Blog do Chico Maia

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Tristeza pela morte do Domingos Costa e o primeiro Ouro no primeiro dia

Começo essa coluna lamentando muito a morte do Domingos Costa, dono da Vilma Alimentos; seu vice-presidente na empresa, Cezar Tavares e demais funcionários e pilotos que estavam com eles, no acidente aéreo ontem em Juiz de Fora.

Grande figura humana, Domingos era Conselheiro do Cruzeiro e por pouco não sucedeu a Zezé Perrella na presidência do clube. Amigo do Dr. Gilvan de Pinheiro Tavares, aplaudiu e apoiou a sua postulação ao comando do clube.

Infelizmente, como dizia o ex-atacante Dirceu, também morto precocemente em acidente, porém, de carro, no Rio de Janeiro, “vida que segue!”.

A tragédia com o Domingos deixou todos os mineiros da imprensa aqui em Londres chateados, mas pelo menos tivemos uma notícia positiva, no esporte, com a surpreendente conquista da medalha de ouro no judô, pela Sarah Menezes, categoria 48 Kg. Essa vitória tem um valor maior ainda porque é fruto do trabalho pessoal dela, na cidade natal, Terezina; fora de todas as listas de favoritas da imprensa brasileira, que só vê chances de medalhas em atletas da região sudeste, especialmente de São Paulo.

 

Guerreira

 

Sarah Gabrielle Cabral de Menezes não tem nenhum patrocinador público e recebe uma mixaria do “bolsa atleta”, do Ministério dos Esportes. Os maiores recursos para a sua manutenção e treinos, na Associação de Judô Expedito Falcão, do Piauí, são dos apoios oriundos da Sadia, Samsung, Embratel e Newland (rede de concessionárias Toyota), com presença no Ceará, Piauí e Distrito Federal.

Fico imaginando quantas “Sarahs Menezes” poderíamos ter em muitas outras modalidades no Brasil, caso o investimento na formação e preparação de atletas, do governo e entidades do esporte, fosse significativo.

 

Inversão

 

E pensar que o Comitê Olímpico Brasileiro – COB -, gasta R$ 23 milhões entre aluguel, montagem e manutenção só com uma “Casa Brasil”, durante o período de realização dos Jogos Olímpicos. Instalada na antiga sede da marinha britânica, às margens do Rio Tâmisa, numa das regiões mais nobres e caras da capital britânica, sob o pretexto de divulgar as coisas do Brasil e servir de palco para as entrevistas de atletas e dirigentes.

Tudo bem, mas não poderia ter um custo bem menor?

Querer mostrar os que não somos, para quê?

 

Jogo do poder

 

Só mesmo a vaidade e ânsia de se manter no poder dos dirigentes para poder explicar custos tão altos em empreitadas que poderiam ser evitadas, ou custar muito menos. O ideal seria privilegiar a formação de atletas, que além de inclusão social, tira jovens da zona de risco social em países com tantos problemas como o nosso.

Mostrar opulência só atende aos interesses pessoais dos dirigentes. Esta semana, por exemplo, o presidente do COB, Carlos Nuzman, foi eleito membro honorário do Comitê Olímpico Internacional.

 

Ciclo vicioso

 

Vivemos uma inversão de valores perversa na sociedade brasileira e o esporte é um dos carros chefes disso. A maioria absoluta dos dirigentes que assumem o comando quer se perpetuar no cargo de qualquer forma. Tornam-se ditadores dos seus feudos e curtem as mordomias e outras benesses desses cargos, distribuindo “pentes e espelhos” a apoiadores. Muitos entram pobres ou quebrados e ficam ricos.

É assim nas ligas amadoras, nos clubes profissionais e principalmente das federações e confederações nacionais.

 

Primeira classe

 

No mesmo voo que me trouxe de Lisboa a Londres vieram exemplos clássicos desse tipo de gente e situação que estou relatando. Presidentes de federações de futebol que ajudaram José Maria Marin a se firmar no cargo que era ocupado por Ricardo Teixeira, vieram como convidados do novo dono da CBF. Com suas acompanhantes, em primeira classe, falando alto, contando vantagens, rindo dos colegas de federações que ficaram “chupando o dedo” no Brasil e que não foram convidados porque não “ajudaram o homem” a se sentar na cadeira do antecessor.

CASABRASIL1

Pátio interno da Casa Brasil, com a bandeira brasileira em destaque e R$ 23 milhões em 20 dias
CASABRASILFACHADA

 

A entrada principal da casa Brasil, de frente para o Rio Tâmisa, área das mais caras de Londres

 

 

CASABRASIL2ROLLINGSTONES

 

No mesmo prédio da Casa Brasil está havendo exposição em homenagem aos 50 anos dos Rolling Stones

 

CERVEJAVONTADE

 

Cerveja é proibida nos estádios brasileiros, mas são muito consumidas nos estádios dos Jogos Olímpicos


Leituras de novos e velhos jornais

Sábado de muito sol em Londres e enquanto o metrô percorre as estações, até me deixar na “Temple”, ao lado da Casa Brasil, e do rio Tâmisa, vou lendo e-mail e passando pelos jornais de Minas e do Brasil, graças à internet móvel da Inglaterra, que funciona bem demais da conta e barata em relação ao Brasil.

Aqui, você compra um modem 4G e eles te prestam serviços 4G.

Vejam esse trecho da sempre ótima coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga.

Será publicada amanhã e ele acabou de enviar ao jornal, dando-me a honra da leitura em primeira mão:

* “Excesso de poder”

Me lembrei desses bons tempos, sem computador, internet e celular, pois acabo de me deparar com uma entrevista do ex-craque Tostão, ao jornal “Estado de Minas” no dia 04/12/06 e vejam o que ele disse à respeito da pífia campanha do Cruzeiro naquele ano, onde ganhou o estadual mas terminou em 10º lugar no Brasileiro, provocando indignação geral na sua torcida: “Eduardo Maluf,  que eu saiba, entende é de dinheiro, de fazer negócio. O Benecy trata de assuntos burocráticos. Quem é que faz o planejamento, que procura e que faz a seleção de jogadores? Quem contrata? O Perrella? O Perrella entende alguma coisa de futebol? O Perrella e o Maluf entendem alguma coisa de futebol? Não entendem nada, entende como qualquer torcedor entende. É por isso que estou falando que falta ao Cruzeiro alguém para selecionar atletas, ou seja, a deficiência hoje é não saber trazer o jogador certo”, disse.

Então, vejam que a situação de hoje no Cruzeiro, não é muito diferente  de seis anos atrás, agravada ainda pelo fato do clube sequer ter ganho  o Mineiro, pois o técnico Celso Roth declarou abertamente que as contratações feitas no início desta temporada foram ruins e que o clube estaria  “pagando caro por isso”.

Maluf foi embora para o rival Galo e os Perrelas também se mandaram, mas o Cruzeiro continua dando poderes  excessivos ao treinador, para definir contratações ou quem vai sair, quando o correto seria alguém do próprio clube dividir essa prerrogativa em partes iguais.

Um exemplo disso é o caso do zagueiro  Victorino, titular na seleção do Uruguai, mas por má vontade do treinador, sequer tem sido relacionado para o banco do reservas.

Concordo plenamente com o que escreveu o Tostão, pois é mesmo um absurdo dar carta branca e poderes discriminatórios aos treinadores, que não costumam esquentar direito o lugar, mas deixam prá trás heranças trágicas para os cofres do clube, verdadeiras barcas de jogadores que depois não são aproveitados pelo outro que chega para ocupar o cargo, formando um círculo vicioso sem fim.

Por falar em troca de treinador, até com uma justa indignação, Dorival Júnior na sua primeira entrevista como novo técnico do Flamengo, desmentiu que tivesse acertado com o rubro-negro  R$ 800 mil mensais, para ele e os auxiliares que leva a reboque, como fazem (quase) todos os colegas.  Com a expressão mais calma e serena que já se viu, Dorival disse que é “apenas” R$ 450 mil mensais.  Convenhamos: é ou não é uma irresponsabilidade, um escárnio, com o  dinheiro do clube, que aliás não pertence aos seus respectivos dirigentes. Talvez, por isso, façam isso sem nenhum escrúpulo.  Mas quem mandou botar os chamados “professores” em patamares de gênios da humanidade?

Aqui nestes grotões banhados pelo Rio Doce é comum a gente ouvir que “cachorro mordido de cobra tem medo até de lingüiça”. Mas não é preciso exagerar tanto, ao ponto de encarnar o “complexo de vira-latas” do grande Nelson Rodrigues, como li, vi e ouvi de colegas, que já estão prevendo um “complô” armado no eixo Rio-SP para derrubar o Galo. Ficamos assim: o árbitro Antônio Morais, que anulou dois gols legítimos do Galo na vitória de 2 a 0 sobre o Santos na quinta-feira é ruim, muito fraco. E, seu assistente Roberto Braatz, que é muito bom, estava numa noite ruim. Nada mais do que isso.

Hoje, o Galo vai ao Engenhão no Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense, um jogo-chave para as pretensões de ambos visando a conquista do título. Seja quem for o árbitro irá sofrer fortes pressões, mas até prova em contrário, nem de longe penso em armação  para favorecer os cariocas. Galo e Flu têm times de sobra para vencer a partida e o apitador está sujeito a errar  e favorecer qualquer um dos dois lados. Isto só vai acabar de fato quando a dona  FIFA decidir  usar prá valer os recursos tecnológicos, a fim de resolver os lances duvidosos principalmente de impedimentos.”

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São opiniões do Fernando e do Tostão, com as quais concordo com a maioria, porém, discordo dessa de que o Perrella e o Maluf não entendem de futebol.

O problema do Perrella é que ele entende mais ainda de bons negócios para ele e resolveu deixar o Cruzeiro de lado, passando a cuidar da política e da sua vida pessoal, em seus últimos anos como presidente.


O Santos foi quem perdeu pro Galo, e a verdade verdadeira do Duke!

O gente boa Wagner A. Soares enviou o seguinte e-mail: 

“Chico,

lendo sua coluna hoje relembrei alguns fatos que vi nas duas últimas transmissões (quarta e quinta).

Após o jogo do Vasco os profissionais da vênus platinada repetiram (só contei até 10): o Vasco é líder, o Vasco é líder. Um verdadeiro mantra!

Ontem ao final do jogo do Galo os destaques na mídia da Globo foram ínfimos e o narrador Jota Júnior ao repassar aos resultados da rodada disse que o fulano ganhou de beltrano, etc, etc, e o Santos perdeu para o Atlético,  ou seja não foi o Atlético que ganhou do Santos.

Realmente ridículo.

Um abraço e tome umas Guinness aí por mim.”

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O Wagner tem toda razão, mas o Duke, em sua charge de hoje, também tem:

DUKE

No Super Notícia


Lições de Londres

Tão impressionante quanto ao espetáculo mostrado para o mundo inteiro pela TV, é o funcionamento perfeito da estrutura de bastidores dos Jogos Olímpicos. Nessa abertura oficial, os pronunciamentos; desfiles das delegações, até o show principal, a sintonia entre as milhares de pessoas e até os animais participantes do espetáculo é inacreditável.

O exemplo de organização começa na chegada do público, a partir do meio dia, através de todos os meios disponíveis de transporte.

Cinco barreiras de fiscais e seguranças separam o público até os portões do Parque Olímpico. A partir do desembarque do metrô, ônibus ou trem, só passa quem tem o ingresso ou a credencial do Comitê Organizador. Dessa forma não há tumulto, principalmente porque o público já tinha sido avisado de antemão dessa exigência.

Um bom exemplo para ser copiado por nossas autoridades, nos clássicos do nosso futebol.

Vem aí um Cruzeiro x Atlético pelo Brasileiro e já se discute se haverá as duas torcidas no Estádio Independência ou se vamos continuar sendo submetidos a esse absurdo da não convivência civilizada entre as pessoas, por causa da preferência clubística de cada um. Estamos vivendo nos últimos anos um retrocesso inaceitável, e calados, São imposições descabidas.

Nessa organização olímpica os ingleses estão mostrando mais uma vez, que competência e determinação são fundamentais para o exercício da autoridade e é isso que tem faltado em Minas, no que se refere ao futebol e aos baderneiros que estão se impondo sobre o poder do estado.

Cada coisa no seu devido lugar; horários cumpridos com rigor; limites de espaços para cada um e direitos sendo respeitados, como devem ser. Ou então que o braço da autoridade, através da lei faça que se cumpra. Assim, Londres realiza a sua terceira Olimpíada; fez uma festa espetacular ontem na abertura, com a participação efetiva de todos os seus ícones, políticos, esportivos e culturais.

Para o mundo copiar, aumentando a responsabilidade do Brasil que tem a incumbência de realizar os próximos Jogos, no Rio em 2016.

O avanço da tecnologia proporciona que cada abertura de Olimpíada ou evento do gênero supere a anterior. Em 2008 Pequim encantou o mundo com a festa no Ninho dos Pássaros. Quatro depois Londres deixou a impressão que os chineses estavam brincando de teatro amador. A diferença fundamental foi a interatividade dos cenários, atores e figurantes com as quase 80 mil pessoas presentes ao Estádio em Londres.

Todas as cadeiras tinham dispositivos para a participação da plateia, que era monitorada a cada ato.

De uma forma ou de outra, todos que estavam no estádio fizeram parte do espetáculo. Acendendo e apagando lâmpadas, ajudando a subir e descer bandeiras e cantando os tradicionais sucessos britânicos populares e clássicos, estrategicamente preparados para essa festa. As imagens exibidas nos telões gigantes se confundiam com a realidade, inclusive na chegada da Rainha Elizabeth, que foi buscada no Palácio por ninguém menos que “James Bond”.

E assim foi também com as outras personalidades escaladas para essa abertura.

Com uma boa experiência que tenho, de sete Copas do Mundo e essa quinta cobertura de Olimpíada, nunca presenciei nada igual, antes e durante o espetáculo. Quanto ao “depois”, só na próxima coluna, pois o horário me obrigou a enviar essa antes do encerramento, que ainda previa muitas surpresas, depois do desfile das delegações participantes dos Jogos.

A partir de hoje é com os atletas e as incontáveis perspectivas de quebra de recordes e conquistas de medalhas que entrarão para a história.

ENFERMEIRAS

Atrizes momentos antes da entrada em cena na abertura oficial

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Os soldados do exército britânico só sorriem quando fotografados ao lado de belas mulheres

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Essas são atrizes e figurantes que participaram da abertura

VOLUNTARIA

Esta é a imagem que melhor expressa Londres’2012 até agora: sorrisos e gentileza


Meteorologia inglesa também falha e dia começou chuvoso

A meteorologia inglesa falhou até aqui em suas previsões para o período dos Jogos Olímpicos.

Ela previa tempo chuvoso e frio, antes e depois da abertura, que seria em um dos poucos dias de sol e calor em Londres neste fim de mês.

Pois o dia da abertura oficial chegou e amanheceu chovendo e com temperatura de 18 graus, ao contrário do que ocorreu até ontem, quando o sol nascia por volta das seis da manhã e os dias inteiros eram de calor, com temperatura perto dos 30 graus. 

A solenidade vai começar às 17 horas, horário de Brasília com duração prevista de três horas, contando com a presença de mais de 100 chefes de estado no estádio Olímpico, inclusive a presidente Dilma Roussef.

Os ingleses fazem mistério quanto a detalhes, mas sabe-se que o beatle Paul McCartney vai participar e haverá apresentações baseadas em peças de William Shakespeare, além, da presença da Rainha Elizabeth.

Ontem o futebol masculino estreou com vitória de 3 x 2 sobre o Egito e volta a jogar domingo, às 15 horas, horário brasileiro, em Manchester, contra a Bielorrúsia, que também venceu na estreia, 1 a 0 sobre a Nova Zelândia.

Os principais concorrentes do Brasil ao ouro olímpico não começaram bem: o Uruguai venceu com dificuldade a Arábia Saudita, de virada, por 2 x 1; o México empatou com a Coreia do Sul em 0 a 0, e a Espanha foi a grande decepção, ao perder de 1 x 0 para o Japão.


De grão em grão o Galo vai enchendo o papo!

As mídias de cariocas e paulistas tratam o Atlético agora do mesmo jeito que sempre fazem quando algum clube fora do “eixo” faz mais sucesso que os de lá: minifúndios!

Não sei como estão os jornais impressos deles nesta manhã, mas pelo que estou vendo na internet, o Galo está recebendo o tratamento que o Cruzeiro teve no Brasileiro de 2003, quando foi campeão de forma impecável, e na Libertadores de 2009, quando decidiu a Libertadores e os jogos finais não foram transmitidos para todo o país.

Inter e Grêmio sofrem mais ainda com isso, já que têm sido mais presentes, nos últimos anos, em grandes decisões.

O portal Globo.com destacou com letras garrafais hoje: 

Fla não sai do zero contra a Portuguesa na estreia de Dorival

e embaixo, com letras pequenas: 

“Atlético lidera, e Santos cai para a zona de risco”

Fazer o quê, né!?

Tem é que ganhar e cavar os devidos espaços na mídia, como bem pregava o Magnus Lívio de Carvalho, então presidente do América, quando o clube tinha tratamento pífio da imprensa de Belo Horizonte. 

Estou postando este texto às 2h50, em horário de Brasília, 6h50 em Londres, por isso faço a ressalva que, possivelmente, o “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo dará tratamento honesto ao Atlético e poderá até mostrar um dos gols da vitória sobre o Santos nas manchetes de abertura, principalmente porque o Chico Pinheiro está lá.

Apesar de quê, este telejornal é, normalmente, mais justo e seus redatores e apresentadores têm mais profissionalismo e têm consciência que estão falando para o Brasil inteiro e não apenas para a província de São Sebastião. 

Não vi os gols anulados pelo paranaense Antônio Denival de Morais, que foi auxiliado pelos conterrâneos dele Roberto Braatz, que é até da Fifa e José Carlos Dias Passos, mas não integro àqueles que acham que já há uma conspiração para segurar o Atlético, mas todo cuidado com os homens do apito é pouco. Seja de onde for. 

Casa cheia, 20.418 pagantes, festa antes, durante e depois do jogo, faço minhas as palavras do repórter Sérgio Utsch, do SBT: fiquei com uma inveja danada de quem estava no Independência! 

Agora vem aí o Fluminense, concorrente direto, na casa dele; mais uma barra pesada! 

E muito pertinentes as palavras do Ronaldinho depois do jogo, na entrevista coletiva, sobre a importância da torcida, sobre o Fluminense e sobre a forma do time de encarar todos os jogos: 

“A torcida do Galo é apaixonada. Não sabia que era tanto assim. Para mim, está sendo uma surpresa muito legal. Então, chegar no Galo e poder dar alegria ao torcedor está sendo muito bom. 

Um jogo, para dizer a verdade, de um ponto. Temos que respeitar e saber valorizar um empate fora de casa, contra um concorrente direto. Campeonato Brasileiro não é para sair correndo como louco para ganhar tudo. Não é assim que funciona. Temos que saber jogar essas partidas e, estando na liderança, esse ponto é bem-vindo. Vamos respeitar o adversário, mas sem fugir do nosso estilo de jogo. 

Em todo jogo a gente entra como se fosse uma final. Nosso time não tem mistério. São jogadores simples, que sofreram com a ameaça de cair por dois anos, e que agora quer fazer algo diferente. A gente sempre lembra disso antes dos jogos. A gente valoriza essas vitórias de agora”.

GAUCHOSuperesportes

 

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Atlético-MG 31 12 10 1 1 25 8 17 86.1
2 Vasco 29 12 9 2 1 20 11 9 80.6
3 Fluminense 25 12 7 4 1 22 8 14 69.4
4 Grêmio 24 12 8 0 4 17 10 7 66.7
5 Internacional 22 12 6 4 2 18 11 7 61.1
6 Cruzeiro 20 12 6 2 4 15 13 2 55.6
7 São Paulo 19 12 6 1 5 17 15 2 52.8
8 Botafogo 17 12 5 2 5 21 17 4 47.2
9 Ponte Preta 16 12 4 4 4 15 15 0 44.4
10 Flamengo 16 12 4 4 4 15 17 -2 44.4
11 Corinthians 15 12 4 3 5 13 13 0 41.7
12 Náutico 13 12 4 1 7 16 24 -8 36.1
13 Sport 13 12 3 4 5 13 19 -6 36.1
14 Coritiba 12 12 3 3 6 21 26 -5 33.3
15 Bahia 11 12 2 5 5 11 18 -7 30.6
16 Palmeiras 10 12 2 4 6 12 14 -2 27.8
17 Portuguesa 10 12 2 4 6 7 15 -8 27.8
18 Santos 10 12 1 7 4 7 11 -4 27.8
19 Atlético-GO 8 12 2 2 8 12 25 -13 22.2
20 Figueirense 8 12 1 5 6 13 20 -7 22.2

* Globoesporte.com

E sobre a arbitragem o Duke disse tudo…

DUKE

… hoje, no Super Notícia!


Globo não dará moleza à Record dessa vez

A presidente Dilma Roussef visitou hoje o Centro de Imprensa do Parque Olímpico e os estúdios da Rede Record, onde foi recebida até pelo dono, Bispo Edir Macedo. Depois foi conhecer também a Casa Brasil, espaço para divulgar o Rio de Janeiro.

Deveria divulgar o Brasil todo, já que, do custo de R$ 23 milhões por 15 dias, R$ 19 milhões saíram dos cofres da União. 

Olhos da cara

Apesar de muitíssimo bem servida de serviços públicos de transporte, Londres tem frota gigante de táxis, e eles se destacam pelas cores, nada uniformes ou convencionais, a não ser os tradicionais, pretos, modelos clássicos. Muitos são patrocinados e pintados nas cores dos patrocinadores, o que dá um colorido todo especial às vias londrinas.

Quem se dispõe a andar de táxi é porque está com muita pressa ou dinheiro sobrando, pois qualquer corrida, por menor que seja o trecho, custa os olhos da cara.

Varando a noite

Uma corrida de táxi, beirando 10 Km, não custa menos de £ 30, quase R$ 100,00.

Normalmente o metrô de Londres funciona até 00h30, mas a partir de hoje, até o fim dos Jogos, o funcionamento será de 24 horas.

Bicicleta é um meio de transporte muito usado também e as ciclovias cortam quase toda a cidade, que é muito plana, o que favorece a quem gosta de pedalar.

Coincidentemente vi um acidente envolvendo ciclista, ontem. Eu estava dentro de um ônibus com destino ao Parque Olímpico, quando o pedaleiro se esborrachou na traseira do veículo.

Machucou pouco e o socorro foi em cinco minutos.

 

CICLISTAFERRADOCiclista machucou pouco no acidente, mas a assistência foi imediata

 

ONIBUSDEDOISANDARES
Os tradicionais ônibus de dois andares servem a toda a população e não apenas a turistas
TAXISCOLORIDO
Táxis patrocinados dão colorido todo especial à cidade
ORIENTADORA
Informação e bom humor dos voluntários é não faltam em Londres

Record e Casa Brasil recebem visita da D. Dilma, mas a Globo avisa que a moleza acabou

Dia belíssimo de sol em Londres e a Dona Dilma Roussef dando um passeio, depois de ser recebida pelo Primeiro Ministro inglês ontem.

Hoje ela está visitando os estúdios da Rede Record, e irá também conhecer a Casa Brasil, espaço para divulgar o Rio de Janeiro.

Deveria divulgar o Brasil todo, já que a maior parte do dinheiro para bancar essa fortuna sai dos cofres da União.

 

A Record é detentora exclusiva dos direitos de transmissão e está com uma equipe de quase 400 credenciados para cobrir os Jogos.

Que essa turma curta bastante, pois a Globo já mandou recado que “acabou”; é a “saideira”, dessa vitória que ela obteve sobre a emissora dos Marinho, de ficar com o Pan do ano passado e Londres’2012.

A Globo não perderá mais nenhuma disputa de grandes eventos e já mostrou a sua fúria ano passado, quando detonou com o Clube dos 13 e “tratorou” quem se atreveu a ameaçá-la de perder o Brasileiro para a própria Record.

A Rede TV entrou de gaiata e ninguém a levou a sério quando foi anunciada como “vencedora” da licitação.

Coitada; não paga seus compromissos; atolada em dívidas trabalhistas e com fornecedores e ainda se aventurou numa briga dessas!

 

E nessa própria Olimpíada, a Record não terá o refresco que teve da Globo em Guadalajara ano passado. Ao invés de ignorar, como fez com o Pan, a poderosa está jogando pesado com a cobertura do Sportv, que tem os direitos para transmitir na TV paga e o investimento está sendo alto.

Mandou até o Galvão Bueno para cá. Ele vai transmitir a abertura, do Estádio Olímpico e apresentará dois programas semanais.

E queiram ou não, a presença dele no microfone é audiência garantida. Com Londres’2012, a Globo pretende turbinar a audiência do Sportv e mostrar à Record que a brincadeira acabou.

Na TV aberta a Olimpíada também não será ignorada, como no Pan. A Globo firmou parceria com a também poderosíssima BBC de Londres e tem um “exército” de técnicos, equipamentos e jornalistas para produzir farto noticiário e documentários, que serão exibidos ao longo da programação durante o dia.

Além de Globo, Sportv e Record, também o SBT, a Band e o ESPN estão cobrindo com equipes próprias os acontecimentos em Londres.

Inclusive o SBT com o nosso conterrâneo Sérgio Utsch, excelente repórter, que já foi da Globo Minas, Globo SP e contratado alguns anos pelo SBT nacional.

Certamente o telespectador vai ganhar, pois poderá optar pelos melhores profissionais que estão incumbidos dessa cobertura e escolher à vontade, inclusive dando notas para os bem informados, desinformados e chutadores.


A rodada do Brasileiro que começou ontem e termina hoje

Este post seria publicado bem de manhã, mas a internet resolveu dar um trabalho extra hoje e só agora resolvi o problema.

Não vi o jogo, mas em qualquer circunstância, Cruzeiro e Corinthians é jogo cujo resultado pode ser considerado normal a favor de qualquer um; ainda mais quando se joga na casa do adversário, como nessa derrota azul, ontem.

O Campeonato Brasileiro apresenta surpresas a cada rodada, por isso, todo cuidado que o Atlético tomar esta noite contra o Santos será pouco.

Mesmo com tantos desfalques e mal na tabela de classificação, o Santos é o Santos, ainda mais com Muricy Ramalho no comando.

Quem poderia prever que o Atlético-GO, tido como “morto”, golearia o São Paulo?

Ou o Coritiba, que vinha mal, virar em cima do Náutico, em Recife, vencendo por 4 x 3?

O Vasco continua na cola, determinado, time com bom conjunto. Venceu o clássico com o Botafogo, e hoje, seca o Atlético, para tentar permanecer na liderança.

O Figueirense é que parece estar mesmo a caminho da degola; perdeu outra em casa, agora para o Inter.

O Fluminense era o único invicto até então e perdeu essa virgindade para o Grêmio, no Olímpico. Esse time do Luxemburgo é outro perigo; tende a continuar crescendo, pois tem ótimo elenco e treinador idem.

Dorival Junior não ficou 48 horas desempregado e já assumiu o Flamengo, que deve detonar com a Portuguesa, esta noite no Engenhão, e a vitória já será creditada pela imprensa do Rio à “presença” do novo treinador no estádio, que “mexeu” com os brios do time.

Interessante foi a saída do Joel Santana da Gávea: chorou de novo, igual quando saiu do Cruzeiro. Possivelmente usou até as mesmas lágrimas! Mas o dinheirão da multa rescisória, um dia estará no bolso!

Ney Franco já começa a enfrentar a ira da torcida do São Paulo que o chama de “Ney Fraco”.

Na Série B, lamentável que a contraprova do teste antidoping do goleiro Rodolfo, do Atlético-PR tenha dado positivo e ainda por cima por consumo de cocaína. Um bom goleiro, muito ágil; tomara que não seja por causa de estimulantes extra preparação física. 

Faltando três jogos, desta noite, a classificação do Brasileirão, do Globoesporte.com 

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Vasco 29 12 9 2 1 20 11 9 80.6
2 Atlético-MG 28 11 9 1 1 23 8 15 84.8
3 Fluminense 25 12 7 4 1 22 8 14 69.4
4 Grêmio 24 12 8 0 4 17 10 7 66.7
5 Internacional 22 12 6 4 2 18 11 7 61.1
6 Cruzeiro 20 12 6 2 4 15 13 2 55.6
7 São Paulo 19 12 6 1 5 17 15 2 52.8
8 Botafogo 17 12 5 2 5 21 17 4 47.2
9 Ponte Preta 16 12 4 4 4 15 15 0 44.4
10 Corinthians 15 12 4 3 5 13 13 0 41.7
11 Flamengo 15 11 4 3 4 15 17 -2 45.5
12 Náutico 13 12 4 1 7 16 24 -8 36.1
13 Sport 13 12 3 4 5 13 19 -6 36.1
14 Coritiba 12 12 3 3 6 21 26 -5 33.3
15 Palmeiras 10 11 2 4 5 12 12 0 30.3
16 Santos 10 11 1 7 3 7 9 -2 30.3
17 Portuguesa 9 11 2 3 6 7 15 -8 27.3
18 Atlético-GO 8 12 2 2 8 12 25 -13 22.2
19 Figueirense 8 12 1 5 6 13 20 -7 22.2
20 Bahia 8 11 1 5 5 9 18 -9 24.2

Atlético tem 18 jogadores em 13 times diferentes na série A do Brasileiro

Interessante a observação do Vinícius Versiani, do Rio, sobre jogadores revelados pelo Atlético:

“Caro Chico,

dado que merece divulgação. Fiz uma pesquisa rápida nos elencos de todos os times da Série A do Brasileiro e segue abaixo uma lista de jogadores revelados no Galo ou que se projetaram para o cenário nacional no Galo e que são até titulares em suas equipes. Sinal que algo de bom tem sido feito no Galo nos últimos tempos:
Atlético Fake: Eron e Wesley;
Palmeiras: Márcio Araújo;
Corinthinas: Leandro Castan (esse já foi embora);
Grêmio: Werlei e Gilberto Silva;
Sport: Cicinho e Jheimy;
Santos: João Pedro;
Vasco: Tiago Feltri e Eder Luis;
Bahia: Mancine;
Coritiba: Lincoln;
Náutico: Kim;
Ponte Preta: Nikão e Enrico;
Portuguesa: Lima;
Fluminense: Rafael Moura.
São 18 jogadores em 13 times diferentes da série A do Brasileiro, muito significativo.
Abraço.

Rio de Janeiro – RJ