Essa charge do Duke no portal da Itatiaia define muito bem Luiz Felipe Scolari -www.itatiaia.com.br/charges
Minha coluna no BHAZ
Quando as coisas não vão bem a grosseria crônica do Felipão se manifesta
Felipão é todo sorrisos quando as coisas vão bem dentro de campo. Sempre foi assim em todos os times que comandou e na seleção brasileira. Quando a bola começa não entrar a contento nas redes adversárias a máscara cai e o lado raivoso dele entra em cena.
Com o passar do tempo a pouca ou nenhuma paciência toma conta da maioria das pessoas. E ele nunca foi de ter paciência. Aos 75 anos de idade, rico e realizado profissionalmente, pior ainda. Demonstra isso com a imprensa nas entrevistas coletivas e com torcedores. Sábado foi exageradamente grosso com o repórter Breno Galante, um profissional correto, educado, que quis lhe fazer mais uma pergunta: “você de novo?”.
Na chegada da delegação em Confins, torcedores exaltavam o Alisson, e ao verem o treinador entrando no ônibus, gritaram “ô Felipão o Alisson tem que ser titular…”. __ Vão tomar no … Foi a resposta, pelo que se vê em leitura labial do vídeo que está rodando por aí. Pra quê isso? Se está de saco cheio do dia a dia do futebol como treinador, não deveria ter se desaposentado e largado o Athletico/PR para vir para Belo Horizonte.
O Antônio Silva, comentarista tradicional aqui do blog escreveu: “ … Felipão está doido pra picar a mula, caçando confusão com a diretoria e vai perder o Mineiro pra ser demitido.’ O amigo cruzeirense Geraldo Celso Abreu, no auge da experiência de vida que tem (pouca coisa mais que Felipão), define gente grossa como: “Cavalgadura”, cujo significado, de acordo com o dicionário eletrônico é: “substantivo feminino, besta de sela, cavalar, muar ou asinina”. E vida que segue!
É Julio Casares, presidente que está conseguindo tirar o São Paulo do atoleiro e voltou com o clube para as grandes decisões do nosso futebol. Ótima entrevista dele à Mônica Bérgamo, na Folha de S. Paulo de domingo, 18. Diferente da maioria dos dirigentes do São Paulo, ele é origem simples, da zona leste da capital paulista. Advogado, publicitário, radialista, ex-SBT e Record, tenta se manter como torcedor raiz, sem deixar a cegueira da paixão tomar conta das decisões importantes que precisa tomar no dia a dia. Assumiu a presidência em 2020, foi reeleito ano passado. Um resumo do que ele falou à Mônica Bergamo:
Origem são paulina Morava em uma rua de terra no [bairro] Parada XV de Novembro, na zona leste, pra lá de Itaquera. Meu pai [Olean] punha a criançada nos carros antigos que ele tinha, Ford, Chevrolet, minha mãe [Maria] fazia sanduíche de mortadela, e a gente partia carregando as bandeiras. Era um programa maravilhoso. Com 14 anos, eu trabalhava como office-boy no centro da cidade, no grupo Pedro Ometto, hoje Cosan. Eu fazia o serviço a pé para economizar os passes [de transporte coletivo] e pegar ônibus no fim de semana para ir no jogo.
Morumbi ainda tem geral O São Paulo é hoje o clube mais popular do Brasil, o que tem a melhor média de público no estado. O setor popular, com 14 mil lugares, é o ingresso mais barato do Brasil. Um líder da torcida me disse: ‘Pô, te acusavam de golpe. Agora a torcida quer dar um golpe para que você continue’
O “Morumbis” Pensamos em Morumbic [da caneta BIC], Morumbig [do supermercado Big], tudo para negociar o nome sem perder a nossa essência. E fizemos a proposta para a Mondelez [que fabrica o chocolate BIS]. Nossa negociação do naming rights, por três anos, foi a maior já realizada, proporcionalmente [a imprensa fala em R$ 25 milhões por ano]. E a resposta foi tão grande que eu até vou sentar com os empresários daqui a um ano e dizer: “Vamos prorrogar esse contrato, em outras bases?” Até o metrô anuncia a estação [na região do estádio] como “Morumbis”.
Torcedor raiz Eu sou do tempo em que a entrada dos jogadores em campo era um acontecimento. Entrava o primeiro time, a torcida dele fazia uma festa, papel picado, fogos. Entrava o outro, a torcida adversária comemorava. E ali a gente já media [quem estava mais forte]. Entrava o juiz, e todo mundo vaiava. Hoje os dois times entram com o hino oficial da federação, da CBF, como na Europa. Mas o Brasil tem particularidades. Eu espero que o futebol de São Paulo volte a conviver com torcidas contrárias, como ocorre em outros estados.
Civilidade Um dia a Leila [Pereira, presidente do Palmeiras] me ligou perguntando se eles poderiam jogar no Morumbi, porque haveria show no Allianz Parque [estádio do Verdão]. Eu falei: “Claro que sim”. Eles já jogaram aqui duas vezes, e nós, uma vez lá [no Allianz]. Muita gente dizia que era um perigo [as torcidas depredarem o estádio adversário]. Confesso que dormi preocupado, “pode acontecer uma desgraça”. Mas acreditamos. E deu certo.
Hipocrisia das proibições Em São Paulo não pode bandeirão nos estádios, não pode cerveja, não pode torcedor [de outro time]. Por mais que tenha aspectos de segurança, cabe uma maior discussão. O cara bebe fora do estádio—cerveja, destilado, bebida às vezes sem procedência— e entra pouco antes de o jogo começar, já turbinado. É um contrassenso, uma hipocrisia.
Dívidas Nosso endividamento está próximo dos R$ 600 milhões, algo parecido com um ano de faturamento do clube. É administrável. A dívida de curtíssimo prazo é de R$ 250 milhões… … E há várias situações. Todo mês, por exemplo, eu pago R$ 450 mil para o Daniel Alves. Na saída dele, fizemos uma confissão de dívida e um acordo que baixou a dívida para R$ 25 milhões. Estamos pagando.
Equilíbrio nas contas … Se você decidir zerar a dívida, ou reduzi-la bastante, vai tomar decisões que vão diminuir a tua competitividade. O futebol é muito caro. Se não tem receita, você não monta um time competitivo. Vai correr risco de rebaixamento —e de perda de uma receita de TV que é de mais de R$ 100 milhões por ano. Além disso, a felicidade do torcedor é ser campeão. Você tem que ter um bom time sem fazer loucura. …Você tem o desafio de ser um gestor racional, e de ser também o torcedor-raiz.
Recuperação em campo Fomos campeões paulistas em 2021, chegamos a duas finais em 2022, no ano passado veio a grande conquista [Copa do Brasil]. E começamos 2024 com outra grande conquista [Supercopa]. A Copa do Brasil nos trouxe ainda um prêmio [pago pela CBF] de R$ 80 milhões. A bilheteria aumenta, o torcedor chega ao estádio cinco horas antes do jogo, consome, compra camisa. É uma coisa de louco. Valoriza os jogadores. E quando vendemos o Beraldo, por um valor extraordinário [R$ 107 milhões estimados], equalizamos as contas naquele momento. É um círculo virtuoso.
Custos nas alturas Jogador da base ganha R$ 15 mil por mês. Quando sobe para o profissional, já vai para R$ 40 mil, R$ 50 mil. Se performar bem, salta para R$ 80 mil. Quando é campeão, vai para R$ 280 mil ao renovar contrato. Então, quando somos campeões, a despesa aumenta. Mas as receitas sobem.
Dorival Jr. na seleção … era o sonho do Dorival. E ele foi. Então veio o nome do [Thiago] Carpini [para assumir a vaga de Dorival], um cara estudioso, comprometido. E aí entra a coragem de você apostar em um técnico novo, né? Temos que apoiar, pois virão fases difíceis.
Futebol na veia Eu gosto de assistir o jogo ao lado do pessoal do futebol, com o Muricy. Eu adoro receber autoridade [nos camarotes em dia de jogo], mas eu sou da bola. No dia de jogo, eu não vivo como um cara normal. Eu entro num transe. Começo a pensar exclusivamente no jogo. Será que alguém vai se machucar? Como é que está o público? E o jogo? E o técnico? Quando acaba a partida, o dirigente não comemora. Ele fica aliviado. “Passou a quarta”. Só que aí vem o domingo.
Gramado sintético, não! Minha grama vai ser sempre natural. O Morumbi é um solo sacrossanto que recebe muito sol
Salário do presidente Eu ganho um salário, um pró-labore, que não chega à metade do que os meninos da base ganham quando são promovidos. Recebo em torno de R$ 26 mil, líquidos. Mas não reclamo. Eu me preparei para isso. Eu ganhei muito dinheiro na televisão, eu vivo dos aluguéis dos imóveis que comprei. Eu me viro.
Quase morreu de Covid Eu viajava com o elenco, a gente fazia teste para detectar a Covid todos os dias, eu fiz mais de 120 testes. Na volta de uma viagem à Argentina, senti meu corpo doendo. Fui para o Hospital Albert Einstein, precisei de oxigênio e já fiquei internado. Dias depois, entraram uns quatro médicos [no quarto], todos paramentados, parecendo astronautas, e um deles me disse: “Vamos ter que te intubar”. Meu mundo caiu. “Sério, doutor?”. Eu só pensei em ligar para o meu filho e dizer: “O papai vai intubar, mas vai ficar tudo bem. Fica firme aí”. Foram duas semanas na UTI. Quando você volta [da sedação], está sem força, não consegue escrever, não consegue falar. O enfermeiro te limpa, literalmente, te faz a barba, você não é nada. Quando sai, revê alguns valores. Entende que precisa levar a vida com mais leveza. E aquilo também me aguçou a fazer mais para o São Paulo.
Shows e receitas no Morumbi raiz Um estádio não vive só do futebol. Nós trouxemos vida ao Morumbi. São 6.500 pessoas que vêm aqui diariamente, em restaurantes, academia de ginástica, bufê infantil. No esquema de shows, quem faz são Live Nation, Time for Fun. O São Paulo tinha deixado de conversar com eles. E o Allianz Parque pegou todo esse mercado. Decidimos voltar ao roteiro. E o que eu posso oferecer? Preço. Porque o Allianz tem que pagar o investimento que fez [em obras]. Eu não preciso mais. Se eles cobram R$ 1,5 milhão, eu posso cobrar R$ 1,2 milhão. Agora, vamos fazer shows aqui em datas que não comprometam o futebol. A minha grama vai ser sempre natural. O Morumbi é um solo sacrossanto que recebe muito sol.
Reforma sem mudar as características Eu já falei aos arquitetos que eu não quero que mude o conceito do estádio. Quero que ele continue raiz. Eu só quero que, no térreo, o torcedor fique mais próximo do campo. Você vai ter mais camarotes, mais áreas de restaurantes, sem mudar a essência do estádio. Eu quero manter o estádio com sol, então a cobertura parcial na qual estamos pensando para um anfiteatro não pode comprometer o todo. E ela tem que me possibilitar fazer uma luta de UFC, um jogo de tênis ou um espetáculo musical para 20 mil pessoas. E, num grande show, o estádio vai abrigar de 90 mil a 100 mil pessoas.
Vitória incontestável do Cruzeiro em Valadares. Ganhar do Democrata lá nunca é tarefa simples
Nessa reconstrução pela qual passa o Cruzeiro, alguns jogadores mantém a regularidade e a credibilidade cresce junto à comissão técnica, torcida e imprensa. O lateral William é o maior destaque nessa trajetória, e foi muito importante em mais uma vitória, nos 3 a 1 contra o Democrata em Valadares. Outro que se destacou foi o Ian Luccas, que, entretanto, alterna grandes e razoáveis atuações. Papagaio e Dinenno estão subindo de produção. O argentino tem presença de área, a raça portenha e já marcou três gols.
Outros já têm prestigio consolidado e não estão “sob observação”, como diria o grande jornalista José Luiz Gontijo, como Lucas Silva, Matheus Pereira, Lucas Romero e Zé Ivaldo.
O time mostra uma característica fundamental: sangue nos olhos, com determinação. Uma característica do técnico Larcamón, que assim como os seus antecessores, tem que compensar as “eventuais” faltas de qualidade técnica do grupo com raça e superação física, que garantem resultados surpreendentes em muitas partidas.
A dura missão do instável América nas duas últimas rodadas
Terminar a primeira fase do campeonato como primeiro gera a vantagem de jogar a semifinal e final em casa, além dos preciosíssimos dois resultados “iguais”, dois empates, ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols.
O América lidera essa disputa e tinha tudo para já estar garantido, porém, perdeu pontos em casa, para o Itabirito e Villa Nova. O que mostra a instabilidade do time, que deu duas goleadas de 6 e venceu com muita autoridade o Cruzeiro, por 2 a 0. Está com 14 pontos, tem na cola o Cruzeiro (13), Tombense (12), Atlético e Athletic (10). Faltando dois jogos, terá pela frente o Galo, sábado, no Independência, e o Tombense, em Tombos, na última rodada.
O jogo contra o Villa foi decepcionante em relação ao clássico contra o Cruzeiro.
O Coelho começou com goleadas impressionantes, venceu muito bem o Cruzeiro, mas perdeu pontos absurdos em casa (Foto: Mourão Panda/AFC)
Como disse o Leo Perez, “Joquinho fraco, mas 3 pontos importantes”
Nem tão fraquinho assim. O Itabirito atacou, expôs as deficiências defensivas do Galo, que por sua vez soube impor a sua superioridade individual e fazer 2 a 0. E contou com superioridade numérica também, já que o caçula da primeirona estadual jogou sem o zagueiro Rayan, a partir dos sete minutos da segunda etapa, expulso que foi por uma pancada forte no Scarpa. O que mostra que o time não está evoluindo. Aos 25 e 26, Da Silva desperdiçou duas chances. O Itabirito chegou perto demais da área atleticana.
E mais um problema muscular: Igor Rabello saiu aos 28 do primeiro tempo, bem substituído pelo Bruno Fuchs, que escorou de cabeça falta cobrada pelo Igor Gomes, para Battaglia fazer 1 a 0. Uma rara jogada ensaiada, que funcionou.
Igor Gomes foi o melhor do primeiro tempo, mas Felipão o tirou no intervalo para colocar Patrick. Edenílson só saiu aos 28 do segundo tempo, para que Felipão atendesse a todo mundo que está a fim de ver o Alisson, rara esperança da base. E ele entrou bem. Chutou bola na trave. Merecia jogar pelo menos um tempo inteiro.
Paulinho ainda não calibrou a pontaria este ano, mas fez um bom jogo. Hulk também não estava inspirado, mas deixou a marca dele, aos 46, aproveitando cruzamento do Rubens, que foi à linha de fundo ao estilo Arana, a quem substituiu, aos 34 do segundo tempo.
Gustavo Scarpa jogou o tempo todo, de novo discreto, longe das formas física e técnica.
O gramado só estava feio, queimado pelas lonas que o protegeram dos shows ocorridos lá semana passada.
No mais, bonito uniforme do Itabirito, parecido com o do Barcelona.
A propósito, Pavón foi muito bem na estreia pelo Grêmio. Entrou no início do segundo tempo, desempatou o jogo e foi um dos melhores nos 6 x 2 sobre o Santa Cruz pelo campeonato gaúcho.
E o Rodrigo, gremista, marido da minha sobrinha Cris, me enviou esse meme que está circulando no Rio Grande do Sul.
Sempre gentil com os torcedores, Arana atendeu a todos que foram receber a delegação no hotel em Brasília (foto: twitter.com/Atletico)
Minha coluna no BHAZ:
Considerações sobre Rodrigo Caetano, Felipão, e Itabirito x Galo, hoje em Brasília
Quando ficou definido que o Rodrigo Cateano iria para a CBF, postei trecho da opinião do comentarista do blog, Pedro Vitor, e volto a ele: “… Alan Kardec, Patrick, Pedrinho, e Vargas, somados dão 4 milhões de prejuízo ao Atlético, e ainda tem o Mariano, que fisicamente, já não suporta ser titular…”
Desses jogadores, o Caetano não contratou Mariano e Vargas. Não conseguiu contratar um lateral direito à altura do atual elenco do Galo, nem conseguiu se livrar do Vargas, apesar de muitas tentativas. Nem do Alan Kardec.
Para mim, fez um bom trabalho no Atlético. É um dos bons executivos de futebol do país e merece o cargo que terá na CBF. Há vários outros bons no mercado. Que que os donos do Galo tenham competência para identificar e contratar o melhor para o clube. O ex-goleiro Vitor é ótima pessoa, mas será que está apto para essa função? O Cruzeiro foi brilhante nisso em dois momentos importantes de sua história recente, quando Zezé Perrela buscou Eduardo Maluf, que era presidente do Valeriodoce de Itabira, e depois quando o Dr. Gilvan de Pinho Tavares “achou” o Alexandre Matos no América.
Foto: twitter.com/Atletico Rodrigo Caetano teve grandes acertos e também grandes erros em sua passagem por Belo Horizonte, onde está desde 2021. Contratou 26 jogadores: Hulk, Dodô, Nacho, Tchê-Tchê, Diego Costa em 2021. Ademir, Fábio Gomes, Godin, Otávio, Jr. Alonso, Jemerson, Alan Kardec, Pedrinho e Pavón, em 2022. Paulinho, Bruno Fuchs, Edenilson, Paulo Henrique, Igor Gomes, Patrick, Maurício Lemos, Saravia, Battaglia e Allan Franco em 2023. E este ano, Gustavo Scarpa e Bernard, que chegará em julho. Com ele, Cuca foi o técnico em dois períodos, o Turco Mohamed, Eduardo Coudet e Luiz Felipe Scolari. Sucesso a ele na nova missão!
Sobre Luiz Felipe Scolari, continuo com a mesma opinião de quando ele chegou: o Atlético precisa de um técnico mais atualizado e com mais empolgação para o cargo. Mais ou menos o mesmo que pensam atleticanos que sempre comentam aqui e na minha página no facebook:
Claudio Vaz de Melo Grande Chico! Não sou mais fã do Felipão e explico o porquê; nunca tive paciência de ouvir entrevistas de jogador e nem de técnico. Mas hoje tive a curiosidade de ver a entrevista coletiva do Felipão e vou te falar uma coisa. O “pobre” senhor se vira nas respostas, fazendo rodeios sem nexo e que acabam por confundir ainda mais a cabeça do pobre torcedor. Infelizmente, chego à conclusão de que ele, definitivamente, ele já se cansou desta rotina na qual vive há muitos anos, e que precisa se aposentar, para seu próprio bem e para o bem do nosso Galo.
Carlos Rajao Neto Zaga horrível, treinador péssimo , meio de campo mal escalado, mudança já,!!
Thaysa Gabrielle Chico vcs e a voz da torcida,esse Felipão só sabe criticar a torcida hj ele criticou a torcida de novo
Silvio Torres Acho que descobri qual é a estratégia da Família Scolari. Jogar pedrinha, matar na canela, errar passes, dar chances ao adversário, zanzar pelo campo como um bando de desorientados. Ou seja, fingir que é um time de merda e, na hora agá, quando os oponentes se convencerem disso, vai lá e pimba!
Júlio César Ramos Com Felipão o Galo não vai a lugar algum! O que ele diz nas coletivas pos jogo é birrazo. Irritante. O posicionamento e insistencia com alguns jogadores é inexplicavel. Por isso não explica nada. Tipo Scarpa de secretario do Arana. Edenilson, péssimo desde que chegou. Quando faz um golzinho vem “uns e outros” pra enaltecer. Então não adianta contratar porque ele não sabe como aproveitar. Pontuar a ineficiencia do Paulinho. Quando chegou, perdia 10 chanches incriveis pra conseguir marcar um gol. Ontem foram duas; uma com assistencia do jovem Alison. E a Tombense teve 3 cara a cara com Everson. Sairia vencedor! Falando em contratações, procuram jogador de “beirada”. Não é o Pavon? Que o Gremio quer justamente pra isso? Quer um centro avante: porque não o Isac? Não é chamar os jovens faltando 10 minutos pra terminar o jogo. É dar sequencia! Sim, jovens; não essa de “menino”. Meninos é como os pais se referem aos filhos pra sempre.
Para concluir, vejam aí a simpatia do Breno Galante (direita), que tem ótimos canais virtuais e brilha também no portal O Tempo. Foi ontem, no hotel onde está o Atlético, em Brasília, recebendo com a gentileza de sempre o caratinguense Fábio Anselmo (irmão do saudoso comentarista Flávio), que mora lá há décadas. Com o Fábio (camisa branca do Galo), o filho Rodrigo (esquerda), os netos, Dante, Francisco, Rafael e Clara, junto ao Galante. Obrigado à família Anselmo pelo envio da foto!
Jogo confirmado para no estádio Mané Garrincha, 16h30. Pressionado por causa do fraco desempenho até agora no campeonato, o time deverá correr mais hoje e fazer o que a torcida espera dele.
Só agora viram que o gramado do Mané Garrincha “pode” estar ruim. Viva a nossa cartolagem
O Itabirito vendeu o mando de campo para jogar contra o Atlético em Brasília e desde ontem, quinta-feira, já se encontra lá. O Galo se preparando para embarcar.
Tudo certo, ingressos sendo vendidos, muita gente se deslocando para a Capital da República.
Aí, a Federação Mineira de Futebol diz que contratou uma empresa para conferir o estado do gramado do estádio Mané Garrincha e que dependendo da situação, a partida não deverá ser lá.
Uai? Como é que é?
Em cima da hora, desse jeito?
A diretoria do Itabirito, obviamente “p” da vida, diz que a Globo é que não gostou do “visual” de um pedaço do gramado, que está “queimado”, mas com boas condições para a bola rolar.
Organização, respeito ao bom senso e ao torcedor, que é bom, nada, né?
Aguardemos os próximos capítulos, 24 horas antes de começar o jogo!
Em foto do João Zebral/Itabirito, a alegria do time no vestiário do Parque do Sabiá, após a vitória de 2 x 1 sobre o Uberlândia, quarta-feira
Cruzeiro 0 x 2 América em grande jogo. Quando treinadores fazem diferença Senhoras e senhores, toda sexta-feira tem a minha coluna no jornal Sete Dias, de Sete Lagoas. O jornal vai para a gráfica na quinta, até às 18 horas. Hoje, escrevi o seguinte para a coluna de amanhã:
“Diferenças fundamentais” A coluna foi escrita à tarde, antes de Cruzeiro x América, que jogariam às 20 horas, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro. Mas a curiosidade era grande para ver o estilo de jogo da Raposa e do Coelho, completamente diferente do Galo, apesar de o técnico Felipão ter um elenco muito melhor nas mãos. O problema do Atlético está exatamente no treinador, que se mantém fiel a seus antigos esquemas táticos, ligação direta, dependente de uma jogada genial ou outra de um de seus valores individuais. Quando Hulk e Paulinho não funcionam o time perde ou empata.
Realizado x correndo atrás Aos 75 anos de idade, Luiz Felipe Scolari é um dos treinadores mais vitoriosos do Brasil e, merecidamente, está rico, não precisa mais ralar para viver. E nem tem mais paciência para ficar estudando adversários e novidades táticas, ao contrário do Nicolás Larcamón, 39 anos, e Cauan de Almeida, 35. Estão começando a carreira, estudam muito, os adversários e o que há de novo no mundo em estratégias de jogo. Por isso os seus times são mais organizados, correm mais, buscam mais o ataque e jogam futebol mais vibrante. E que jogo ótimo. O Coelho partiu pra cima desde o início e quase marcou em duas oportunidades. O Cruzeiro equilibrou a partir dos 25 minutos, passou a ter maior volume de jogo, mas não conseguiu levar perigo ao gol do Dalberson.
Foto: @Cruzeiro O segundo tempo foi do América, que chegou ao primeiro gol aos 15 minutos, com Renato Marques, 20 anos, prata da casa, pegando o Rafael Cabral de surpresa. Quis cruzar e acertou o gol. O segundo gol saiu aos 41, por meio do Rodrigo Varanda, mas antes disso o Coelho teve duas grandes oportunidades. Além da bola que jogou e da opção tática escolhida pelo Cauan de Almeida, o Coelho mostrou melhor condição física que o Cruzeiro.
E, ao contrário do que era de se imaginar, quando fez 1 a 0, ao invés de recuar para garantir resultado, o técnico americano fez mexidas que melhoraram o time, que continuou fustigando a Raposa. Substituiu jogadores que davam sinais de cansaço, trocando o lateral Marlon pelo Nicolas, Moisés por Rodriguinho e Renato Marques por Rodrigo Varanda.
Alisson fez uma bela partida, além do gol e uma assistência ótima pro Paulinho (Foto: twitter.com/Atletico)
Minha coluna no BHAZ:
Atlético de nova zaga e velhos erros! Campeonato de regulamento esdrúxulo
Tá, os otimistas dirão que início de temporada é “assim mesmo”, mas é difícil engolir que em cinco rodadas do Estadual o Galo com um dos elencos mais caros do país, tenha duas derrotas e um empate. Pior: nada de interessante em termos táticos, nenhuma novidade, continua dependendo da qualidade individual de seus jogadores.
Não tiro a razão de quem foi à Arena e vaiou o time neste 1 a 1 contra o Tombense, que saiu na frente aos três minutos, tomou o empate aos 11 do segundo tempo e desperdiçou duas oportunidades inacreditáveis por meio do Igor Bahia, aos 25 e 44, na cara do Everson. Paulinho também errou, cara a cara, aos 23, também do segundo tempo, quando recebeu um presente do Alisson, que retribuía a gentileza ao Paulinho, que lhe deu o passe para o empate para o Galo.
O gol do Tombense foi de bola alçada na área contando com a desatenção do Edenílson, que deixou o Ednei ficar de cara com o Everson. Zaga diferente, diga-se, já que o Jemerson cumpria suspensão e o Maurício Lemos está machucado. Felipão testou Bruno Fuchs/Igor Rabelo. A dupla que mais me agradou até agora foi Lemos/Fuchs. Scarpa ainda longe de estar em forma, mas Felipão quer deixa-lo jogar oi máximo possível pra entrar no ritmo. Foi substituído aos 47 do segundo tempo pelo Pedrinho. Dois minutos antes do Alan Kardec entrar no lugar do Paulinho. A propósito, o Grêmio está levando o Pavón. Ruim para o time. Enquanto isso, Vargas e Kardec, ninguém quer.
Gostei de ler a paulada que o Luciano Dias, da Band, deu no regulamento esquisito do campeonato: @jornlucianodias “Com apenas 7 pontos, o Atlético ainda é líder do grupo dele no Mineiro. Vai ter time fazendo mais pontos nos outros grupos e sendo eliminado. Já vi fórmula péssima. Mas essa é quase insuperável.”
E concordo plenamente com o Heverton Guimarães falou sobre o time neste início de ano: @hevertonfutebol “O Atlético é um time absolutamente sem repertório com a bola. Segue um NADA coletivamente e dependendo exclusivamente de jogadas individuais dos talentos que tem no elenco. Defensivamente segue oferecendo espaços e marcando mal para um gde c@r@1#0!!! Um horror ATÉ AQUI.”
Mas também gostei da oportunidade que o Felipão deu ao Alisson, da base, 18 anos. Entrou no intervalo, no lugar do Mariano, e fez uma bela partida, além do gol e de uma assistência ótima pro Paulinho, que não aproveitou. E recebeu o apoio de todos os colegas em campo, especialmente do Hulk.
Vale a pena rever o gol dele, mostrado pela TV Galo:
Com dois gols do Hulk, de falta e de pênalti, o Atlético passou sem atropelos pelo Athletic, em São João Del Rei. O dono da casa até fez uma boa partida, mas prevaleceram a melhor qualidade geral do Galo e a condição física, principalmente.
Na metade da fase de classificação, em “condições normais de temperatura e pressão”, a briga é a mesma de sempre: qual o time do interior vai chegar entre os quatro que decidirão o campeonato. E quem serão os dois rebaixados.
O América tem 10 ponntos, o Cruzeiro está com 7 e tem o Patrocinense, hoje, 16h30, fechando a rodada, e o Atlético tem seis. O Tombense se desponta com 8, brigando com o Villa, 7 e bem atrás estão Patrocinense, Athletic e Democrata Pantera, 4.
Quem vai lutar contra o rebaixamento, só nas duas últimas rodadas, já que o equilíbrio é grande nos três grupos e tem muita gente nessa disputa.
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br