Blog do Chico Maia

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A nova versão do "Samba do crioulo doido" criado por Felipão e cia.!

Lembra da música “Samba do crioulo doido”? Do Sérgio Porto, 1968, tornada famosa principalmente nas vozes do Quarteto em Cy e Demônios da Garoa.

Se não lembra vale a pena recorrer ao Google e conferir a letra.

Tudo a ver com o momento da seleção brasileira.

O Nelson Roberto B. Junior comentou no blog:

* “Acabei de ler no site do Estadão que Fred pode ser punido pela FIFA e ficar fora das quartas. O motivo foi o entrevero na saída do gramado, no túnel do estádio no jogo contra o Chile. Alguns chegaram as vias de fato e Fred foi o pivô da confusão. O Rodrigo Paiva, chefe da imprensa do BR (esse cara tá mamando até hoje na CBF? é um arquivo vivo… )deverá ficar afastado um jogo. Chico vc tem informações sobre isso?
Outro assunto foi a reunião do Felipão com 6 jornalistas escolhidos a dedo e que papo esquisito foi esse do nosso treinador? Li agora no site do Cosme Rimoli e fiquei assustado.

Abs”

O Felipão realmente virou um “maria vai com as outras” e está aceitando coisas que jamais aceitaria antes. O medo de perder a Copa e insegurança em relação a tudo que está fazendo e que deverá fazer estão mexendo com a cabeça dele.

Mas, é aquela história: o que não vale é perder! Ganhando a Copa, será tratado como herói, grande comandante, inspirado na leitura do clássico “A Arte da Guerra”, que soube dar a virada na hora certa e bla, bla, bla…

Perdendo, toda a realidade aparecerá, inclusive a lembrança de que ele estava em franca decadência como treinador, e que foi o principal responsável pelo mais recente rebaixamento do Palmeiras.

Confira o relato do Cosme Rímoli:

ZORRA

* “O fracasso da reunião entre Felipão e seus jornalistas de confiança – expôs ainda mais seus jogadores, mostrou sua falta de convicção tática, levantou suspeitas sobre a Fifa. Vários tiros no pé…

Teresópolis…

A conta é simples. Há mais de 700 jornalistas credenciados. Felipão resolveu falar com seis. Escolheu a dedo para quem se queixar. Mais que os ‘eleitos’, ele queria os veículos de comunicação.

Seu assessor pessoal de imprensa, que só está na Copa com o crachá da Sportv – empresa da Globo -, tratou de ir atrás desse seleto grupo que tem o coração de Felipão. E os pegou sem a menor discrição. Os arrancava de onde conversavam com outros jornalistas. Puxava pelo braço. Dizia: “Vem, vem”.

Quando em uma Copa do Mundo se é arrastado pelo assessor de imprensa do treinador da Seleção, não se recusa. Fernandinho Fernandes da TV Bandeirantes, Oswaldo Paschoal da Fox e Rádio Globo, Juca Kfouri do UOL, Folha, ESPN e CBN, Luis Antonio Prósperi, do jornal Estado e PVC da ESPN.

A situação foi surreal. A conversa poderia ter sido combinada de maneira discreta. Mas foi acintosa, querendo mostrar quem importava para Felipão entre as sete centenas de jornalistas na Granja Comary. Deu margem a se acreditar que o resto não conta.

Depois de 20 minutos de conversa, o assessor busca alguém do Rio de Janeiro, do jornal O Globo. Foi cômica a cena. Maurício Fonseca se recusou a ir. Disse que a reunião já havia começado há muito tempo. O repórter Carlos Eduardo Mansur aceitou pegar a conversa na metade.

A estratégia não foi inédita. Em 2006, encurralado pelas críticas para a Seleção Brasileira, Parreira convocou também seis jornalistas com quem tinha bom relacionamento, e seus veículos, influência. Há muita chance de a ideia ser de Parreira para este encontro.

Tudo a partir daí ficou confuso para os próprios jornalistas. Encontraram Felipão, Murtosa e Parreira tensos. Com o trio pedindo palpites sobre o que estava de errado na Seleção. E o porquê de tanta cobrança. Cada convidado deu a sua versão.

Os jornalistas insistiram sobre o nervosismo do time. A falta de variação tática do time. Avisaram que o Brasil não era mais surpresa para nenhum adversário. E que era preciso parar com o choro dos atletas, que passava a imagem de descontrole, fraqueza.

Depois ouviram várias revelações que deveriam ser íntimas. O treinador disse que suas duas pilastras do time estão abaladas demais emocionalmente: Neymar e Thiago Silva. O questionamento já começa aí: por que expor peças tão fundamentais?

Afinal, era para manter segredo ou não. Dez minutos após a reunião, já estava em site o eixo central da conversa. Foi o sinal para o sexteto começar a trazer tudo à tona.

O que ganhou Felipão dizer que Thiago Silva não quer ficar marcado como capitão derrotado? E que carrega essa pressão desde a derrota do Brasil na Olimpíada de Londres? Isso não vai motivar o jogador.

Só serviu para lembrar os 694 jornalistas excluídos que o capitão da Seleção é uma pessoa já traumatizada. E por isso rezou, chorou e pediu para ser o último a cobrar pênaltis, depois de Julio César. Por medo de errar.

Dizer que ele e Neymar ‘viraram o fio’ emocionalmente é também expor o melhor jogador brasileiro. Permite a leitura que o camisa 10 de 22 anos não tem maturidade suficiente para a responsabilidade que exerce no time. Ou seja, as duas colunas do time não são sólidas.

Mais, Felipão teria dito que se pudesse, faria uma troca no time. Chamaria outro jogador que deixou de fora na lista dos convocados. Lucas? Ganso? Pato? Kaká? Alan Kardec? Imaginar o arrependimento fica por conta de cada um.

Mas há o outro lado. Que jogador é um peso morto entre os atuais 23? Alguém deveria sair para Scolari fazer a tal troca que não pode fazer. E aí, quais são os candidatos? A revelação é uma insanidade. Só traz mais insegurança a um grupo tenso demais…

SAMBA


Leia o texto completo no blog do Cosme:

http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/


Sufocos, prorrogações e pênaltis foram atrações especiais das oitavas de final

Os jogos das oitavas de final foram bons de tal forma que cheguei a torcer para que houvesse prorrogação e até pênaltis. Jogadores e seus comandantes passaram por uma prova geral: técnica, física e psicológica. E no conjunto, quem não preencheu a contento um ou mais destes requisitos estava condenado à eliminação. Como os melhores do mundo estão se enfrentando a quantidade de erros, individuais ou coletivos, é mínima, daí, tantos empates no tempo normal ou placares apertados.

Até um dos melhores ataques do mundo foi contido quando o sistema defensivo foi eficiente e não cometeu falhas, como no empate sem gols entre Argentina e Suiça, no Itaquerão. Só mesmo a genialidade de um Messi e a precisão de um Di Maria, na conclusão, para arrancar a vitória quando faltavam três minutos para o fim da prorrogação. Todas as seleções apontadas como favoritas passaram aperto nas oitavas, apesar de enfrentarem seleções consideradas pela imprensa como sendo da “prateleira de baixo.” Com grau semelhante de dificuldade; ninguém respirou aliviado depois dos enfrentamentos. Todos os embates foram resolvidos nos momentos finais.

BELGICA

Vitória belga na prorrogação sobre os Estados Unidos

O Brasil passou pelo Chile no desespero dos pênaltis, depois daquela bola no travessão no fim do jogo; a França penou contra a Nigéria, apesar da vitória no tempo normal; a Alemanha mais ainda contra a Argélia, e na prorrogação, tendo que se superar. A Holanda virou o jogo contra o México quando tudo parecia perdido e a Argentina foi aquele sufoco contra a Suiça, também na prorrogação.

As demais classificadas para as quartas de final não eram apontadas como favoritas, mas podem surpreender, como muitos previam. Antes de a Copa começar eu não acreditava na Colômbia e não esperava muita coisa da Bélgica. Costa Rica, nem pensar! A partir de agora é diferente, já que a sequência de jogos mostrou que principalmente os colombianos estão muito bem preparados e têm pelo menos três jogadores acima da média.

Destacam-se de forma especial na Colômbia: o goleiro Ospina, o lateral Cuadrado e este camisa 10 James Rodriguez, que provou ser, além de bom de bola, bom de cabeça. Personalidade de veterano, apesar de apenas 22 anos.

Será uma grande partida este confronto com o Brasil, já que os colombianos não são retranqueiros e saem para o jogo. Bola lá, bola cá!

JAMES

James Rodriguez, destaque da Copa até aqui entre os jogadores mais jovens

França e Alemanha farão o maior clássico das quartas e o vencedor enfrentará o Brasil ou a Colômbia na semifinal. Do outro lado, zebras à parte e em condições “normais de temperatura e pressão”, Holanda e Argentina devem passar pela Costa Rica e Bélgica, respectivamente, e se enfrentarem na outra semifinal. Outro clássico mundial seria o fechamento ideal para esta Copa, que está sendo ótima para o futebol de qualidade.


Mais um "Ufa!" e a Argentina chegou às quartas!

O sistema defensivo suiço foi quase perfeito!

Em jogos assim, só mesmo uma ou outra jogada genial para sair um golzinho salvador.

DIMARIA

Hoje, Di Maria, com assistência de ninguém menos que Messi!


Mesmo com policiamento recorde nas ruas, pais de jogador alemão foram assaltados em Recife

Os pais do Khedira sentiram na pele os riscos que todo brasileiro passam no dia a dia:

KEDIRA

Do Uol:

* “Pais de jogador alemão são roubados em PE”

Os pais do jogador alemão Khedira foram roubados por homens armados no Recife, antes da vitória contra os Estados Unidos, na última quinta (26), informou neste domingo (29) o jornal “Express”, de Colônia.

Segundo a publicação, Doris, 46, e Lazhar Khedira, 53, resolveram passear perto do hotel onde estavam hospedados na cidade quando foram abordados por dois homens em uma moto, um deles armado.

Os criminosos, ainda de acordo com o jornal, levaram carteiras, relógios, joias e celulares do casal. Questionado sobre o roubo, o técnico alemão, Joachim Löw, afirmou que o assalto não era um tema a ser abordado por ele.

Até a conclusão desta edição, ainda não havia informações sobre se as autoridades brasileiras foram avisadas sobre o roubo.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/173647-pais-de-jogador-alemao-sao-roubados-em-pe.shtml


Sem jogos da Copa, cidades começam reclamar

A realidade começa bater à porta novamente.

Da Folha de S. Paulo:

* “Sedes saem da Copa sem o ganho esperado”

Setores hoteleiros e de turismo de Curitiba, Manaus, Natal e Cuiabá reclamam do fraco faturamento durante Mundial

CIDADES

Curta permanência de turistas nas cidades que agora não têm mais jogos é uma das explicações apontadas

A Copa do Mundo passa de sua metade sem os grandes problemas anunciados, mas também sem os ganhos para quem planejava lucrar.

Esse é o balanço nas quatro cidades-sede que se despediram do torneio na semana passada e não receberão mais jogos do Mundial.

Curitiba, Manaus, Natal e Cuiabá comemoram a visibilidade alcançada e o “clima de Copa” da interação entre locais e turistas. Mas a corrente de recursos não veio.

“Foi o pior mês em 15 anos. Duas semanas praticamente sem passeio. Porque o torcedor veio ver o jogo, sair para beber e fazer festa”, reclama Luciano Amaral, 48, o “Pepeu do Buggy” -também conhecido como “bugueiro da Fifa” após apresentar, em vídeo, as atrações de Natal.

O setor hoteleiro, força da economia local, também não fechou a conta, apesar do aporte de norte-americanos (22 mil), mexicanos (12 a 15 mil) e uruguaios (11 a 12 mil).

“Queríamos 80% [de ocupação dos leitos] e chegamos a 70%”, disse Habib Chalita, da associação de hotéis.

Cuiabá também ficou no prejuízo nesse setor. “Vieram muitos mochileiros com dinheiro contado. Dormiam em qualquer lugar ou pagavam só uma diária”, disse Luiz Verdum, do sindicato de hotéis, bares e restaurantes.

Mas para uma cidade que aguardava o pior -a capital de Mato Grosso era um canteiro de obras a um mês do Mundial-, o sentimento é de alívio. Obras de última hora desafogaram o trânsito e não houve grandes problemas.

“Quem vive aqui sabe o que não foi feito, mas os turistas adoraram”, disse o historiador Alfredo Menezes.

PARA DEPOIS

Em Curitiba, o setor de serviços se saiu um pouco melhor -a ocupação de leitos ficou acima do previsto, bares elevaram o faturamento em 30%, e restaurantes, em 15%.

“O retorno de quem investiu vai demorar um pouco mais”, disse Marcelo Pereira, da associação de bares e restaurantes do Estado. “Não foi ruim, mas poderia ter sido um pouco melhor.”

Moradores de Manaus esperam atrair mais turistas após a “descoberta” da cidade por brasileiros e gringos.

Na prática, contudo, poucos ramos da economia local comemoram os resultados dos quatro jogos na cidade.

Bares e restaurantes, por exemplo, calcularam uma queda de 10% no movimento em relação ao mesmo período do ano passado.

“A Copa só foi boa para pontos turísticos e lugares consagrados. Restaurantes trabalharam por três anos para se qualificar e tiveram queda nas vendas”, lamenta Janete Fernandes, da associação do setor no Estado.

O tempo reduzido de permanência dos turistas foi uma das grandes queixas. A ocupação chegou a alcançar 93% nas partidas entre Itália x Inglaterra e EUA x Portugal -na sexta (27), era de 15%.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/173650-sedes-saem-da-copa-sem-o-ganho-esperado.shtml


Jogos das oitavas estão mais emocionantes e finalmente um bom exemplo das arbitragens

Com o clima de inverno de Porto Alegre, 14 graus na maior parte do jogo, era de se imaginar que a Alemanha não tivesse tanta dificuldade em passar pela Argélia. No primeiro tempo a supremacia foi africana que desperdiçou as melhores oportunidades, obrigando o goleiro Neuer a fazer grandes defesas. Na etapa final a Alemanha fez prevalecer a sua superioridade técnica, mas esbarrou num sistema defensivo argelino perfeito, e um goleiro muito seguro, que garantiu o placar em branco, levando o jogo para a prorrogação. Mesmo com 78% de posse de bola o time alemão não conseguiu chegar às redes e ainda tomou contra ataques perigosíssimos da Argélia.

Mais cedo a França também teve muito trabalho para eliminar a Nigéria e o placar de 2 a 0 não foi fiel ao nível de dificuldade enfrentado pela seleção de Didier Deschamps, que só se impôs depois que Griezmann foi colocado no lugar de Giroud, na metade final do segundo tempo. Junto com Valbuena, o motor do time, e com Benzema, que cresceu em campo com essa mudança, a França venceu e ficou aguardando o seu adversário que sairia do embate na capital gaúcha.

FRANCA

Interessante é que depois de tantas oportunidades perdidas no tempo normal, o primeiro gol alemão saiu no primeiro minuto da prorrogação, através de toque despretensioso do atacante Schuerrle, aproveitando jogada de Thomas Muller pela esquerda. A Alemanha já havia feito 26 finalizações contra oito da Argélia. Mesmo assim um jogo altamente perigoso para os alemães que enfrentaram um adversário que se multiplicava em campo.

As virtudes já tão decantadas da Alemanha foram exibidas contra a Argélia. Time disciplinado taticamente, que raramente erra passes e acima de tudo muito frio. Não perde o equilíbrio nem nos momentos de sufoco do adversário. Os argelinos se defendiam com 11, fechando todas as brechas por onde o time do Joachim Low poderia entrar. As jogadas ensaiadas não encaixavam. A opção foi explorar as jogadas pelas laterais, por onde saíram os gols.

MULLER

Thomas Muller não jogou bem mas deu o passe para o primeiro gol alemão

Os jogos das oitavas de final estão sendo marcados pela ousadia das seleções de baixa cotação em relação às candidatas naturais ao título. Vão para o “tudo ou nada”, e como têm bons jogadores e excelente condição física, vêm proporcionando ótimos jogos, como este Alemanha x Argélia que entrou para a história como um dos mais emocionantes da Copa.

Tecnicamente não dá para elogiar o grosso das arbitragens deste Mundial, muito pelo contrário. Mas um detalhe importante que os apitadores estão fazendo prevalecer das regras precisa ser copiado pelos árbitros brasileiros: o tempo extra, das paralisações está sendo acrescido à risca. No Brasil, raramente passam dos três minutos, mesmo quando a bola fica sem rolar durante 10. Honestidade com quem paga ingresso.


Uma foto que mostra o quanto a pressão está surtindo efeito na seleção brasileira!

Caso o Capitão da seleção do Felipão controle os próprios nervos pode ser que o time chegue lá, né!?

CAPITAO

Esta foto, capa do jornal Lance!, hoje, é emblemática!

Hein!?


Até ladrão brasileiro está dançando com os estrangeiros durante a Copa

Os bandidos estrangeiros que vieram para a Copa estão mais nos noticiários que os nossos, que andam sumidos durante do Mundial. Semana passada um ladrãozinho pé de chinelo brasileiro dançou ao tentar roubar o cordão de ouro de um inglês, no Rio.

Reportagem de O Globo:

* “Ex-jogador inglês persegue e imobiliza ladrão na Zona Sul do Rio”

Em tom de brincadeira, Chris Kamara disse que ‘foi mais fácil capturar um bandido do que marcar um gol em sua carreira’

LADRAO

O ex-zagueiro inglês e comentarista de futebol Chris Kamara, de 56 anos, perseguiu e prendeu um ladrão que, na manhã desta sexta-feira, havia furtado o cordão de seu cunhado, em Ipanema. Kamara estava de folga com o cunhado no Rio, depois de participar de ações publicitárias de patrocinadores britânicos junto à seleção inglesa. Ele revelou a história em seu perfil no Twitter, onde também postou fotos do episódio.

Após registrar queixa na 14ª DP (Leblon), o ex-jogador deu detalhes do caso. Segundo Kamara, ele e o cunhado caminhavam na pista junto aos prédios da orla quando o ladrão se aproximou.

— O rapaz passou pelo meio da gente, arrancou o cordão do meu cunhado e fugiu. Na hora, minha reação foi persegui-lo. Corri por cerca de 800 metros e consegui segurá-lo. Outras duas pessoas que estavam na praia me ajudaram a detê-lo até a chegada da polícia, que não demorou — contou Kamara.

O cordão do cunhado foi recuperado. O ex-jogador, conhecido por combater o racismo no futebol, disse que nunca tinha testemunhado um assalto antes, mas que considera que o episodio poderia ter ocorrido em qualquer lugar do mundo:

— A cidade está tranquila. Está policiada. Não tenho com o que me preocupar.

Segundo Kamara, o consulado britânico entrou em contato com ele e o advertiu, afirmando que ele não deveria ter perseguido o bandido, já que ele poderia estar armado. Mas, segundo o ex-jogador, que trabalha como comentarista esportivo da rede britânica Sky Sports desde 2000, o assaltante não portava armas.

Em tom de brincadeira, Kamara disse que foi mais fácil capturar um bandido do que marcar um gol em sua carreira. Ele acrescentou que ficou muito decepcionado com o desempenho da Inglaterra nesta Copa do Mundo, que ele considera uma das melhores da História. Kamara diz que, agora, vai torcer pelo Brasil.

Após o compromisso com os patrocinadores, o atleta decidiu vir ao Rio para assistir à partida deste sábado no Maracanã, entre Colômbia e Uruguai. Ele tinha a esperança de que a Inglaterra passasse para as oitavas de final, e comprou ingresso para esta data. Kamara, há três semanas fora de casa, retorna à Inglaterra logo após o jogo.
http://oglobo.globo.com/rio/ex-jogador-ingles-persegue-imobiliza-ladrao-na-zona-sul-do-rio-13044063#ixzz367hlez4n


Discurso furado do Felipão e a influência do clima nos jogos

A Holanda acabava de empatar e perguntei ao Dr. Antônio Bahia Neto, um dos grandes nomes da nova safra da cardiologia mineira, se os comandados do Louis Van Gaal agüentariam a prorrogação. Eram 39 do segundo tempo, depois de uma pauleira contra o México, que estava sabendo tirar proveito técnico e físico de jogar na América do Sul, ao nível do mar, temperatura acima de 30 graus e a umidade de Fortaleza, uma das mais belas e quentes do Nordeste brasileiro. Com as minúcias e ressalvas necessárias, Bahia mal terminava de explicar as dificuldades de um europeu dos países baixos nessas condições, quando Robben sofria o pênalti que faria a Holanda chegar aos 2 a 1.

Ufa! Estava salva a sequência da Copa, no que se refere à disputa entre europeus e sul-americanos nos Mundiais. Eles nunca ganharam um título em nosso continente.

Assim como foi salva a imagem de Luiz Felipe Scolari e comandados contra o Chile no sábado. O técnico Jorge Sampaoli foi embora indignado, dizendo que não merecia sair do Mundial dessa forma. Engano dele: se tivesse treinado melhor as cobranças de pênalti não teria sido eliminado. Talvez tenha faltado apenas esta circunstância ao excelente trabalho dele à frente da “Roja”.

HOLANDAHuntelaar comemora o gol de pênalti que classificou a Holanda.

Mas, mesmo salva, a imagem de Scolari e jogadores saiu gravemente arranhada e a suspeição quanto à superioridade deles entrou no lugar do título já ganho previamente nas palavras do treinador imediatamente à convocação dos 23 para este Mundial. Foram patéticas a cenas de Scolari perdido, entre o término do tempo regulamentar, a prorrogação e a cobrança das penalidades. Estava no rosto dele que não sabia o que fazer.

THIAGO

Thiago Silva

Saindo da sua discrição habitual, Parreira orientava jogadores e ao próprio treinador, enquanto o Capitão do time, zagueiro mais caro do mundo, Thiago Silva, sentado sobre a bola, chorava copiosamente e recebia força moral do reserva Paulinho. Que Capitão! Enquanto isso, o goleiro Victor “emprestava” ao companheiro Júlio César, o terço usado naquele mesmo gol na final contra o Olimpia, pela Libertadores ano passado.

A seleção brasileira pode embalar e ser campeã, mas está provado outra vez que a arrogância e mentiras não funcionam quando se deparam com um adversário minimamente qualificado dentro e fora de campo. E não satisfeito com o seu teatro fracassado, Felipão ainda quis se postar de vítima na entrevista coletiva depois do jogo, dizendo que estamos sendo “bonzinhos” demais com as seleções estrangeiras.

De forma surpreendente a Grécia ganhou a Eurocopa de 2004, em Portugal, sobre os donos da casa, comandados por Felipão, usando o mesmo estilo de jogo mostrado nesta Copa. Retranca, proveito de um erro mínimo do adversário e “goleadas” de 1 a 0 ou pênaltis. Eu pensava que a Costa Rica fosse atropelá-la, no tempo normal, mas nada do que foi feito contra o Uruguai, Inglaterra e Itália funcionou.


Tarde de Julio César e castigo à ruindade chilena nos pênaltis

No segundo tempo e prorrogação o equilibrio continuou, as mudanças feitas pelo Felipão não surtiram o efeito desejado e na prorrogação a situação se manteve inalterada. O nervosismo tomou conta dos dois times e a decisão nos pênaltis foi um reflexo disso.

JC

Foto: O Tempo

Os goleiros se destacaram e Júlio César se deu melhor, saindo como o grande nome da classificação. Durante os 90 minutos já fizera defesas salvadoras.