Blog do Chico Maia

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A beleza e os novos e velhos problemas do Independência

O americano Marcio Amorim esteve ontem na festa de reinauguração do Independência e nos enviou algumas observações:

* “Caro Chico!
Ficou vendo o jogo do Galo? “Bem feito!” como diria a minha avó.

Todos os caminhos levavam ontem ao Independência.

Bonita festa. Belíssimo alçapão.

Os meus conceitos de Matemática pedem uma explicação: cinco mil e poucos pagantes, quatro mil e poucos “não-pagantes”; passam a capacidade do estádio para vinte e três mil, na véspera; dez mil ingressos colocados à venda, um não-sei-quantos voltando para casa por falta de ingressos.

Antes do jogo, “a rádia” de Minas convocava os torcedores e… não havia bilheterias funcionando.

A pergunta não é “por que os torcedores não sabiam que não haveria venda de ingressos no estádio/arena?”. A pergunta é: “POR QUE NÃO VENDER INGRESSOS NO ESTÁDIO?”

Ninguém pode decidir na última hora? Até isto querem controlar?

“Eita” BRASILzinho!

Marcio Amorim

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Pelo que ouvi e vi nas emissoras de rádio e TV, e li nos jornais de hoje, algumas reclamações que não se justificam mais:

– Dificuldade para estacionar:

Ora, ora! Sempre foi assim, a não ser em 1950, quando o estádio foi inaugurado; a região era desabitada e havia poucos automóveis em Belo Horizonte.

É bom evitar ir de carro.

– Ter que caminhar 1 Km da estação do Metrô até lá:

Para se acessar alguns dos melhores e mais confortáveis estádios do mundo, as pessoas andam até bem mais que 1 Km do Metrô aos portões.

Em Copa do Mundo então, 1, 2 e até mais Km é “fichinha”.

No Mineirão vai ser pior em 2013 e 2014.

– Problemas para a vizinhança

Não tem outro jeito e em dia de jogos ou outros eventos que reúnam milhares de pessoas, sempre haverá algum tipo de incômodo.

Moradores de Paris, a cidade que recebe mais de 60 milhões de turistas por ano, sofrem com isso também, mas se adaptaram, acostumaram e muitos até dão um jeito de ganhar dinheiro, aproveitando o movimento de tantas “visitas”.

CAP_7757A festa americana em foto do Carlos Alberto da Assessoria de Imprensa do Governador Anastasia


José Carlos Araújo troca o Sistema Globo pela Band e sai dia 13

Um ótimo profissional e ótima figura humana. Vai se integrar ao projeto da Band, que está montando uma nova rede de rádios FM que vai falar de esportes 24 horas por dia.

Em Belo Horizonte o Grupo adquiriu o canal que era da Oi FM.

Sucesso ao José Carlos Araújo.

Do site Comunique-se:

* “José Carlos Araújo anuncia saída da Rádio Globo após mais de 40 anos na emissora”

Redação Comunique-se

Garotinho_-_jose_carlos_araujo
O locutor esportivo José Carlos Araújo vai deixar a Rádio Globo do Rio de Janeiro, emissora em que trabalha há 42 anos. O “Garotinho”, como também é conhecido, informou que encerrará seu ciclo na empresa no dia 13 de maio.

Ele confirmou a decisão na manhã desta quarta-feira, 25, ao Cheni no Campo, blog editado pelo jornalista Anderson Cheni.

À página produzida por Cheni, Garotinho afirma que sua saída do Sistema Globo de Rádio não tem quaisquer relações com situação financeira, mas que após mais de quatro décadas no mesmo emprego, chegou à conclusão de que está na hora de novos desafios. “Não foi fácil, mas me seduzi pela proposta de um novo projeto”, garante o narrador carioca.
Com a decisão de José Carlos Araújo, a direção do Sistema Globo de Rádio informa que foi comunicada da saída do locutor na tarde dessa terça, 24. A emissora agradece o desempenho do profissional e ressalta que ele se notabilizou como um dos principais narradores do País. “Desejamos sucesso em sua nova empreitada profissional”, diz a empresa.
O Cheni no Campo também publica, com exclusividade, que José Carlos Araújo fechou contrato com a Bradesco Prime, emissora customizada mantida em parceria do banco com o Grupo Bandeirantes de Comunicação. O Garotinho é contratado da Band, emissora na qual apresenta o ‘Jogo Aberto Rio’ desde 2007. A rádio deve ser lançada ainda neste semestre.
A íntegra da notícia sobre a saída do Garotinho da Rádio Globo – com entrevista diretamente de Porto Alegre, onde estava para narrar o jogo Fluminense e Internacional pelas oitavas de final da Libertadores da América, falando sobre o mais novo projeto no rádio e a nota enviada pelo Sistema Globo de Rádio – pode ser conferida no Cheni no Campo.

* http://portal.comunique-se.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68494:jose-carlos-araujo-anuncia-saida-da-radio-globo-apos-mais-de-40-anos-na-emissora&catid=28:carreira&Itemid=20


Tupi deve ter gostado de ver Goiás 2 x 0 Atlético

Este jogo do Atlético contra o Goiás foi ótimo para motivar o Tupi, que deve estar pensando: “se este time horroroso ganhou do Galo; nós também podemos”.

Aliás, um dos piores jogos que vi este ano, e a entrevista do Cuca depois da derrota deixou isso bem claro: semblante de espanto por tudo que o time dele não jogou; os bate-bocas em campo do Mancini com o zagueiro Luiz Eduardo; Réver com Leandro Donizete, com direito a expressões “cordiais”, mostradas pelos lábios deles, como “PQP”, “FDP”, “VTNC” e outras.

Houve quem dissesse que o árbitro deixou de dar falta em Ricarlyson, no segundo gol do Goiás; conversa. O jogador do Atlético foi displicente; não dividiu a jogada com a força que deveria e proporcionou o cruzamento.

Fica a dúvida: foi apenas um péssimo jogo, contra um adversário, apenas um pouco melhor que a média dos participantes da primeira fase do Mineiro, ou o time é que está mal mesmo e ainda despreparado para o Brasileiro?

Sinceramente; só esperando o nacional começar para se saber!


Se o melhor sempre vencesse, era só entregar o troféu!

O que é o futebol! 

Por melhor que seja; não existe time imbatível, e o Barcelona é o exemplo mais recente.

Para grandes conquistas, todo time tem que ter um jogador especial, e quando ele falha, dá tudo errado. É o caso do Messi nos três últimos jogos do Barça, e as três derrotas.

O “Sobrenatural de Almeida” (Ave Nelson Rodrigues!) costuma entrar em campo e quando isso ocorre, dá o que deu, no Real Madri x Bayern, com o time espanhol errando quatro cobranças de pênaltis. Fez lembrar o Atlético na final do Brasileiro de 1977 contra o São Paulo no Mineirão. Ou, Cruzeiro 1 x 2 Estudiantes, em 2009 na final da Libertadores.

Júlio César e Deola, goleiros do Corinthians e Palmeiras, falharam feio, e os seus times foram eliminados das finais do Campeonato Paulista.

A Portuguesa chegou a ser chamada de “Barcelusa”, por causa da campanha irretocável na Série B ano passado, e o técnico Jorginho considerado um novo “gênio” do futebol brasileiro. Foi rebaixada agora no Paulista e Jorginho demitido.

Como disse o repórter Álvaro Damião: “Se o melhor sempre tivesse que vencer, não precisaria haver jogos; era só entregar o troféu!”

Lendo esta semana um jornal paulista que não li no dia 18 de julho do ano passado, no dia seguinte à eliminação do Brasil da Copa América, pelo Paraguai, vi a manchete: “Teixeira dá garantia para Mano”. Mas quem garantiria Teixeira?


Cotovelada do Roger em Danilinho continua rendendo

Do jornalista Juliano Paiva, no portal Dom Total:

* Roger poderia ter sido preso por cotovelada

Se fosse denunciado e condenado na Justiça Comum, meia cruzeirense poderia ficar até um ano na cadeia

ROGER

Internauta, se você perder a cabeça e der uma cotovelada por trás em alguém, numa festa, restaurante ou faculdade, por exemplo, pode ter certeza, as chances de você ser processado e responder por algum crime, e talvez até mesmo ser preso, são boas.

Mas se você for um jogador de futebol certamente essa sua agressão passará impune. É o que acontece em nosso país. O último exemplo disso ocorreu no clássico entre Atlético e Cruzeiro, dia 8 de abril, pelo Campeonato Mineiro.

Na ocasião, o meia celeste Roger, intencionalmente, deu uma cotovelada nas costas do atacante alvinegro Danilinho. E o que aconteceu com Roger? Nada!

Código Penal Brasileiro

Se você agredir alguém ou causar alguma lesão corporal, mesmo que mínima, como fez Roger, mas fora das quatro linhas, porque pelo visto no gramado tudo é permitido, você pode ser denunciado por crime de lesão corporal, art. 129 do Código Penal, e pegar de três meses a um ano de prisão.

Na cadeia

Conversei com Carlos Henrique Amaral, professor e advogado da Escola Superior Dom Helder Câmara, especialista em Direito Penal, sobre este assunto.

Segundo ele, Roger poderia ter ido parar na delegacia logo após o clássico. Para tanto, Danilinho, no caso a vítima, e somente ele, poderia, através de um Termo Circunstanciado de Ocorrência, ter comunicado o fato, oferecendo uma representação contra o jogador do Cruzeiro que responderia por um crime.

O caso poderia ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal, e lá, caso não houvesse um acordo entre o agressor, Roger, e a vítima, Danilinho, o atleta cruzeirense poderia ser punido com até um ano de prisão, pena que poderia ser substituída por uma prestação de serviço à comunidade.

Crime

O que Roger fez é considerado um crime de menor potencial ofensivo, segundo Carlos Henrique Amaral. Apesar de “protegido” pela Justiça Desportiva, o ato do meia celeste é considerado crime por se tratar de um fato típico. “Ou seja, a ação de Roger nada teve a ver com o esporte e é um crime de lesão previsto no Código Penal”, explica Carlos Henrique.

Justiça Desportiva inofensiva

Diante disso, está mais do que claro o quão inócua é a Justiça Desportiva em nosso país. Um ato que é considerado crime pelo Código Penal Brasileiro passa impune simplesmente pelo fato de o agressor ser um jogador de futebol.

O efeito suspensivo é a aberração que permite isso. Ainda existe uma chance de Roger ser punido pela Justiça Desportiva. É preciso que o jogador seja condenado no Pleno do TJD-MG.

Porém, o novo julgamento ainda não tem data definida e pode ser que nem aconteça antes do término do Campeonato Mineiro. Se punido, então, Roger só cumpriria a pena no próximo Estadual, se ainda estiver no Cruzeiro. 

O caso agora está nas mãos de Sérgio Murilo Diniz Braga, presidente do TJD-MG, que deve marcar a data do novo julgamento.

Problemas particulares

Por qualquer ângulo que se olhe esse caso de agressão do Roger há algo errado. A estratégia do departamento jurídico do Cruzeiro foi não comparecer ao julgamento.

O clube, então, pediu a anulação do julgamento porque seu advogado, Sérgio Rodrigues, que acompanharia o armador no TJD-MG, alegou problemas particulares para não ir à sessão.

O jogador, que também não foi ao tribunal, foi julgado sem defesa. Mas porque o Cruzeiro não mandou outro advogado? Sérgio Rodrigues seria o único competente para tanto no clube? Essa estratégia é manjada e contribui para a impunidade.

Licença para agredir

Não sei se Roger pensou nisso antes de agredir Danilinho ou mesmo o departamento jurídico do Cruzeiro e os integrantes do TJD-MG, mas o que está sendo dito e reafirmado enfaticamente, inclusive para as milhões de crianças que acompanham seus ídolos, é que um jogador tem licença para agredir. O que Roger fez e o que é permitido pela Justiça Desportiva, no caso especifico o TJD-MG, são péssimos exemplos para todos em termos de ética e convivência humana.  

Quem deve lamentar…

Quem deve estar lamentando o episódio é o América. Roger foi decisivo nos dois gols celestes contra o Coelho neste domingo, no primeiro jogo da semifinal. Além de marcar um gol, foi dele o chute que resultou num rebote para Bobô balançar as redes. É um ótimo exemplo de como a impunidade pode interferir no resultado de um jogo e/ou campeonato.

A Tempo

Existe no nosso país um caso de jogador punido criminalmente por uma agressão dentro do gramado. O Caso é citado no livro “Curso de Direito Penal – Parte Especial – Volume 2“, do jurista Fernando Capez, páginas 147-148:

“Em 1989, um jogador do Grêmio Porto-Alegrense, em uma partida válida pela Copa do Brasil, desferiu um pontapé no rosto do centroavante do Palmeiras, o qual já estava caído, com a partida momentaneamente interrompida. Tal fato nada teve a ver com o esporte, sendo o caso tipificado como lesões corporais (o jogador acabou condenado criminalmente)”.

Os jogadores citados acima são Darci, do Grêmio, e Mirandinha, do Palmeiras.

Vídeo

Confiram abaixo o lance polêmico envolvendo Roger e Danilinho. Reparem que Roger não se contenta em dar apenas uma cotovelada. Ele usa todo o peso do seu corpo para desferir o golpe. É algo claramente premeditado e consciente.

Portanto, o novo julgamento deveria ser marcado o quanto antes e a pena, na verdade, deveria ser aumentada, pois quatro jogos apenas ficou barato para este crime.

Este novo julgamento, se acontecer, deveria questionar Roger também sobre a incitação à violência no final da partida. Roger provoca a torcida do Atlético ao mostrar um “6” com as mãos, referência clara à goleada aplicada pelo Cruzeiro no ano passado.


Juliano Paiva é jornalista formado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente editor do Dom Total, Paiva trabalhou nos jornais O Tempo, Hoje em Dia e no extinto Diário da Tarde, tradicional periódico de Belo horizonte fechado pelos Associados Minas em julho de 2007. No DT, começou como repórter da editoria Cidades, mas, na época do fechamento do jornal, fazia cobertura esportiva. Também foi responsável pela cobertura de jogos do Campeonato Brasileiro para a Folha de São Paulo no segundo semestre de 2007.


Diferenças entre “atitude”, “falácias” e burrice!

Fala-se muito em “atitude” no esporte, onde se cobra postura vencedora de atletas, treinadores e dirigentes.

Um dos exemplos mais citados é o do Didi, na Copa do Mundo de 1958, quando o Brasil tomou o gol na final contra a Suécia, aos quatro minutos de jogo. Buscou a bola no fundo das redes, caminhou em passos firmes, porém, calmamente até o centro do gramado, enquanto pedia calma e orientava os companheiros. Cinco minutos depois, o Brasil iniciou a virada e a goleada da conquista do primeiro Mundial.

DIDIDidi é o segundo agachado, da esquerda para a direita, ao lado de Garrincha, no Brasil de 1958

Ouvi de Wilson Piazza uma história emblemática do famoso 3 x 3 de 1967 entre Atlético e Cruzeiro, no Mineirão. Tostão saiu machucado aos 8 minutos; Procópio foi expulso aos 25; o Galo vencia por 3 x 0, e se vencesse seria campeão, diante de 90.838 pagantes, maioria absoluta alvinegra.

No intervalo, descendo as escadarias para o vestiário, os jogadores do Cruzeiro ouviram o estádio quase todo cantando: “É ou não é, piada de salão, time de viados, querer ser campeão!”.

Durante a fala do técnico Orlando Fantoni, Piazza pediu a palavra e mexeu com os brios dos companheiros em tom de cobrança: “Vocês estão escutando o que eles estão cantando? Eu não sou viado e tenho certeza que aqui ninguém é; então temos que mostrar isso pra eles no segundo tempo”.

Em 15 minutos o Cruzeiro fez três gols, dois de Natal e um do próprio Piazza, e aos 44, Zé Carlos, bateu uma falta no travessão atleticano.

TRAVEFalta de Zé Carlos explode na trave do goleiro Hélio, aos 44 do segundo tempo.

E no jogo seguinte, o Cruzeiro ganhou o tri-campeonato.

Vejam essa declaração do Serginho, líbero do vôlei do Cruzeiro, Campeão da Superliga, sábado, depois da final:

“Já quebrei um troféu de melhor jogador da partida em 23 pedaços e dei para todos os meus companheiros. Esse prêmio [de melhor defesa] é importante, mas não é nada que se compare ao título porque no Cruzeiro o que importa é o trabalho de equipe”.

SERGINHOSerginho do Cruzeiro/Sada

Mas muitos confundem “atitude” com falácias, arrogância ou soberba, e quebram a cara.

O próprio Cruzeiro já viveu isso, na véspera e no dia da decisão da Libertadores contra o Estudiantes, em 2009, quando considerava “favas contadas”. Jogadores discutiam o valor do prêmio pelo título e Zezé Perrella dava entrevistas na Toca da Raposa, dizendo que naquele ano voltaria a brigar pelo único título que não tinha, que era o de Campeão do Mundo”.

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Deu no que deu!

Também está na história o vacilo do Cerezo, em 1977, na final do Campeonato Mineiro, quando ao chegar ao hall do Mineirão, pegou a Taça que estava exposta e disse que enquanto ele, Paulo Isidoro, Marcelo e Reinaldo jogassem juntos, o Galo não perderia para o Cruzeiro “de jeito nenhum”.

Pois deu Cruzeiro, com Revétria virando herói celeste.

CAM77Cerezo, penúltimo à direita, ao lado de Vantuir; Paulo Isidoro, Reinaldo e Marcelo Oliveira, três últimos, agachados

Desde que foi posto para fora do Cruzeiro, pelo técnico Adilson Batista, o atacante Alessandro passou a confundir as bolas e ao invés de ter birra só do Adilson, chamou a instituição para essa birra.

Ora, ora! Um equívoco de todo tamanho (para não dizer burrice). O Cruzeiro e qualquer clube é maior que qualquer jogador. Os profissionais passam e o clube fica, renovando sua torcida, perpetuando-se na história.

Até o Santos sobreviveu a Pelé.

Alessandro não tem o direito de envolver os clubes que defende nessa sua questão pessoal. Se quiser desabafar contra o Adilson, que fique à vontade, mas o Cruzeiro não tem nada com isso e muito menos a sua torcida.

ALESSANDROFoto do Superesportes

Nestes jogos da semifinal do Mineiro, Alessandro prejudicou todo o América, ao provocar o Cruzeiro com este gesto.

De repente, uma situação que poderia estar menos difícil, voltou a exigir esforço muito maior, por causa de um mero capricho pessoal de um jogador, de daqui a alguns meses ou até semanas, não estará mais no clube.

Além de ouriçar os jogadores do Cruzeiro, que pareciam já resignados com os 3 x 0, deu munição a Roger, Wagner Mancini e Cia., que estão fazendo todo este escarcéu para motivar o próprio grupo e a torcida.


Falácia demais e futebol de menos

Do site Guerreiro dos Gramados, mais um ótimo texto da Viviane Rodrigues:

* GDG – Por: Viviane Rodrigues

Está na hora de jogar mais e falar menos. O que o Cruzeiro mostrou até agora foi que quando pega um adversário um pouco mais organizado tem dificuldades. Foi assim contra Atlético, América e Chapecoense. 

Parar de dar entrevistas na zona mista não resolve o problema das polêmicas , já que na primeira oportunidade que têm os atletas cruzeirenses abrem a boca para falar bobagens. Aí o foco do futebol, que anda fraquíssimo e muito feio, é desviado.

As desculpas são sempre as mesmas. Na Copa do Brasil, em Chapecó, o gramado e a iluminação teriam atrapalharam o time. Mas no jogo da volta, em Sete Lagoas, onde está acostumado a jogar, o que ficou exposto foram as falhas do time. Muito chutão da defesa para o ataque. Pouca criatividade no meio-campo (porque com Marcelo Oliveira e Guerreiro não pode se esperar muita coisa além de faltas e muitos passes errados), principalmente quando Montillo é bem marcado. Laterais que não sabem marcar, muito menos apoiar. E atacantes que perdem gols incríveis. E a defesa???

Bom, a defesa erra muito, mas acho que não há milagre para um time desestruturado, e aí é a defesa quem paga o pato, junto com o goleiro, que no caso de Fábio ainda salva mais que falha, por isso é poupado das criticas da torcida. Quando vejo o Cruzeiro jogando enxergo atletas que tentam resolver através do individualismo. Muitos passes errados, muita falta, péssimas finalizações. Não é possível observar uma jogada ensaiada. São muitas as falhas no sistema defensivo e nos últimos cinco jogos tomou o gol primeiro e teve que buscar uma reação.

Alguém vai dizer que o time está jogando com raça. E digo que raça somente resolve se estiver aliada à Q-U-A-L-I-D-A-D-E!! Se raça ganhasse jogo o Uruguai seria campeão de tudo. A raça faz diferença quando os adversários se equivalem técnica e taticamente, aí quem tem mais gana conquista a vitória.

Ao fim do jogo contra o América ouvi comentários de que foi uma derrota com sabor de vitória. Como assim? Será que estou ficando louca? Foi derrota com o sabor amargo da derrota, perder não tem outro gosto. Vale lembrar que se o América não perder no próximo jogo o Cruzeiro estará eliminado.

O falatório

No clássico contra o Atlético a desculpa foi Danilinho e suas supostas provocações. Contra o América a desculpa foi a comemoração de Alessandro. Mas não vejo ninguém perguntando sobre as finalizações erradas. Ou as falhas da zaga que proporcionam os gols dos adversários.

O pior é que sempre vejo Roger no meio disso tudo. Logo ele que não vem jogando bem. Mas ele merece parabéns, porque sua estratégia tira o holofote dos erros e da limitação do time. Quem fala o que quer ouve o que não quer. Afinal foi o meia que iniciou as provocações quando disse que o América sempre faz uns “timezinhos chatos”. É possível que os americanos tenham entendido a declaração como provocativa e pejorativa. A resposta foi dada em campo, com bola na rede.

Até meus 12 anos, mais ou menos, acompanhava o time amador que foi fundado pelo meu pai e cansei de ouvir coisas piores do que as reclamações que ouço de jogadores de futebol. Vá para um campo de várzea e preste atenção nas provocações. Jogadores que são tratados com muita mordomia, comendo do bom e melhor que é possível, viajando de avião para os quatro cantos do país, hospedados nos melhores hotéis, deveriam ter vergonha de abrir a boca para reclamar de qualquer coisa, pois fazem parte de um grupo pequeno de privilegiados. O problema é que quando eles falam as asneiras acham normal. Quem segue Wallyson no twitter sabe o quanto ele zoa com os adversários mineiros.

Está ficando muito chato acompanhar o futebol e o que o cerca. Fala-se de quase tudo, menos de futebol. Quem vai ter coragem de falar que o Cruzeiro não tem lateral há pelo menos dois anos? Que o setor de meio de campo foi desfeito em 2011 e que Montillo não tem com quem jogar? Que Wellington Paulista, Anselmo Ramon, Bobô e Fábio Lopes são jogadores no máximo para um Guarani de Campinas ou um Ipatinga? Que a categoria de base do Cruzeiro não consegue revelar bons jogadores (não falo de craque, preste atenção) mesmo com a estrutura que tem? Que empresários colocam e tiram atletas quando querem no clube?

Gostaria de falar apenas de futebol, mas com a falta dele em campo…..

Espero que as apostas em Alex Silva e Souza deem resultado porque bola eles já não jogam há um bom tempo. E que venha rápido pelo menos um lateral. Enquanto isso, “andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”. Fé no que ainda tem de bom (pouco) no futebol. Porque apesar de tudo eu sou Cruzeiro sempre!

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/tiro-livre/4525-falacia-demais-e-futebol-de-menos


Sócio do Futebol do Cruzeiro reativou o seu cartão e quer uma resposta

O Sócio do Futebol do Cruzeiro, Leonardo Campos Teixeira, está cobrando da diretoria do Cruzeiro, com a toda a razão: 

* “Gostaria de perguntar ao Sr Gilvan de Pinho Tavares,

sobre quem reativou o Cartão Sócio do futebol acreditando que o Cruzeiro mandaria as partidas no estádio Independência ficaria. Tenho todos os e-mails relativos ao tema arquivados, seria um caso de propaganda enganosa?

Sei que não será por qualquer preço que deveríamos jogar no estádio da BWA/América/Atlético, mas e a preocupação com a torcida do seu time Dr Gilvan, como que fica?

Como ressarcir o nosso direito como consumidor?

Não fui a nenhum jogo no estádio de Sete Lagoas pois cansei das adversidades. Fiz o ano passado esse sacrifício pois achava que o time estaria precisando da torcida (a única realmente que iria sofrer com o rebaixamento). Trânsito, estrada, o fato do estádio ser descoberto (vocês geralmente ficam em uma cabine com todo conforto não sabem o que é ficar debaixo, ou de um sol escaldante, ou debaixo de chuva como fiquei), jogos transmitidos ao vivo, me cansaram de ir a simpática cidade lacustre, mas já deu.

Fiz minha cota de sacrifício pelo meu time, e na necessidade faria novamente, mas não é o caso. Cansei.

E como ficamos agora Dr Gilvan?

Continuarei a ser enganado até quando?

Quero respostas, e seria de bom tom que o Sr viesse de público para responder não a um questionamento meu, e sim de toda uma torcida que não aguenta mais fica longe de seu time.”

Leonardo Campos Teixeira


Ótima pedida: 1a Corrida de rua do Democrata, em Sete Lagoas

Do twitter do Democrata Jacaré:

@democratajacare: MAIS DE 200 CORREDORES DE BH, SETE LAGOAS E REGIÃO JÁ SE INSCREVERAM PARA A 1 CORRIDA DO DEMOCRATA. SEJA O PRÓXIMO:

http://www.corridadodemocrata.blogspot.com.br


Jogo-teste no Independência: estádio “europeu” e refletores a ajustar

O jornal Hoje em Dia, de hoje, traz detalhes da partida-teste de ontem no Independência.

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Nessa foto, feita pelo Carlos Roberto, o goleiro é este companheiro de blog dos senhores; do outro lado, o Milagres, atualmente, promissor treinador dos juniores do América.

O objetivo era observar tudo e detectar problemas, e como essa é uma das minhas funções como jornalista, falei com o Daniel Guimarães, da Secopa, duas, que senti na pele:

– a iluminação ainda carece de ajustes na posição de alguns refletores, já que no gol do lado contrário à “ferradura”, em bolas cruzadas na área, pelo lado direito, o goleiro não consegue ver a bola porque a luz bate direto nos olhos e o coitado só vê vultos e só acerta a bola na base da “loteria”.

Técnicos da Sony, estavam lá para ouvir e hoje vão cuidar disso.

– Também notei que a sinalização indicativa para motoristas, “Estádio Independência”, está deficiente.

Há poucas placas e quando você chega nas imediações elas somem. Quem não conhece não sabe que rumo tomar.

– Não sei se foi um “aborto da natureza”, porém, o trânsito até lá foi muito tranquilo, pelo horário e região: segunda-feira, hora de pico! Saí de casa, nas imediações das Avenidas Silva Lobo com Barão Homem de Melo, às 18h30 e cheguei ao portão da Rua Pintangui, às 18h50. Cortei pelo Bairro Gutierrez, tomei a Francisco Sá, acessei a Av. Andradas e o complexo da Lagoinha. A Cristiano Machado estava inacreditavelmente tranquila, até a entrada para a Rua Conselheiro Lafaiete, já nas imediações do Estádio.

Lá dentro, bate emoção! Parece um estádio europeu; dos melhores, e certamente jogadores e demais envolvidos no espetáculo gostarão muito de jogar e ir lá.

No intervalo e depois do jogo, técnicos especialistas em gramados entraram, observaram onde algum pedaço de placa se soltou e anotaram tudo.

Depois de alguns jogos é que ficará perfeito, mas já está excelente.

Quanto aos famosos “pontos cegos”, é outra história, que precisa ainda ser resolvida, porque é a única coisa que deixa a desejar, e o teste de ontem não tinha a ver com este tema. 

“Depois de quase dois anos, a bola volta a rolar no Independência”. 

* “Ex-jogadores, operários da obra e convidados disputaram um jogo-teste na noite desta segunda-feira, no Gigante do Horto” 

Alberto Ribeiro e Alexandre Simões

Fotos: Carlos Roberto – Do Hoje em Dia

A bola voltou a rolar no gramado do Independência na noite desta segunda-feira (23), durante um jogo-teste para a partida de reabertura da nova arena, que será realizado nesta quarta-feira, às 21h30, entre América e Argentinos Juniors, da Argentina. Ex-jogadores, operários da obra e convidados disputaram um jogo-teste no Gigante do Horto.

A atividade serviu para uma série de testes da estrutura do estádio. A principal delas se refere aos refletores, que depois das observações dos jogadores, poderão ganhar um novo ângulo, para que não atrapalhem a visão, principalmente dos goleiros.

Mas, por enquanto, somente os americanos vão matar a saudade do futebol em Belo Horizonte. Os dois jogos de volta das semifinais do Campeonato Mineiro serão disputados na Arena do Jacaré. Por motivos diferentes, Atlético e Cruzeiro, que são mandantes contra Tupi e América, respectivamente, jogarão em Sete Lagoas.

O Atlético, que é parceiro comercial da BWA, concessionária do Independência, até pretendia jogar no Horto. Mas o estádio ainda não tem condições de receber um jogo oficial. O tempo é curto para se trabalhar com um público de 25 mil pessoas já no sábado.

Estádio receberá capacidade totalO secretaria Sergio Barroso, da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa), e o coronel Carvalho, do Batalhão de Eventos, estiveram também nesta segunda no Independência. Os dois anunciaram que nesta terça, oficialmente, o estádio estará liberado para receber sua capacidade total de público. Isso já pode acontecer, inclusive, no jogo entre América e Argentinos Juniors.

 

Cruzeiro descarta jogar no Gigante do HortoO Cruzeiro não vai encarar o América no Independência por opção. O clube reclama dos valores pedidos pela BWA para realizar lá a sua partida contra o Coelho. E o presidente Gilvan de Pinho Tavares já decretou que o confronto será mesmo em Sete Lagoas. O preço dos ingressos, inclusive, já está definido em R$ 20. A venda começa na quinta-feira.

 

“O jogo vai ser disputado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Não houve acordo com a BWA. O presidente da empresa vem amanhã (terça), e a gente vai ficar sabendo das condições para jogar no Independência. Hoje, a diferença é bem grande. Não vou falar em valores, porque estamos numa negociação. Se for muito caro, não vamos jogar lá”, adianta Gilvan.

A reunião não será apenas entre Cruzeiro e BWA. A Secopa vai participar. A secretaria quer saber qual é o problema que está separando a concessionária do clube e se o valor pedido é mesmo abusivo, como reclama o dirigente cruzeirense.

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Duelo terminou em 2 a 0 para o time de vermelho (Foto: Carlos Roberto)

A decisão do Campeonato Mineiro, que será nos dias 6 e 13 de maio, a intenção de todo mundo é que ela seja no Independência. Mas a tendência é que seja mantido o esquema de torcida única, adotado desde o fechamento do Mineirão.

As ruas estreitas no entorno do estádio e o acesso praticamente único do público exigem um estudo mais detalhado por parte das autoridades, para que se possa estabelecer um plano que garanta a segurança do torcedor.

Gilvan de Pinho Tavares já deixou claro que até a sua partida como mandante da decisão do Mineiro, caso o Cruzeiro se classifique, ele pretende disputar na Arena do Jacaré.

Caso se classifique para a decisão do Campeonato Mineiro, é bem provável que o clube celeste também mande seu compromisso em Sete Lagoas. “Não posso falar ainda onde vamos atuar se o Cruzeiro se classificar. Mas, provavelmente, o nosso duelo será também na Arena do Jacaré, pois falta um acerto com a BWA”, garante Gilvan.

Para ele, seguir atuando longe de Belo Horizonte não incomodaria tanto à China Azul, já que o contrato comercial assinado entre Atlético e a BWA não foi bem “digerido” pelos cruzeirenses.

Com ele, o Atlético terá o direito de explorar comercialmente o estádio por um período de dez anos. Em tudo que for arrecadado, o Galo terá o direito de 45% dos lucros, enquanto o América e o governo ficarão com 5% da receita bruta do estádio.

Existe, no entanto, a possibilidade de o Cruzeiro mandar algumas partidas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro na capital. O mandatário celeste deixou claro que o interesse do clube é o Mineirão, cuja obra estará concluída no dia 21 de dezembro deste ano. De acordo com Gilvan, as negociações entre o clube e a Minas Arena, empresa que ganhou a licitação para administrar o Gigante da Pampulha, estão bem adiantadas.

“Nosso interesse é em jogar no Mineirão. Estamos com um acordo praticamente fechado com a Minas Arena. Nosso interesse é de jogar lá, em 2013. Temos uma pesquisa com a torcida do Cruzeiro, que não quer jogar no Independência”, esclarece.

“Eles (BWA e Atlético) fizeram um acordo, não é problema nosso. Deixa eles ficarem com o estádio. Nosso interesse é jogar no Mineirão”, completa Gilvan.

A expectativa agora fica em torno da liberação de todos os laudos de vistoria técnica exigidos pelo Ministério Público. O único documento pendente era a certidão de conformidade do CREA-MG com o laudo de vistoria de engenharia.

O Independência só terá a sua capacidade máxima liberada – 25 mil torcedores –, depois que for instalado o sistema de vídeo para monitoramento do público, exigências dos artigos 18 e 25 do Estatuto do Torcedor.

SegurançaNo último fim de semana foram instalados as câmeras de monitoramento de público e, caso seja aprovada pela Polícia Militar (PM), ainda é possível que o estádio do Horto receba público superior a dez mil pessoas no amistoso de quarta, 21h30, entre América e Argentinos Juniors-ARG, em partida que marcará a reinauguração do Independência.

 

No sábado, é quase certa a possibilidade de que a partida entre Atlético e Tupi, confronto de volta das semifinais do Campeonato Mineiro, seja disputada no Independência. A diretoria do Atlético aguarda somente a liberação do Ministério Público para confirmar o duelo no estádio do Horto, que está sendo aguardado com grande expectativa pelos atleticanos, devido a parceira firmada com a BWA.

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