro Donizete (Lucas Cândido), Dátolo (Juan Cazares) e Luan (Carlos); Thiago Ribeiro (Hyuri) e Lucas Pratto (Patric).


Como disse o Orlando Augusto, o Dr. Gilvan arriscou demais ao chamar jovens e inexperientes para comandar o profissional do Cruzeiro

Dr. Gilvan não é a Dilma nem o Temer, mas torcedores foram esta tarde para a frente da sede administrativa do clube pedindo a saída dele e da cúpula cruzeirense. Foto do site do ESPN.

O problema do Cruzeiro vai além das dificuldades do Paulo Bento no dia a dia. Dr. Gilvan está incomodado com os protestos dos torcedores nas ruas, na cola dele, mas pode se preparar para se incomodar mais ainda, pois tudo indica que a situação não vai melhorar rápido. E os protestos vão continuar e aumentar. Ele cometeu erros demais, em cascata e a conta está chegando: nomeou para comandar o futebol o comandante da base, novo de idade, que por sua vez contratou um também jovem, que até tem fama de competente, porém, não tem a palavra final nas decisões. Esta dupla ao invés de apostar em alguém experiente para comandar o time e ajudá-los na condução dos profissionais, promoveu o aspirante a treinador, Deivid. O resultado está aí. Como disse o Orlando Augusto ontem, no Meio de Campo, da Rede Minas: “o Dr. Gilvan se cercou de amadores para comandar o futebol profissional do Cruzeiro…”


Em plena disputa do campeonato, erros típicos de pré-temporada

Em foto do Super FC Marcelo Oliveira orienta o Galo durante o empate em Salvador

Com o time todo reserva o Atlético ainda dirigido por Diego Aguirre venceu o Santos no Independência. Na estreia oficial do técnico Marcelo Oliveira, contando com Victor, Marcos Rocha, Leandro Donizete, Carlos, Clayton e Patric, tomou 3 a 0 do Grêmio também no Horto. Neste 1 a 1 com o Vitória, contou também com Junior Urso e Patric, que foi eleito pela Itatiaia como o melhor em campo. Empate com sabor de derrota já que o adversário é muito fraco. Porém, falhas individuais complicaram novamente o resultado. O jovem Capixaba errou um passe que originou o gol de empate pelo Kieza, que se aproveitou da lentidão costumeira do zagueiro Tiago, que há tempos dá sucessivas mostras de que não tem condição técnica para ser jogador do Atlético. Muito fraco. O próximo jogo será contra o Fluminense do Levir Culpi, que sugeriu a contratação desse jogador. O Atlético paga pelo erro de contratar o treinador errado no fim da temporada passada. Com o Brasileiro começando, contratou o Marcelo Oliveira, que por sua vez testa jovens, insiste com um ruim como o Tiago e indica jogadores para serem contratados. É coisa de pré temporada.

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O colega Fernando Rocha, da Rede Globo, twittou: “Em dezembro eu avisei sobre o Deivid. Efetivaram… Deu no que deu! Hoje eu digo: se tratar Riascos como reforço, vai cair. Acorda, Cruzeiro”.

Esta frase sintetiza apenas aquilo que todos estamos vendo: a diretoria cruzeirense continua perdida, “batendo cabeça”, feito uma zaga ruim.

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Cruzeiro 1 x 1 América, que teve 11.266 pagantes. Um público gigante na comparação com os 2.860 que pagaram ingresso para assistir Fluminense 1 x 0 Botafogo.

 

 


Cruzeiro e América mal; demorando demais a reagir. Já, já bate desespero !

Foi um jogo nada animador para Cruzeiro e América, que mostraram futebol pobre, apesar de muita vontade e algum desespero, apimentado por destemperos dos treinadores Paulo Bento e Givanildo Oliveira, ambos expulsos, por uma bobagem: o tal fair-play, com grande dose de hipocrisia das autoridades do futebol e muita gente mais. Paulo Bento é sincero ao dizer que o Cruzeiro não que saber disso: não vai devolver bola e não quer saber de ter bola devolvida. Givanildo afirmou que bateu boca com o português, por outro motivo. No afã de pressionar a arbitragem, Paulo Bento pegou no braço do bandeirinha. Aí o Giva apelou pelo fato do colega estar tentando ganhar no grito.

O América mais uma vez sai na frente e não consegue manter o resultado. Se recolhe demais na defesa e aí fica difícil não tomar gol.

O problema do Cruzeiro é elenco, conjugado com a falta de tempo para o treinador, que chegou agora, ajustar as peças.

O colega Fernando Rocha, da Rede Globo, twittou: “Em dezembro eu avisei sobre o Deivid. Efetivaram… Deu no que deu! Hoje eu digo: se tratar Riascos como reforço, vai cair. Acorda, Cruzeiro”.

O público foi muito fraco para o clássico: 11.266 pagantes.


E lá se foi o Hamilton de Castro!

Bruno Azevedo twittou:

@brunoitatiaia 

* “A @radioitatiaia acaba de informar: morreu o radialista Hamilton de Castro. Hamilton foi a voz da madrugada da Itatiaia por mais de 33 anos.”

Grande figura, companheiro das madrugadas de tanta gente, através do programa que comandava na Itatiaia a partir da meia noite.

Que descanse em paz!


Em dia de avalanche do “futebol comercial”, Cruzeiro e América certamente farão um grande jogo no Mineirão

As estratégias de Paulo Bento e Givanildo Oliveira serão fundamentais para a ração de Cruzeiro e América no Brasileiro.

GIVA

A imprensa brasileira tanto ou mais destaque à Champions League que para os campeonatos regionais e Brasileiro. E hoje, dia da final em Milão, a CBF marca um dos nossos maiores clássicos, no Mineirão, para quase o mesmo horário.

Cruzeiro e América estão em situação incômoda e precisam vencer. Não há favorito.

Certamente farão uma ótima partida, mas não é fácil motivar o público, com essa concorrência europeia, empurrada pelo “futebol comercial”, como diz o grande José Luiz Gontijo.

 

O árbitro será o paraense Dewson Fernando Freitas da Silva. Os times prováveis:

Cruzeiro: Fábio; Lucas, Bruno Rodrigo (Léo), Bruno Viana e Sánchez Miño; Henrique e Ariel Cabral; Bruno Ramires (Robinho), Arrascaeta e Élber (Riascos); Willian
Técnico: Paulo Bento

América: João Ricardo; Hélder, Artur, Sueliton e Xavier; Leandro Guerreiro (Juninho), Claudinei, Tiago Luís, Rafael Bastos e Danilo; Victor Rangel (Eduardo)
Técnico: Givanildo Oliveira


Com 3 a 0, Grêmio tirou o pé; placar poderia ter sido 5 a 1

Tá bom, jogou desfalcado de quase um time inteiro, o árbitro Raphael Claus (SP) errou feio ao não marcar falta no Junior Urso no lance do segundo gol do Grêmio, mas a ruindade e descomprometimento do Atlético nesta partida foram absurdos. Se houvesse lógica no futebol o primeiro tempo deveria ter ficado em 5 a 1 para os gaúchos, que fizeram só três e depois passaram a administrar o resultado.

E desfalques por desfalques, até o intervalo o Grêmio teve que fazer três substituições por causa de contusões: Fred, Henrique Almeida e Marcelo Oliveira, o nome do jogo até então, autor do segundo gol.

Victor, Marcos Rocha, Edcarlos,Tiago, e Carlos César (Patric), Leandro Donizete, Rafael Carioca, Júnior Urso (Capixaba) e Carlos, Hyuri (Pablo) e Clayton. Formação horrorosa, com destaque negativo para a dupla de zaga, Edcarlos e Tiago, péssimos.

O presidente Daniel Nepomuceno anunciou a volta de Maicossuel, mas falar em Réver é brincadeira de mau gosto. Colegas gaúchos dizem se tratar de um “ex-jogador em atividade”, além dos problemas extra-campo que teve nos últimos tempos de Galo. Outro nome falado que deve ser brincadeira é Leandro Damião.

Já Alex, do Inter e o lateral Fábio Santos, também falados, seriam boas aquisições.


Conselheiro do Cruzeiro se manifesta sobre a falta de habilidade dos atuais dirigentes

Com muita honra, a minha coluna de hoje dos jornais O Tempo e Super Notícia recebeu (e transcrevo na íntegra) e-mail do conselheiro do Cruzeiro, NLL, que foi um grande dirigente do clube nos anos 1980:

* “Como sempre, admiro suas crônicas.
A de hoje me fez relembrar velhos tempos, quando o Felício e o Fábio Fonseca (então presidente do Atlético), se entendiam quase que mensalmente, sobre a situação dos maiores clubes de futebol de MG.
As torcidas não sabiam e eu como dirigente, sabia dessas conversas o que os dois combinavam para participarem também do eixo Rio/São Paulo e CBD, na época, para serem respeitados do mando do futebol brasileiro.
O Cruzeiro ganhou em 1966 e o Atlético em 1971, os campeonatos de níveis nacionais.
Havia inteligência dos nossos dirigentes e consciência de nossas situações diante  das crônicas esportivas daqueles centros.
Nos considerávamos provincianos e eles os donos da verdade.
Pois bem, hoje por uma decisão política nada, construtiva (absurda até), não permitiram que os clubes participassem da direção do Mineirão. Demagogia e falta de respeito com os Clubes. Enganaram a todos. Inclusive a nossa crônica esportiva.
Politicagem de interesses. Qualquer político hoje, é vaiado ao ser anunciado seu nome em qualquer estádio do país. Todos, com raríssimas exceções, são desconsiderados e sem qualquer respeito pelo povão.
Uma empresa quer o lucro é  evidente. Não absorvem ou não admitem qualquer prejuízo. Por que uma só empresa participou da empreitada?
Em Milão há anos a Inter e o Milan jogam no mesmo estádio da cidade e mudam até o nome do mesmo,  quando do mando do jogo de cada clube.
Aqui é essa ‘burrice’. Totalmente absurda e desqualificada em pleno século 21.
Participei de uma reunião do Conselho Deliberativo  do Cruzeiro e vi o nosso querido Gilvan (pessoa de alto estima), declarar em tom de glória  que o Mineirão era do Cruzeiro e que até as lâmpadas sob as coberturas seriam azuis.
Fiquei calado, absorvi o conteúdo do dito, pensei como aquilo  poderia perdurar, pois, como   o Cruzeiro poderia gerenciar um patrimônio do povo que pagou aquela obra e que seria o gestor do estádio!
Não entendi, passei da época, fiquei ‘burro’ e agora vem essa desavença entre as partes interessadas. Uma com as obrigações de manter um clube com dificuldades absurdas e a outra com exigências visando apenas o lucro do empreendimento.
O futebol e o público que pagou a obra, que se danem!
Dou minha mão à palmatória ao Alexandre Kalil, que enxergou o futuro e não aceitou os termos daquele acordo proposto. Caro Chico Maia. Que este meu relato (desabafo), fique entre nós, pode publicar se quiser, mas lhe peço, que não cite o autor. Não por medo ou qualquer outro sentimento de represália que não temo e sim, por respeito ao Gilvan que entrou nessa ‘fria’ e agora luta na Justiça por direitos que não sei se serão ressarcidos.
Tocaram o hino do Galo no Mineirão, que absurdo! ‘Besteirol puro’. Veja onde chegamos.
Acabou o sonho. A realidade, a política e o futebol nunca se entenderam. Vide CBF e FIFA, muito  presos ou denunciados por fraudes.
Coitado dos torcedores, fanáticos e longe dos interesses pessoais da maioria que dirigem suas paixões. 7 x 1 e 3 x 0. Os dois últimos jogos da seleção no Mundial do FULECO. Essa é a nossa atual situação. Somos uns FULECOS, tatús sem buracos para  enfiarem a cara de vergonha.
Abraços e muita admiração por sua pessoa. Continue leal com seus leitores. Vc é uma pessoa do bem.

NLL