Blog do Chico Maia

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Falhas infantis e absurdas levam o América a mais uma derrota

Foto: twitter.com/AmericaFC1912

Fazia um bom jogo, saiu na frente, gol do Benítez, tomou gol de empate, se abateu com a falha do Alê. Mas, graças à grande atuação do Benítez, sempre ele, cresceu de novo e fez o segundo gol, por meio do Mastriani. Daí a pouco, o meio e a defesa deixaram Togni chegar perto da área sem ser importunado. Ele acertou um belo chute e empatou. Aos 21 do segundo tempo, Alê, um dos mais importantes jogadores do Coelho cometeu um erro infantil ao cruzar a bola dentro de sua própria área, coisa que jogador nenhum nunca deve fazer e aprende isso no infantil. Julian Lopes interceptou e fez 3 a 2.

Lamentável. E praticamente, adeus à Sul-americana 2023.


Jogaço do Atlético, com destaque especial para Paulinho, Igor Gomes e Eduardo Coudet

Foto: twitter.com/Atletico

Pra quem gosta de estatísticas, foi um massacre do Galo: 72% de posse de bola, de muita intensidade e excelentes defesas do goleiro Bento.

Tinha que ser assim mesmo, pois o empate seria péssimo resultado. O paranaense fez o previsto, de esperar o Galo e partir para o contra ataque. E desse jeito, abriu o placar, aos seis minutos do segundo  tempo, quando Everson falhou ao soltar uma bola nos pés do Alex Santana. Um minuto antes, Hyoran chutou na trave adversária.

Aos 19 Eduardo Coudet mostrou serviço com três substituições: Igor Gomes entrou no lugar de Hyoran, Saravia no de Mariano e Patrick no de Rubens.

Aos 23 Igor Gomes tabelou com Hulk e este com Paulinho, que fez empatou, inflamando a massa, aumentando a pressão. E, aos 42, quando  parecia que terminaria no 1 a 1, Igor Gomes bateu falta pela esquerda, Paulinho se antecipou ao goleiro Bento e de cabeça virou.

Vitor Roque, maior esperança do CAP, foi bem marcado e não viu a cor daa bola. Substituido nno intervalo pelo Cuello.

Vitória do Galo, merecida e animadora, pois o time fez mais um grande jogo e passou confiança à torcida.

Interessante a visão de cada um sobre um time e um jogo de futebol. Vejam como pensamos diferente, o Serginho M M Oliveira e o Stefano Venuto Barbosa.

Sergio MM Oliveira

Chico, assisti outro jogo. Galo mal escalado, os titulares q entraram só salvou o Paulinho. Hulck foi anulado pelo nosso conterrâneo TH, Hyoram parecia nunca ter jogado como profissional, Everson falhou feio…
Viramos com a tradição de time raçudo. Minha visão com todo o respeito por opiniões diferentes. Vamo q vamo! Abraço

 

Stefano V Barbosa

Com Allan e Arana é o melhor time do Brasil.

***

Divergir é salutar, ainda mais quando se discorda sem ofensas. Tenho preguiça de quem agride a quem tem opinião diferente. Obrigado ao Serginho, que está sempre por aqui, e ao Stefano, idem.


Reação firme de Vinicius Junior desde os primeiros ataques contra ele, finalmente está surtindo efeito

Fez o mundo do futebol, a parte omissa da imprensa e autoridades públicas acordarem e se mexerem.

Me lembro quando caiu o avião da Chapecoense e daquela comoção geral mundo afora. Me lembro também do que escreveu o Milton Neves no twitter: “Solidariedade tem data de validade”. As semanas começaram passar, a comoção diminuiu e as famílias das vítimas até hoje brigam na justiça para receber o que têm direito. Os anos se passaram e agora o que era comoção virou lembrança a cada dia 28 de novembro, data da tragédia naquele 2016.

Em 2014 torcedores do Villareal jogaram bananas no gramado, em direção ao Daniel Alves. O então lateral do Barcelona pegou uma, comeu, bateu o corner e a vida seguiu. Gesto muito aplaudido, que funcionou como um “tô nem aí”. Mas o racismo continou na Espanha e mundo afora, só aumentando, diante da passividade e omissão de quem deveria agir com rigor.

Agora, Vinicius Junior está dando uma aula de como reagir e exigir de verdade que o racismo seja combatido. Desde a primeira agressão sofrida partiu pra cima, pôs a boca do mundo e enfrentou os bandidos. A fúria dessa laia contra ele só aumentou, inclusive em manifestações na imprensa espanhola e de alguns dirigentes do futebol deles contra o jogador.

Como bem disse o conterrâneo jornalista Renato Alves, lá em Brasília: “Fazendo história. Ele vai mudar alguma coisa. Tenha certeza. Um menino de 22 anos, dando aula de responsabilidade social em muita gente.”

No estádio do Valência foi demais, e a reação do Vinícius na mesma proporção. Tanto que virou assunto diplomático, com manifestação oficial do governo brasileiro.

Aí, o governo espanhol se mexeu. Hoje foram presos quatro bandidos que puseram aquele boneco imitando o jogador, num viaduto em Madri. Os principais jornais do país, dois deles, que estavam mais pra racistas do que para a razão, desceram do muro e o pau está cantando.

Vamos ver como será a sequência.

O Globo, de hoje, soltou uma boa reportagem sobre o assunto:

“Caso Vini Jr.: ‘Não basta não ser racista, tem que ser antirracista’, estampa o jornal Marca, um dos maiores da Espanha”

Publicação que acompanha capa no site afirma que ‘questão já transcende o panorama futebolístico e mancha a imagem da Espanha a nível internacional’

Um dos principais jornais esportivos da Espanha, o diário Marca estampa na capa de sua versão impressa desta terça-feira uma frase marcante na luta contra o racismo: “não basta não ser racista, tem que ser antirracista”. Na publicação que acompanha a capa no site apenas dois dias após as acusações de racismo por parte da torcida do Valencia contra o brasileiro Vini Jr., o jornal afirma que a “questão já transcende o panorama futebolístico (um reduto onde ainda surgem flagelos que não são permitidos em mais nenhuma área) e mancha a imagem da Espanha a nível internacional”. (mais…)


Libertadores e Sul-americana. Atlético x paranaense às 19 no Mineirão; América x Defensa, 21 no Horto. Vencer ou vencer!

Foto: twitter.com/Atletico

É claro que o Eduardo Coudet sabe que o colega Paulo Turra vai mandar o time dele jogar no estilo “boca de bode”, como diria o saudoso repórter Paulo Roberto Pinto Coelho. “Fechadinho fechadinho”, explorando os contra ataques. Então, é ficar esperto, mas sem abrir mão de atacar, porque a vitória é obrigatória.

Mais tarde, 21 horas, tem o América pela Sul-americana e as redes do Coelho informam que ainda há ingressos à venda:

“Nação Americana, a venda on-line de ingressos para o jogo contra o Defensa y Justicia-ARG iniciou às 14h de domingo! GARANTA SEU INGRESSO E VENHA APOIAR MUITO O #COELHÃO NA


Bruno Rodrigues e Henrique Dourado estão em débito. Opinião de três entre quatro cruzeirenses. E Cuiabá não é tão “baba” assim!

Foto: twitter.com/Cruzeiro

Marlon Brant

“Chico Maia, bom dia meu conterrâneo. Resultado péssimo dos péssimos, um concorrente direto a luta pelo nosso campeonato, perder para o Cuiabá foi lastimável. Se ganha somava-se mais três pontos e vai distanciando da area do perigo. Nem a tal “vice liderança” me importava, o negocio será sempre somar o maior número de pontos e chegar logo as 45. Henrique Dourado não tem nenhuma chance de ser titular, retirar o Wesley que vinha bem, não justifica. O Bruno acha que é o dono do time, todas quer chutar, achando que vai fazer sempre e o Pepa teve o dia dele de Professor Pardal. A sequencia é dura, Flamengo, seu time e o Bahia. Vamos ver o que var dar, mas a vitória ontem era imprescindível. Ainda acredito que vamos virar a primeiro turno entre os 10 e fica mais próximo de conseguir o nosso único e primeiro objetivo. Saudações!!!! Mas que o gramado está um pasto, isto está !!!!!”

 

José Neto Sobrinho

“Fala sério. Culpar gramado? Pepa já tá “pezzolano”? Jogador de futebol tem a maior mordomia, vive na maciota e ele diz que eles estão estafados? Henrique Dourado é bisonho. Bruno Rodrigues tá se achando uma junção de Messi, Mbappé, Neymar, Cristiano Ronaldo e Vini Jr. Menos, rapá. Faltou bola, atenção e humildade; não dá pra ficar inventando moda. Tem jogador já fazendo hora extra. O Tal Wesley, fominha é uma decepção. Paro por aqui pra não ficar mais chateado. Será que o time já deu o que tinha que dar? Sei não…”

 

Raul Otávio da Silva Pereira

“O Cabuloso não jogou bem e culpar o gramado é uma bobagem.

O time pareceu cansado e sem forças para tentar amassar o Cuiabá. Me pareceu também que o banco de reservas ofereceu poucas opções para uma mudança de desempenho durante o jogo.

Paciência. Continuam faltando 31 pontos.”

 

Márcio Borges

“Como o Raul em seu comentário, também senti o time cansado e sem opções. Fruto de um elenco limitado. Mas está é nossa realidade. Disputaremos meio de tabela com muito sofrimento. A lamentar o fato de mantermos em campo o Dourado. Muito mas muito ruim. Não ganha uma bola, não chuta a gol, enfim, um a menos em campo. Vamos que vamos, segue o baile…”

 

E tem atleticano cutucando:

Fernando Chaves

“E teve um deslumbrado aqui do blog, que chamou o Cuiabá de “baba”, quando o Galo ganhou de 4 X 0 lá.”


Cruzeiro perde para o Cuiabá e prefere culpar o gramado como justificativa

Gol do Deyverson aos 36 minutos do primeiro tempo. Time não foi bem, muito diferente dos outros jogos até aqui sob comando do Pepa. Mas os jogadores entrevistados após a partida preferiram culpar o gramado ao invés de reconhecer que não fizeram por merecer outro resultado, e que o Cuiabá mereceu.

Opinião de quem conhece, como o Procópio Cardozo, ex-treinador:

@procopiocardozo “Cruzeiro hoje me lembrou o time de 2020.”

 

Jornalista Orlando Augusto

@orlandoaugusto2 “Gente…o que acontece com o time do Cruzeiro. Alguém tem explicação? Então me conta. Modéstia parte entendo de futebol mas ta difícil entender o que está acontecendo. Não salva um sequer”

 

Jornalista Luciano Dias

@jornlucianodias “Disparado o pior jogo do Cruzeiro sob o comando do Pepa. E o técnico tem parcela de culpa. O Henrique Dourado não tem condições nenhuma de ser titular. Muito menos ficar em campo a partida toda. E o Wallisson não pode ser reserva. Tipo de derrota que esfria qualquer empolgação.”

 

E parte da imprensa concorda:


@SuperesportesMG “
Em gramado ruim da Arena do Jacaré, Cuiabá surpreende e vence o Cruzeiro de Pepa! A Raposa termina a rodada na quinta colocação, atrás do Atlético.”


A diferença que fazem jogadores acima da média: Hulk no Galo, Luís Suarez no Grêmio

Hulk e Suárez têm 36 anos de idade. O atleticano faz 37, dia 25 de julho. Mesmo tão rodados fazem diferença demais no futebol brasileiro.

O técnico Eduardo Coudet poupou vários jogadores, sábado, contra o Coritiba, visando o jogo contra o paranaense pela Libertadores. Se deu bem. O time venceu de virada. Mas Hulk jogou o tempo todo e foi importantíssimo, como sempre.

Se alguém deveria ser preservado no Atlético atualmente, é ele. Nessa maratona de jogos, é arriscado demais escalá-lo em todos. E quando não joga ou não está em um bom dia, nada feito. O Galo não funciona.

Impressionante como um único jogador faz diferença em um time de futebol. Caso do uruguaio Luís Suarez no Grêmio. Tem resolvido jogos que se apresentam como impossíveis. Assisti o passeio gremista sobre o Internacional: 3 x 1. Suarez só não fez chover, marcando gol e dando assistências.

O problema é que essa dependência costuma ser fatal em momentos decisivos, quando contusões e cartões batem à porta.

Foto: twitter.com/Gremio


América teve coragem para mudar, saiu da lanterna, mas tem companheiros perigosos na zona da degola, como o Corinthians

twitter.com/AmericaFC1912: “O meia Breno marcou seu primeiro gol com a equipe profissional e foi eleito o destaque do jogo com mais de 50% dos votos!”  Foto: Gabriel Morais/Mourão Panda /América

O técnico Wagner Mancini mandou a campo o time que pretende usar na sequência do Brasileiro, cheio de jogadores da base. Na quarta-feira a rapaziada venceu o Internacional pela Copa do Brasil e nesta 7ª rodada do Brasileiro, o Fortaleza, 2 a 1.

Tem que manter este embalo para sair da zona do rebaixamento e ficar bem longe de lá, pois os concorrentes diretos são “peixes grandes”. O Coelho é o 18º colocado com quatro pontos, tendo abaixo apenas o Coritiba, que tem dois. Acima, com um ponto a mais, o Corinthians, que não está dando mostras de reação. Dois pontos acima, primeiro fora da zona da degola, está o Vasco e o Internacional, com três pontos a mais. São times que têm poder de reação, dentro e fora de campo. Os demais são velhos conhecidos do Coelho nesse campeonato à parte: Bahia, Goiás, Cuiabá e Bragantino.


Indignação que merece ser compartilhada com todo cidadão e cidadã de bem, pagadores de impostos

Ilustração: medium.com/@gabrielvieira_414/os-três-poderes-no-brasil-499e04ac494a

A primeira postagem de hoje é do Julio César Ramos, comentarista dos mais antigos aqui do bllog, e não é sobre futebol. É um desabafo contra o estado das coisas no Brasil, em todas as instâncias em todas as esferas públicas, desde que Cabral aportou em nossas praias. Esta semana a Câmara Federal anistiou os partidos políticos que fizeram mau uso ou não prestaram contas do tal fundo partidário, que por si só já é uma aberração.

Agora, essa, motivo da justa indignação do Julio César nesta manhã de sábado:

‘Augusto Aras cria beneficio aos procuradoes. 10 dias de folga ppr mes.
Os já tantos beneficios financeiros e juridicos pras muitas categorias de servidores estaduais e federais (incluindo forças armadas) é um escarnio.
País serio nenhum do mundo tem a coragem de destinar orçamento pra isso que acontece nesse bananal chamado Brasil.
PIB nenhum suporta tanto privilegio.”

Instituto CORRE PRA VER assina parceria com cooperativa de saúde de BH, para pessoas com deficiência visual

Guia Elan César e guiado Willian Nascentes – Foto Júlia Lanari/Nitro Imagens

Parabéns ao Corre Pra Ver e para a Unimed/BH. Obrigado à Marcela Carvalho pelas informações:

* “O Instituto CORRE PRA VER, que tem como objetivo proporcionar a prática de corrida e caminhada para as pessoas com deficiência visual, atuando como ponte entre elas e guias voluntários, acaba de firmar patrocínio com a Unimed-BH. Esse é o primeiro grande patrocínio assinado pelo Instituto, que foi criado em 2020 e que hoje abrange 171 pessoas no total, dentre elas 56 guiados e 115 guias.

A presidente e fundadora do Instituto CORRE PRA VER, Flávia Mucci Carvalho Pinheiro, conta sobre a importância do patrocínio da cooperativa para ampliar a atuação do Instituto. “A nossa expectativa para essa parceria é ganhar mais visibilidade e reconhecimento, por ter o nome do Instituto Corre Par Ver vinculado a uma empresa tão forte e importante como a Unimed-BH”. É com o apoio da cooperativa que Flávia acredita que o Instituto ganhará força. “No futuro, esperamos poder atender a demanda de ainda mais pessoas com deficiência visual, que residam não somente em Belo Horizonte, mas também em outros lugares do Brasil”, acredita a fundadora.

O diretor de Mercado da Unimed-BH, Garibalde Mortoza Jr., afirma que parcerias como essa estão em total acordo com a política de governança da cooperativa. “Há muitos anos a Unimed-BH patrocina grupos de corrida da capital mineira e também eventos de incentivo à prática de atividade física. Apoiar o CORRE PRA VER faz parte do nosso compromisso com a pauta ESG, pois é um exemplo de iniciativa que promove a diversidade, permitindo que a prática de esporte chegue a todos os públicos”, explica. O diretor declara ainda que a Unimed-BH vem caminhando de forma alinhada com os princípios da responsabilidade social e com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente o ODS nº 3 e ODS nº 10, que preveem a promoção da saúde e bem-estar e a redução da desigualdade.

Foto: Julia Lanari /NITRO

O oftalmologista e cooperado da Unimed-BH, Cláudio Augusto Junqueira de Carvalho, é um dos idealizadores e apoiadores do Instituto CORRE PRA VER desde o início e fala com orgulho sobre a iniciativa. “Sou corredor e há um tempo conheci a Flávia Mucci, diretora do Instituto, e o Anderson de Souza Coelho, atleta paralímpico mineiro. Os dois tinham um sonho que é ter o grupo de guias para as pessoas com cegueira. Juntos, criamos o CORRE PRA VER”, relata. O oftalmologista também fala sobre os benefícios da corrida para esse público. “Como oftalmologista conheço os impactos que a baixa visão e a cegueira trazem para autonomia e qualidade de vida das pessoas com a deficiência. A prática de esporte vem justamente para proporcionar o bem-estar, aliado a aquisição de habilidades. Por isso, considero de grande importância esse projeto que dá a oportunidade de pessoas com baixa visão praticarem alguma atividade física, além de promover a inclusão social”, conclui o oftalmologista.

COMO FUNCIONA O INSTITUTO (mais…)