Primeiro, temos que exaltar Fábio Júnior, extraordinário e exemplar, com os seus 33 anos de idade. Depois, dizer que estamos vivendo um dos melhores Campeonatos estaduais das últimas décadas. Excelente oportunidade para os nossos três grandes se testarem e se montarem para o Brasileiro que começa daqui a dois meses.

Também, lembrar ao goleiro Renan Ribeiro que manter a serenidade é fundamental para o sucesso na vida e na profissão. Falhou em um dos gols do América e não quis dar entrevistas na saída do gramado.

Com a vitória sobre o Atlético o América mostrou que, tecnicamente, a competição está totalmente indefinida, já que qualquer um pode ser campeão. Diferente da maioria dos anos anteriores, quando a dúvida era apenas entre Atlético e Cruzeiro.

Grande teste

Enfrentaram-se a melhor defesa e o melhor ataque; e o Coelho venceu uma disputa memorável. Mostrou que é um time bem armado pelo técnico Mauro Fernandes, que sabe conciliar as virtudes da defesa, meio e ataque, minimizando as deficiências, coletivamente. A exemplo da campanha da Série B do ano passado, é um time que não proporciona grandes espetáculos, porém é extremamente eficiente. Os jogadores incorporam aquilo que o treinador planeja, reconhecendo as limitações individuais que tem, em relação aos adversários teoricamente mais poderosos. O coletivo fala mais alto que o individualismo.

Dentro e fora

Aliado à determinação que o time tem demonstrado, o América pode se tornar uma grande surpresa, não só no Mineiro, mas também no Brasileiro. Resta saber se o grupo manterá esta união e vontade nas partidas seguintes, do estadual e do nacional. O que estamos vendo é o resultado de um clube organizado dentro e fora das quatro linhas. Neste clássico, superou até as graves falhas da arbitragem, normais no futebol. É raro um jogo onde não há falhas do apitador ou de um auxiliar.

Exagero

Realista, Dorival Júnior reconheceu o melhor futebol do América, porém, citou em sua entrevista depois do jogo o fato do time ter feito uma viagem desgastante pela Copa do Brasil, para o jogo em São Luiz do Maranhão. Nada a ver; exagero do comandante atleticano. O América foi superior, e ponto final.

Claro que Dorival Júnior não vai externar publicamente o grande problema que ele ainda tem para montar o Atlético: a falta de laterais. No intervalo teve que improvisar, de novo, Jáckson na direita e retornar com Serginho para a posição original dele, no meio, tirando Ricardinho do jogo. Na esquerda, Leandro joga com o nome. É boa opção para um banco de reservas, mas não suporta 90 minutos como titular.

Realismo

Mauro Fernandes foi feliz em sua conversa com a imprensa depois do jogo. Sem se empolgar de forma excessiva, valorizou seus jogadores e foi sereno nas reclamações contra a arbitragem. Não questionou a honestidade do trio, mas lamentou as falhas, principalmente da injustiça do árbitro Joel Tolentino ao expulsá-lo. Expulsão provocada pelo auxiliar Guilherme Dias Camilo, que gosta de aparecer mais que o apitador.

Não tem jeito

As contestações às arbitragens são eternas. O América de Teófilo Otoni reclama do Emerson de Almeida Ferreira pela expulsão do meia Wellington Bruno, que cometeu falta em Montillo. Diz que momentos antes, o lateral cruzeirense Pablo teria merecido cartão pelo carrinho no volante Luizinho. Ontem, o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes escreveu no seu twitter: “GHPMendes – Tá aí o lance de pênalti que o Cruzeiro reclama contra o América de Teófilo Otoni: http://200.233.221.221/tvcruzeiro/www/home/”

E completou: “A imagem exclusiva da TV Cruzeiro, feita pelo Rodrigo Genta, foi enviada para todas as emissoras. Esperamos que usem.”

Está difícil

No país da Copa de 2014, mais um apagão em um grande estádio durante um dos nossos maiores clássicos: São Paulo e Palmeiras tiveram o jogo interrompido duas vezes: por uma inundação do Morumbi e por uma queda de energia. E ainda não resolvemos os problemas dos aeroportos, rodovias, telefonia, transporte urbano e etc… etc… etc…

Do Uolesporte:

* Atlético e América fazem ‘tira-teima’ que vale a liderança do Mineiro

Dorival Júnior não relacionou entre os 20 concentrados o meia-atacante Diego Souza, que está negociando sua transferência para o Vasco, negócio que está perto de ser concluído. Já o atacante Jobson, que não viajou ao Maranhão para o jogo com o Iape, foi relacionado e deve ficar no banco. O treinador terá de cortar dois atletas relacionados do banco.

Mauro Fernandes também terá de tirar dois jogadores, já que relacionou 20 atletas. A maior novidade nessa lista é a inclusão, pela primeira vez, do meia-atacante Netinho, contratado recentemente e que estava no Atlético-PR. O lateral-direito Marcos Rocha, um dos destaques do time, não joga por questão contratual, já que está emprestado pelo time atleticano. Ele será substituído por Sheslon, outro atleticano no elenco do América, mas que não está impedido de jogar por cláusula contratual.

ATLÉTICO-MG x AMÉRICA-MG

Data: 27/2/2011 (domingo)

Horário: 16h (de Brasília)

Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Joel Tolentino Damata Júnior (CBF/FMF)

Assistentes: Guilherme Dias Camilo (CBF/FMF) e Marconi Helbert Vieira (CBF/FMF)

Transmissão: TV Globo Minas

AMÉRICA-MG

Flávio; Micão, Gabriel e Otávio; Sheslon, Dudu, Leandro Ferreira, Camilo e Rodrigo; Daniel Lovinho e Fábio Júnior

TÉCNICO: Mauro Fernandes

ATLÉTICO-MG

Renan Ribeiro; Serginho, Werley, Réver e Leandro; Zé Luís, Richarlyson, Renan Oliveira e Ricardinho; Diego Tardelli e Magno Alves

TÉCNICO: Dorival Júnior

* http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/mineiro/ultimas-noticias/2011/02/27/atletico-e-america-fazem-tira-teima-que-vale-a-lideranca-do-mineiro.jhtm

Do site do América de Teófilo Otoni, o “Dragão do Corcovado”:* Mecão perde invencibilidade contra o Cruzeiro

O América de Teófilo Otoni perdeu a invencibilidade no Campeonato Mineiro jogando em casa, contra o Cruzeiro, na tarde deste sábado. O time perdeu de 2 a 1 numa partida em que lances polêmicos se sobressaíram, mas que foi suficiente para a torcida ver a qualidade da equipe treinada pelo técnico Gilmar Estevam. Pelo lado do América, Fábio Noronha, Jonatas Obina e Wellington Bruno, expulso, foram três dos destaques.

A partida foi movimentada, com o Cruzeiro utilizando sua força máxima. Gilmar optou pelo 3-5-2, entrando com Rogélio Ávila e Jonatas Obina no ataque. O time de Belo Horizonte fez 1 a 0 aos 42 minutos do primeiro tempo. Wallyson emendou de esquerda um rebote na defesa americana.

Com a grande maioria da torcida a favor, o Mecão correu atrás do prejuízo. No segundo tempo, Gilmar sacou o zagueiro Junior Pereira e lançou o atacante Chrys. O América começou a equilibrar a partida até que, aos 13 minutos, Jonatas Obina recebeu nas costas do zagueiro Gil, do Cruzeiro, e mandou para o fundo das redes, empatando a partida.

Quando a torcida já começava a acreditar numa virada, o árbitro Emerson de Almeida Ferreira expulsa o meia Wellington Bruno, que cometeu falta em Montillo. A expulsão foi bastante questionada, já que momentos antes, o lateral cruzeirense Pablo deu um carrinho e atingiu o volante Luizinho.

Mesmo com um a menos, o Mecão não se intimidou. Aos 37 minutos, Rogélio Ávila completou uma bola rebatida na área e fez o segundo gol. O árbitro anulou o lance ao marcar impedimento. Jogadores do América ficaram revoltados com a anulação do gol e acabaram sendo castigados aos 47 minutos da etapa final. Numa bola cruzada, o zagueiro Rodrigo Sena, colocado no lugar do atacante Chrys pelo técnico Gilmar Estevam, tentou cortar um cruzamento e acabou fazendo contra.

‘VONTADE DE CHORAR’

O goleiro Fábio Noronha, autor de defesas espetaculares durante a partida, saiu de campo desolado, dizendo que a torcida não merecia o resultado. “Dá até vontade de chorar, mas não vamos desanimar. Temos um grupo forte e vamos lutar pelos nossos objetivos”, salientou.

O técnico Gilmar Estevam também estava revoltado. “Não entendo porque time pequeno não pode ganhar de time grande. Sabíamos que seria difícil, mas não havia a necessidade de prejudicar nossa equipe. Agora é trabalhar para a próxima partida. Temos que recuperar os pontos perdidos”, disse o treinador.

América de T.Otoni 1 x 2 Cruzeiro

América
Fábio Noronha, Luís Henrique, Jadson e Osvaldir; Bruno Barros, Júnior Pereira (Chrys/Diogo Alves), Leandrinho, Felipe Dias e Wellington Bruno; Rogélio Ávila e Jonatas Obina .
Técnico: Gilmar Estevam

Cruzeiro
Fábio, Pablo, Gil, Victorino e Diego Renan (Farías); Marquinhos Paraná, Henrique, Roger e Montillo; Wallyson e Wellington Paulista (Thiago Ribeiro).
Técnico: Cuca

Motivo: 5ª rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Nassri Mattar, em Teófilo Otoni
Data: Sábado, 26 de fevereiro

Gols: Wallyson, aos 42 minutos do 1º tempo; Jonatas Obina, aos 12 minutos do 2º tempo e Rodrigo Sena (contra) aos 47 minutos do 2º tempo.

Árbitro: Émerson de Almeida Ferreira (CBF/FMF)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (FIFA/MG) e Celso Luiz da Silva (CBF/FMF)

Cartões amarelos: Osvaldir, Luiz Henrique, Bruno Barros e Luizinho pelo América; Pablo, Gil, Victorino e Montillo, pelo Cruzeiro.
 
Cartão vermelho: Wellington Bruno, pelo América, aos 14 minutos do 2º  tempo.

* http://www.afcto.com.br/noticias/?noticia=444&titulo=Mec%E3o%20perde%20invencibilidade%20contra%20o%20Cruzeiro

Amigos,

estou indo agora para Conceição do Mato Dentro, para a posse da prefeita Nelma Cirino e do vice, Reinaldinho Guimarães, que venceram as eleições lá dia seis deste mês.

Depois de tantas polêmicas eleitorais e jurídicas, todos que gostamos da cidade e região, esperamos que Conceição volte a ser o que sempre foi: boa demais da conta!

Retorno domingo, a tempo de assistir na Arena do Jacaré, Atlético x América, que deverão fazer um ótimo clássico.

Boa oportunidade para ver se o novo Galo do Dorival Júnior está bem mesmo e se o Coelhão do Mauro Fernandes está no caminho certo, tanto no Mineiro quanto nos preparativos para a sua volta à Série A nacional.

Sobre a ida do Diego Souza para o Vasco, não fará nenhuma falta ao Atlético. Há contratações que não dão certo e essa foi mais uma na vida de um grande clube.

Assim como todo mundo que gosta de futebol, estou curioso também para saber o que está acontecendo com o Jobson, outra aquisição de risco do Galo. As informações oficiais, do clube, é que ele está passando por uma série de novos exames, a pedido do Dr. Rodrigo Lasmar.

Não ortopédicos, mas clínicos, já que vomitou antes do jogo contra o Guarani e foi cortado do grupo naquele jogo.

O Dorival Junior, estaria aguardando que ele entre em forma técnica e física ideais para voltá-lo à condição de titular. Aguardemos!

O Cruzeiro tem parada difícil em Teófilo Otoni contra o América. Além do entusiasmo do time dirigido pelo técnico Gilmar, que montou uma boa equipe, há o fator campo. O gramado está excelente, já que o América investiu R$ 300 mil nele em fins do ano passado. Porém, as dimensões são pequenas em relação às canchas onde o Cruzeiro está acostumado a jogar.

Além do mais, o técnico Cuca certamente vai poupar vários jogadores por causa do compromisso na semana que vem, na Colômbia, contra o Tolima, pela Libertadores.

Dessa discussão toda sobre a guerra entre clubes e TVs pelos direitos do Brasileiro, entendo que, no frigir dos ovos, haverá entendimento e todos sairão ganhando.

Mas a queda de braço é, seguramente, a mais tensa e maquiavélica da história do futebol brasileiro.

É dinheiro demais envolvido!

Briga de cachorros e cadelas gigantes!

O que ocorria é que a cadela maior sabia da força dela e os cães aceitavam as migalhas que ela oferecia, sem contestações.

Quando um ou outro maiorzinho ameaçava latir e espernear, ela molhava a mão do dono dele, por fora, aumentava um pouco na ração e a vida seguia, com a bola rolando.

Os tempos mudaram e surgiram negociadores que, além de saber da força de seus clubes e torcidas, não aceitam molhar a mão por fora!

E tenho o dito!

Com licença porque o dia está belíssimo e a Serra do Cipó e Conceição me aguardam para bons “chás com torradas!”

Inté!

O leitor Gustavo Duflles, de Belo Horizonte, enviou uma ótima colaboração para ajudar a entender essa guerra de bastidores entre clubes e redes de televisão pelos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

Ele fez um levantamento sobre o futebol italiano no período das negociações coletivas dos clubes e no período das negociações individuais que culminou na decadência do “Calcio”, e o retorno das negociações coletivas.

Agradeço ao Duflles, que, diz no início do texto que mostra o levantamento:

“A decadência do Campeonato Italiano”

A Itália passou 11 temporadas do seu campeonato com os clubes negociando livremente as cotas de televisão. Resolveu voltar atrás e o modelo adotado foi da negociação coletiva, nos seguintes parâmetros:

1.      40%: dividido igualmente entre todos.

2.       30%: de acordo com o desempenho no campeonato anterior (mérito desportivo).

3.       30%: baseado no tamanho da torcida.

O que aconteceu na Itália no período de negociação individual é que houve uma diminuição do interesse por parte dos torcedores de clubes médios e pequenos pelo o campeonato.”

Vale a pena conferir todos os detalhes e para isso, acesse:

 http://www.bolaocb.kit.net/italia.htm

Notícia muito boa para o futebol mineiro: Alexandre Kalil e Zezé Perrella estão se falando permanentemente, desde o início dessas complicadas negociações dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

Por enquanto, a sintonia entre eles é a melhor possível.

Assim como os gaúchos Inter e Grêmio, que, também, apesar das divergências históricas e infinitas, vão defender o que for melhor para as suas cores. Sabem que em determinadas situações têm de estar unidos, por interesses comuns, como é o caso.

Como a audiência foi na sexta-feira, o resultado passou quase despercebido pela imprensa, mas o Sandro Meira Ricci esteve no Forum e também moveu uma ação contra o torcedor que o processou.

O advogado dele é o ex-árbitro Giuliano Bozano(SC), que alías, era fraco como apitador, mas como advogado está indo bem.

Começou atuar em janeiro do ano passado, especializou-se em defender árbitros e até agora absolveu todos nos julgamentos do STJD.

A próxima audiência será em abril e a notícia está no Globo.com:

* “Torcedor e árbitro Sandro Meira Ricci não entram em acordo na Justiça”

Processo diz respeito ao confronto entre Corinthians e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro de 2010. O Timão venceu com um pênalti polêmico

O cruzeirense João Carlos Fonseca, que entrou com o processo, não entrou em acordo com o árbitro, em audiência realizada na última sexta-feira, em Belo Horizonte, no Juizado Especial de Relações de Consumo. Na ação por danos morais e materiais, João Carlos pediu o ressarcimento de R$ 110, sendo R$ 30 relativos ao ingresso, e R$ 80 ao deslocamento, já que a partida foi realizada em São Paulo. Com relação aos danos morais, o valor de uma provável indenização ainda será estipulada pelo juiz.

Segundo o advogado de João Carlos, Fabrício Reis, a ação é movida com base no artigo 30 do Estatuto do Torcedor, que determina que ‘é direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões’. Segundo Fabrício, nenhuma dessas condições foi respeitada no dia da partida.

– A arbitragem foi totalmente tendenciosa e parcial. Havia a pressão por parte da torcida e ainda o fato do Sandro buscar uma suposta parcialidade tentando não favorecer o Cruzeiro, já que ele é de Minas Gerais, mas pertence aos quadros da CBF do Distrito Federal.

Na audiência da última sexta-feira, que contou com a presença de João Carlos e Sandro Meira Ricci, o árbitro preferiu não se manifestar, apresentando sua defesa por escrito. Do outro lado, o torcedor exibiu um DVD com os supostos lances tendenciosos da partida, além dos comprovantes de que estava em São Paulo. Uma nova audiência foi marcada para o dia 26 de abril.

O outro lado

Já o advogado de Sandro Meira Ricci, o ex-árbitro Giuliano Bozzano, contestou a parte autora e afirmou que Sandro Meira não pode ser considerado um fornecedor de produto, já que o árbitro não tem nenhum vínculo empregatício com a CBF, que organiza o Campeonato Brasileiro. Além disso, Giuliano disse que entrou com uma acusação de ‘litigância de ma-fé’ contra o torcedor, o que pode fazer com que João Carlos pague uma indenização a Sandro, caso perca o processo.

– O juiz também pode analisar esse pedido e até mesmo condenar o torcedor a indenizar Sandro e pagar os honorários advocatícios. O juiz pode entender dessa forma. Caso o juiz entenda que essa argumentação esteja correta, se ele acatar essas preliminares, julgará de imediato e encerrará o processo. Pode ser que nem essa ação aconteça. No meu entendimento, também não há a condição básica para a ação, que é há legitimidade das partes. O João Carlos não poderia demandar contra um árbitro.

Ainda de acordo Giuliano Bozzano, caso o juiz Paulo Barone Rosa acate esses argumentos, o valor da indenização que deverá ser paga a Sandro Meira Ricci poderá passar de R$ 4 mil.

– Esse valor pode chegar até 20% do valor da causa, que foi estipulada pelo outro lado em R$ 21.600, o que dá R$ 4.320 mais os honorários.

* http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/02/torcedor-e-arbitro-sandro-meira-ricci-nao-entram-em-acordo-na-justica.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom

Do portal Terra:

* Kalil: Globo quer matar clubes; negociação é caso de polícia

Eliano Jorge

– A Globo não quer pagar mais, não quer negociar, quer lucro de R$ 1 bilhão todo ano e matar os clubes. Ela trabalhou intensamente pra atrapalhar, pra avacalhar.

Com essas palavras, o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, em entrevista exclusiva a Terra Magazine, por telefone, na noite desta quarta-feira (23), avaliou o impasse da venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2012 a 2014. “Isso é assunto de polícia”, bradou.

Ele participou da comissão do Clube dos 13 que produziu um edital, publicado nesta quinta-feira, para a concorrência das emissoras de televisão aberta, cujo desfecho está marcado para 11 de março. Porém, essa iniciativa deve ser inútil, pois seis dos 20 times filiados à entidade já avisaram que tratarão diretamente com as TVs.

O Corinthians anunciou sua exclusão do grupo. Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e Coritiba, contrariando o estatuto do Clube dos 13, rejeitaram a intermediação. Nos bastidores, outras equipes ameaçam seguir este caminho.

À Rádio Eldorado ESPN, o diretor-executivo do Clube dos 13, Ataíde Gil Guerreiro, prometeu levar essa polêmica ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia do Ministério da Justiça, que havia derrubado o privilégio da Globo de vencer a disputa comercial em caso de empate de propostas.

O dirigente ensaia denunciar a mais poderosa emissora do Brasil, alegando que ela cooptou clubes numa concorrência desleal e sem transparência. “Tenho certeza de que a Globo ganharia essa licitação, mas ela não quer arriscar, quer gastar menos”, opinou. Atuam também nessa novela a Record e a Rede TV!.

A favorita

De maneira geral, a Globo é declaradamente a preferida do Clube dos 13 e de seus filiados. Pela tradição no futebol, pelo poder, pela excelência técnica, pela maior visibilidade ao longo da sua programação, pela audiência superior.

A ela, foi concedido o privilégio de ganhar a briga com uma oferta acrescida por um simbólico bônus de 10% do seu custo real.

Amparado em pesquisas de mercado, o Clube dos 13 estabelece valor mínimo de R$ 500 milhões pela exibição das partidas na TV aberta, o que corresponde a um aumento de 50% do preço vigente. Ainda calcula que a arrecadação anual a ser dividida pelos times alcançará, pelo menos, R$ 1,3 bilhão, reforçada pelos direitos de transmissão com canais pagos, web, telefonia e emissoras internacionais.

Diante desses valores inéditos, o atleticano Alexandre Kalil se enfurece com a desunião dos colegas, que impede o prosseguimento do projeto.
– Eles estão rasgando dinheiro. Não tem explicação. Não posso falar por eles. Eu quero receber mais dinheiro. Eles não gostam de dinheiro, querem os clubes de pires na mão. Que se expliquem. O CADE e o Ministério Público têm que olhar isso.

As cotas de TV são a principal fonte de receita dos maiores clubes do País, que acumulam dívidas milionárias. “Vai lá e pergunta pro presidente do Fluminense (Peter Siemsen), com sua gravatinha, por que ele não quer dinheiro. Não tem nem CT pra treinar, depende de uma empresa (para bancar seu departamento de futebol)”, sugeriu Kalil, alvejando um dos dissidentes.

Sua indignação também se direciona ao botafoguense Mauricio Assumpção, membro da comissão que havia aprovado o edital. Outra bronca especial é com o Flamengo: “Semana passada, a (presidente) Patrícia Amorim pegou R$ 8 milhões do Clube dos 13. E agora sai?”.

O presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, acusou a CBF de tentar dividir o Clube dos 13.

Kalil garante não saber quais clubes receberam empréstimos da Globo. Entretanto, não poupa os responsáveis pela cisão:
– Fiz minha obrigação. Tô decepcionado com a cara de pau de alguns dirigentes, não confio em nenhum deles. Não sei como chegam em casa e olham pra cara da mulher e dos filhos. Pro torcedor, não, que eles estão cagando pro torcedor.

* http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4960121-EI6598,00-Kalil+Globo+quer+matar+clubes+negociacao+e+caso+de+policia.html

Este assunto ainda vai render muito. Está no site do ESPN:

* Trio Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio lidera grupo de indecisos em racha do C13

O trio Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio deve ser o grande fiel da balança no racha do Clube dos 13 que mexe com todo o futebol brasileiro. Ainda indecisos oficialmente, são eles quem podem desempatar a briga entre rebeldes e fiéis, iniciada, principalmente, por conta da negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012-2014.

Do lado mineiro, o presidente Zezé Perrella irá consultar seus conselheiros para tomar uma posição. Os gaúchos também não se posicionaram, e nem mesmo a grande ligação com Fábio Koff, mandatário do Clube dos 13 e que já foi presidente tricolor -, garante que sua opção será permanecer com a entidade.

A observação e a calma são as estratégias dos paulistas. “Eu vou aguardar mais alguns dias para tomar uma posição, quero esperar todas as manifestações. Ainda temos outros paulistas no Clube dos 13 além do Palmeiras, como o Santos e o São Paulo”, afirmou o mandachuva do Palmeiras, Arnaldo Tirone, na noite de quarta.

Dos 20 clubes que fazem parte do Clube dos 13, seis estão fechados com a entidade, sendo o grupo liderado por São Paulo e Atlético-MG. Atlético-PR, Santos, Bahia e Internacinal completam o sexteto. O Sport também pende para este lado, principalmente por suas desavenças com a CBF por conta do título brasileiro de 1987.

O Corinthians encabeça o lado dos ‘rebeldes’ e tem junto de si Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e Coritiba. A missão destes, agora, é angariar os indecisos para o seu lado. No grupo, além do trio Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras, estão Vitória, Grêmio, Sport, Guarani, Goiás e Portuguesa.

Assim, oficialmente há um empate em 6 a 6, com 8 clubes ainda sem decisão – incluindo o Sport – sobre que rumo tomar. O grande motivador do racha é a discussão sobre a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o triênio 2012-2014. O grupo dissidente espera obter mais dinheiro ao negociar individualmente e não sob o guarda-chuva do C13, como era feito.

* http://espn.estadao.com.br/futebolnacional/noticia/177627_TRIO+PALMEIRAS+CRUZEIRO+E+GREMIO+LIDERA+GRUPO+DE+INDECISOS+EM+RACHA+DO+C13

Resumo bem definido pelo Duke, hoje, no Super NotíciaTodo mundo achava que seria muito fácil, inclusive os jogadores do Atlético, segundo o próprio Tardelli em entrevista depois do jogo.

Com gol alvinegro logo aos seis minutos, a impressão de facilidade aumentou, mas o IAPE não estava morto e resolveu correr e dar trabalho.

Como diria o José Luiz Gontijo, o trio de arbitragem, foi “péssimo dos péssimos” (Andrey da Silva e Silva-PA, José Nilton da Costa e Francisco Machado Gaspar, ambos do PI), e ajudou o time maranhense nos dois gols, mas o futebol do Galo deixou muito a desejar.

Os detalhes do jogo estão no site da Placar:

“Atlético passa sufoco no Maranhão, mas vence o Iape e terá jogo de volta”

O Atlético teve muitas dificuldades na estreia pela Copa do Brasil, mas venceu o modesto Iape-MA por 3 a 1. A partida desta quarta-feira foi realizada no estádio Nhozinho Santos, em São Luís, e com resultado, além de não eliminar o jogo de volta, o Galo teve um tabu de cinco anos quebrado. Nas últimas cinco edições da competição, o clube sempre alcançou a vaga logo no jogo de ida, o que não aconteceu desta vez.

Os gols da partida foram marcados por Renan Oliveira, Diego Tardelli e Ricardo Bueno para o lado do Atlético, enquanto Vanvan, melhor jogador do Iape-MA, marcou os dois tentos da equipe do Maranhão. O classificado deste confronto vai enfrentar o Grêmio-SP, que eliminou o Iraty-PR, vencendo por 3 a 0 no interior paulista e revertendo a vantagem do jogo de ida que ficou 3 a 1 para os paranaenses.

Esta foi à primeira vez na história que Atlético e Iape-MA se enfrentam. O time maranhense está apenas em seu terceiro ano como clube profissional e é a primeira vez que disputa uma competição nacional. Eles conseguiram a vaga ao derrotar o JV Lideral na decisão da Copa União Maranhense 2010.

O Jogo – Quem pensou que o Iape-MA iria apenas se defender se assustou com a postura inicial da equipe maranhense, que partiu para cima do Galo. Logo aos três minutos, Pires arriscou um chute de fora área que desviou na zaga atleticana e quase enganou o goleiro Renan Ribeiro.

Mas aos seis minutos, no primeiro ataque do Galo na partida, o meia Renan Oliveira recebeu ótima assistência de Magno Alves, entrou livre dentro da área e com muita calma marcou o primeiro gol do Atlético nesta edição da Copa do Brasil. Os maranhenses não se intimidaram com o gol, e aos 14, depois de cobrança de falta pela direita, o arqueiro alvinegro Renan Ribeiro não conseguiu segurar, e Vanvan aproveitou para empatar o jogo para o Iape-MA.

Aos 18, nova tentativa dos donos da casa, mais uma vez com Vanvan, que driblou a defesa atleticana e bateu rasteiro no canto direito de Renan Ribeiro, que se esticou todo, mas a bola bateu na trave. O troco do Galo, veio aos 25, com o atacante Magno Alves, que arrematou de longa distância e levou perigo ao gol do Iape-MA.

Apesar de apresentar muita vontade, o Galo não conseguiu repetir as mesmas atuações das partidas anteriores pelo Campeonato Mineiro. Aos 38, depois de lançamento para área, Vanvan recebeu e mandou para as redes virando o jogo para os maranhenses. Os jogadores e a comissão técnica do Atlético reclamaram no lance pedindo impedimento, mas o árbitro José Nilton da Costa confirmou o gol.

O técnico Dorival Júnior cobrou uma mudança de postura da equipe para o segundo tempo, e o puxão de orelhas logo surtiu efeito. No primeiro minuto, Diego Tardelli recebeu passe de Ricardinho e saiu na cara do gol, o atacante finalizou na saída do goleiro para empatar o jogo.

Ainda sem mostrar tudo que sabem, os jogadores atleticanos melhoraram um pouco na partida, mas a equipe não estava concentrada no jogo. Mesmo assim, o Galo buscava o gol da revirada, aos 15, Zé Luís puxou o contragolpe e fez o passe para Leandro, que acionou Magno Alves, que esperou a passagem do lateral, que em velocidade chegou batendo, mas o goleiro Flaubert fez a defesa.

Após este lance, o Atlético acordou na partida, e passou a ditar o ritmo do jogo, aos 20, Tardelli quase marcou, mas o defensor maranhense salvou quase em cima da linha. Aos 31, Ricardo Bueno, que havia acabado de entrar, recebeu de Tardelli e girou com estilo antes de arrematar para o gol e fazer o terceiro do Galo na partida.

Após este tento, o Atlético continuou buscando o gol que daria a classificação, e aos 43, Neto Berola entrou livre na área e bateu forte cruzado, mas o arqueiro Flaubert operou milagre para garantir o jogo de volta, na próxima quarta-feira, na Arena do Jacaré.

FICHA TÉCNICA
IAPE-MA 2 x 3 ATLÉTICO

Local: Estádio Nhozinho Santos, em São Luís
Data: 23 de fevereiro de 2011, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Andrey da Silva e Silva (PA)
Assistentes: José Nilton da Costa e Francisco Machado Gaspar (ambos do PI)
Cartões amarelos: (Iape-MA) Robson, Hans Miller e Aldinho; Atlético, Zé Luís e Ricardinho

Gols:
ATLÉTICO: Renan Oliveira aos seis minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli, no primeiro minuto, e Ricardo Bueno, aos 31 minutos do segundo tempo
IAPE-MA: Vanvan, aos 14 e aos 38 minutos do primeiro tempo

IAPE-MA: Flaubert; Daniel, Hans Miller e Carlinhos; Arcinho, Pires (Aldinho), Uruca, Valbson (Hiltinho) e Bruno Paiva (Tica); Vanvan e Robson
Técnico: Paulo Fernando Cabrera

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Jackson, Werley, Réver e Leandro; Zé Luís, Serginho, Ricardinho (Wesley) e Renan Oliveira (Neto Berola); Magno Alves (Ricardo Bueno) e Diego Tardelli
Técnico: Dorival Júnior

* http://placar.abril.com.br/copa-do-brasil/iape/noticias/atletico-mg-passa-sufoco-no-maranhao-mas-vence-o-iape-e-tera-jogo-de-volta.html?utm_source=twitter&utm_medium=microblog&utm_campaign=twitter-abril